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“Luso-Brasilidade Musical” chega aos Açores

Novo livro do jornalista e escritor Ígor Lopes visa “desvendar a influência da música na Ligação entre Brasil-Portugal”. Obra será lançada dia 3 de outubro, às 18h00, na Livraria Letras Lavadas, com o apoio da Direção Regional das Comunidades; José Andrade apresenta o livro; O músico brasileiro Williams Maninho Nascimento fará uma participação especial

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“Uma junção de forças em prol da luso-brasilidade”. É desta forma que o jornalista e escritor Ígor Lopes classifica o seu mais recente livro-reportagem “Luso-Brasilidade Musical – A influência da Música na Ligação entre Brasil-Portugal”.

A obra, realizada pelo Governo Federal do Brasil, leva o selo da Fundação Nacional de Artes (FUNARTE), e é fruto de um projeto que pretendeu celebrar os 200 anos de Independência desse país sul-americano.

A Livraria Letras Lavadas, em Ponta Delgada, Açores, abre as portas, dia 3 de outubro, pelas 18h00, para receber o autor e os seus convidados. A obra será apresentada pelo diretor Regional das Comunidades do Governo dos Açores, Dr. José Andrade. O evento terá a participação especial de Williams Maninho Nascimento, músico brasileiro imigrado no arquipélago.

Este novo trabalho de Ígor Lopes destaca as relações culturais entre os dois países, tendo a música como elo central. O livro examina o papel da música lusófona na construção de uma identidade cultural compartilhada entre Brasil e Portugal. Nas 255 páginas desse projeto literário, Ígor Lopes explora como a música, desde o fado e o samba até as influências contemporâneas, tem sido uma força de integração, criando diálogos culturais que transcendem fronteiras geográficas e históricas. A aposta recai em entrevistas a nomes que moldaram o tom das relações no campo artístico e musical, nos dois países.

No seio da pesquisa que dá corpo a este novo livro, editado em 2022/2023, há referências à cooperação cultural e musical, um retrato do movimento associativo português no Brasil, a imponência do fado, a integração promovida pelo samba, estudos sobre a vida e obra de nomes como a fadista portuguesa Maria Alcina, o compositor Alcino Correia, o cantor Roberto Leal, a exuberância de Carmen Miranda, entre outros casos que marcaram a agenda artística luso-brasileira.

O prefácio é assinado por Ricardo Cravo Albin, musicólogo brasileiro, considerado um dos maiores pesquisadores da Música Popular Brasileira, autor do Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira e responsável pelo Instituto Cultural Cravo Albin. Há ainda a participação de entidades e autoridades entre os dois países irmãos, e referências à cooperação cultural e musical e um retrato do movimento associativo português no Brasil.

“O lançamento desta obra é sempre um bom momento para estar junto de portugueses, brasileiros, luso-brasileiros, lusodescendentes e amantes da lusofonia e da cultura, num convívio com essas comunidades no Brasil e no mundo, envolvendo, sempre, claro, diversas autoridades do Brasil e de Portugal. E, nos Açores, não será diferente. Espero poder conectar o povo açoriano à essa história comum em torno da música”, disse Ígor Lopes.

Obra passou pelo Brasil e por Portugal continental

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Em Portugal, este livro-reportagem foi apresentado ao presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, durante a Festa do Livro de Belém, em Lisboa, em 2024 e 2025. Passou também pela Biblioteca Municipal António Salvado, em Castelo Branco, e pela Feira do Livro de Lisboa, este ano e no ano passado.

Em solo brasileiro, o livro esteve junto do público no Rio de Janeiro, em Vitória, Olinda e São Paulo.

“O objetivo destes lançamentos é promover um melhor diálogo entre os cidadãos residentes no Brasil e em Portugal, incentivando o espírito colaborativo entre os dois países. Escrever “Luso-Brasilidade Musical” foi uma jornada de redescoberta das profundas ligações que unem Brasil e Portugal por meio da música”, finalizou Ígor Lopes.

Por sua vez, o Diretor Regional das Comunidades, num texto que escreveu para integrar este livro, refere que “a música é um instrumento determinante da cooperação cultural”, porque “a sua linguagem universal motiva cumplicidades entre diferentes geografias”. José Andrade considera que “a histórica relação Açores Brasil é disso um exemplo bem afinado”, constatando que “a música atravessou o Atlântico, nos dois sentidos, em sucessivos movimentos migratórios”.

A participação é gratuita e deve ser confirmada pelo e-mail: livraria@letraslavadas.pt

Mais informações e marcações de entrevistas podem ser solicitadas pelo mesmo e-mail acima.

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