O Vice-Presidente do Governo dos Açores anunciou, esta quinta-feira (dia 03), que a emissão obrigacionista lançada pela Saudaçor, com o aval da Região, teve uma procura por parte dos investidores 1,8 vezes superior ao montante proposto aos mercados internacionais.
Sérgio Ávila falava numa conferência de imprensa conjunta com o Banco Finantia, entidade responsável pela operação, que registou forte procura.
Este facto, aliado às condições vantajosas apresentadas pelos investidores internacionais, levou à decisão de colocar nos mercados 100 milhões de euros, em vez dos 65 milhões inicialmente previstos.
Com esta operação, destinada a amortizar outros empréstimos da Saudaçor com taxas de juro mais elevadas, foi gerada uma poupança anual estimada em cerca de dois milhões de euros.
Sérgio Ávila sublinhou que esta operação, a primeira de uma entidade pública portuguesa “após o colapso do sistema financeiro internacional de 2009”, envolvia riscos, mas frisou que havia “confiança na credibilidade externa da Região” e o êxito da operação, que se veio a verificar, permitiria abrir portas para “retomar acesso a financiamento sem ser através do sistema bancário”.
O Vice-Presidente considerou este aspeto “essencial”, frisando que “retomar o financiamento fora do sistema bancário liberta a disponibilidade dos bancos para o apoio às empresas e às famílias”.
Nesse sentido, salientou que esta operação permitiu obter financiamento “para substituir outros empréstimos, a custos mais baixos”, bem como “aferir a nossa credibilidade junto dos investidores internacionais”.
DL/Gacs
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