“Quando comecei a mergulhar era tanto o peixe no fundo do mar que quando vínhamos para a superfície ficávamos inebriados. Nos últimos anos, deixei de mergulhar porque ia para o fundo para ver pedras e peixe miúdo de fundo. Houve uma degradação brutal do fundo do mar”. As palavras são de Luís Resendes, mergulhador há 45 anos. É desde essa altura que mergulha com escafandro, um equipamento de proteção de mergulho com um icónico “capacete” que permite mergulhar a grandes profundidades.
Luís Resendes não tem dúvidas de que a pressão da atual procura pelo peixe, associada à industrialização da pesca tem causado danos irreparáveis. “Os nossos fundos do mar estão a ficar completamente desertos. A tendência de quem faz mergulho é ir para onde tem peixe ou ainda tem algum peixe. Porque...
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