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Frederico Sousa defende acesso condicionado à lagoa do Fogo

© CM LAGOA
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O vice-presidente da câmara municipal da Lagoa, Frederico Sousa, reconheceu a necessidade de reorganizar e disciplinar o acesso e permanência à serra de Água de Pau, nomeadamente ao miradouro da lagoa do Fogo, e com o menor impacto ambiental possível.

O autarca esteve presente na audição da comissão de assuntos parlamentares, Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CAPADS), na delegação da ALRAA, no âmbito do projeto de resolução que “Recomenda ao governo regional a implementação de um sistema de acesso ao miradouro e pontos de interesse da reserva natural da lagoa do Fogo e áreas limítrofes, por shutle preferencialmente elétrico, em sistema hop on hop off”.  

Nesse âmbito, Frederico Sousa defendeu que se deve implementar uma solução de cariz sazonal e experimental, tendo em conta que, a realidade entre maio e outubro é distinta do resto do ano, pelo que a edilidade julga ser mais adequado optar por uma solução experimental, no próximo verão, que pode passar por um sistema de shutle, preferencialmente elétrico.

Por seu turno, para a época baixa do ano, o edil considera que se devia priorizar uma solução de controlo de acessos com portagens virtuais, junto aos Remédios, mais precisamente perto da Casa da Água e junto à Caldeira Velha, sendo fácil controlar as viaturas que sobem e que descem nos dois pontos (Lagoa e Ribeira Grande), solução que poderá coexistir todo o ano.

Nesse sentido, será necessário definir o número máximo de viaturas que poderiam estar estacionadas e a circular, e em caso de lotação, seria possível fechar o acesso à entrada de novas viaturas, nomeadamente com o auxílio de uma barreira automática ou uma sinalização um semáforo. Toda a solução poderia, igualmente, estar ligada a uma aplicação móvel que daria aos visitantes a carga no momento da visita e tempo de espera para subirem à serra.

Frederico Sousa elencou, igualmente, que em relação a um eventual centro interpretativo, o mesmo deve ser substituído por soluções digitais moveis e/ou com recurso às infraestruturas existentes como a Casa da Água, nos Remédios ou pelo próprio OVGA – Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores, na Atalhada.

DL

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