São treze as forças políticas que se apresentam às eleições legislativas regionais dos Açores, a 16 de outubro pelo círculo de São Miguel.
Nas próximas eleições regionais, o círculo de São Miguel elege 20 deputados para a Assembleia Legislativa dos Açores, mais um do que em 2012.
O aumento do número de deputados a eleger por São Miguel deve-se ao crescimento do número de eleitores na maior ilha do arquipélago, que, comparativamente às eleições de há quatro anos, tem mais 2.819 eleitores inscritos, passando de 124.387 para 127.206 eleitores.
Das várias listas apresentadas várias são as que apresentam candidatos do concelho de Lagoa, e alguns deles em lugares elegíveis.
Assim, nas listas do Partido Socialista, encabeçada por Vasco Cordeiro, surge Susana Goulart Costa, atual vereadora na Câmara Municipal de Lagoa e membro da Assembleia Municipal.
Assim, nas listas do Partido Socialista surge Susana Goulart Costa, atual vereadora na Câmara Municipal de Lagoa e membro da Assembleia Municipal.
Ao Jornal Diário da Lagoa disse ter aceite este desafio para poder continuar a prestar um serviço público. “Desde há alguns anos tenho sentido esta motivação de me dedicar à causa pública. Estive ligada à Assembleia Municipal de Lagoa, tendo sido presidente durante dois anos, atualmente sou vereadora não executiva na autarquia. E o que me leva a aceitar a envolver a estes cargos é contribuir, dentro das minhas limitações, para o desenvolvimento da Lagoa, ou seja, a prestação das causas púbicas”.
Avançar para um cargo regional, diz que é uma honra, uma vez que irá permitir, não só defender os interesses da ilha no seu todo, assim como todo o arquipélago.
Por outro lado, nesta entrevista Susana Goulart Costa recorda que, a nível de organização social, existem duas áreas fundamentais, saúde e educação. São pilares, reforça.
“É com a educação que se consegue desenvolver o emprego, o empreendedorismo, o desenvolvimento das empresas, sendo a educação uma ferramenta fundamental para se avançar e conseguir o desenvolvimento de áreas como tecnologia, das ciências, do turismo”.
Segundo referiu, na área da educação existem desafios que estão a ser diagnosticados, e é importante haver esse diagnóstico, quer do pré-escolar até à Universidade, esta última à qual está ligada há já 25 anos.
“É preciso saber as dificuldades e os méritos da escola pública e é importante fazer o diagnóstico de quais são as grandes fragilidades do ensino público nos Açores, mas também os méritos, porque existem excelentes professores, há projetos dentro das escalas que são excecionais.”.
Suzana Goulart Costa recorda que a Escola Secundária de Lagoa tem sido um exemplo de referência a nível de projetos e de envolvimento dos alunos em grandes programas internacionais.
A candidata socialista diz que é preciso fazer a ligação entre as questões que precisam de maior atenção e potenciar aquelas que já estão em rampa de lançamento, para poderem ir mais longe, sendo de resto um dos seus interesses a defender nos próximos quatro anos.
Tudo isto a par das questões da cultura, do património, dos museus, dos projetos de turismo cultural, sendo estes também questões de interesse, e neste caso diz ser importante reforçar a importância do património e da cultura.
“Precisamos de oferecer, a par do turismo de natureza e ambiental, um turismo cultural de qualidade. Temos 500 anos de historia, temos um potencial imenso para atrair um turismo de qualidade sendo importante fazer com que as questões de turismo de paisagem e de natureza sejam alicerçadas pelo reforço do turismo de cultura que nos Açores faz todo o sentido”, rematou.
Surge ainda na lista do PS Frederico Sousa, atual Diretor Regional da Solidariedade Social.
Ao nosso jornal, defendeu que a experiência que teve como Diretor regional da Solidariedade Social foi extremamente gratificante e enriquecedora o que o leva a acreditar num projeto como o do partido socialista, e num executivo que conseguiu perceber com rigor, disciplina o peso da responsabilidade de representar os açorianos.
Segundo Frederico Sousa, “é uma honra voltar a fazer parte das listas do PS, sempre na perspetiva, não pelo que foi feito, mas pelo que ainda falta fazer. Acredito no projeto, nas pessoas que compõem esta lista e na extrema confiança de que os açorianos irão reconhecer o trabalho desenvolvido nos últimos quatro anos”.
O candidato lagoense reforça que esta é uma área difícil e que tem de ser trabalhada de forma articulada com outros departamentos, no caso da saúde, educação, habitação. “Trata-se de uma área uma abrangência muito grande, que lida diretamente com instituições, mas também com famílias, e nessa perspetiva tem de haver uma abertura e um rigor muito grande e essencialmente poder trabalhar com toda a comunidade, com todas as forças vivas, quer sejam elas públicas ou privadas”.
“É sem dúvida uma área extremamente exigente e difícil, mas também se fosse fácil não tinha tanto interesse”, reforçou.
DL
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