A Secretária Regional da Solidariedade Social afirmou que o microcrédito é uma “oportunidade que se oferece a todas as pessoas que, antes de mais, não baixam os braços perante as dificuldades, não deixam de ter sonhos, porque são pessoas lutadoras”.
“Este tipo de empréstimo destina-se a pessoas desempregadas, pessoas que vivem com dificuldades financeiras e que não têm acesso ao crédito bancário”, frisou Piedade Lalanda, que falava numa ação subordinada ao tema ‘Microcrédito: Uma medida para a Inclusão Social’.
Piedade Lalanda assegurou o apoio dos técnicos e também o suporte financeiro, salientando que, “apesar de ser um empréstimo, é o Governo da Região quem assegura o pagamento dos juros dos empréstimos bancários”.
Para a Secretária Regional, este mecanismo de apoio pode ser considerado como “uma medida de inclusão social”, uma vez que pode “reforçar a autonomia financeira de quem não tem emprego e vive com dificuldade”.
Por outro lado, Piedade Lalanda salientou a importância desta medida de apoio económico para quem pretende criar o seu próprio posto de trabalho.
Esta medida envolve empréstimos no máximo até 20 mil euros, que se destinam a “concretizar uma ideia de negócio, através da criação de uma micro ou pequena empresa”.
Na Região Autónoma dos Açores, esta medida de apoio à criação do próprio emprego existe desde julho de 2006, tendo até abril deste ano recebido cerca de 500 candidaturas.
A gestão do microcrédito envolve vários departamentos do Governo dos Açores, nas áreas da economia, do emprego e da solidariedade social.
A medida do microcrédito é de abrangência regional, sendo que a Agência de Microcrédito, coordenada pelo Instituto de Segurança Social dos Açores e dinamizada pela Cresaçor, enquanto entidade parceira, assegura o acompanhamento a todos os projetos considerados elegíveis, independentemente da sua localização geográfica.
DL/GaCS
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