O Vice-Presidente do Governo dos Açores reafirmou, na ilha Terceira, a convicção de que se sente hoje, claramente, a “inversão dos fatores” que conduziram à “conjuntura adversa que vivemos nos últimos seis anos”.
Sérgio Ávila, que falava quinta-feira na cerimónia de inauguração da ExpoTerceira, revelou alguns indicadores que, nos Açores, refletem essa realidade e fundamentam a sua opinião.
“Nos últimos três meses registou-se um aumento de 23 por cento no número de veículos novos vendidos na nossa região”, afirmou, acrescentando que “nos últimos 12 meses esse aumento atingiu os 17 por cento”.
Outro dado revelado pelo Vice-Presidente do Governo foi o do índice de vendas de produtos alimentares, que subiu 4,5 por cento nos últimos cinco meses, em relação ao ano passado.
Por outro lado, ainda no que se refere ao emprego, o governante realçou que, segundo o INE, “o último trimestre foi o trimestre em que o emprego mais cresceu em relação aos últimos 18 anos”, frisando também que, ainda no último trimestre, se verificou “a maior variação positiva homóloga dos últimos cinco anos e meio”.
Para o Vice-Presidente do Governo, muito positivo é igualmente o facto de, este ano, já terem entrado “561 novos projetos de investimento privado no âmbito do sistema SIDER, o que representa um investimento proposto pelas empresas de 189 milhões de euros e a criação líquida de 1.428 postos de trabalho”.
Na sua intervenção, referiu também a criação de quatro novas empresas por cada uma que encerra a sua atividade nos Açores, salientando que essa dinâmica, conjugada com “o aumento de 13 por cento de investimento público no próximo ano” e com a entrada em funcionamento do próximo Quadro Comunitário de Apoio, pode, “sem entrar num estado de euforia”, assegurar uma retoma progressiva.
Segundo Sérgio Ávila, será “uma retoma que irá demorar algum tempo, mas, efetivamente, uma retoma da nossa atividade económica que gere maior riqueza e mais emprego”.
Para o Vice-Presidente, a retoma “será tanto mais rápida quanto maior for a confiança que os consumidores e os investidores tiverem na nossa Região” num futuro próximo que “não será fácil”, a exemplo dos tempos que até aqui se viveram.
DL/Gacs
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