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A família Eleutério e o legado de cuidar da saúde em São Miguel

O projeto da família Eleutério começou na Lagoa em 1975 pelo Odontologista Luís Eleutério. Hoje, com uma equipa de cerca de 30 colaboradores e junto dos filhos dá-se continuidade à missão com duas clínicas em São Miguel, apostando na qualidade, expansão de áreas médicas e proximidade ao cliente

Pedro e Maria João Eleutério © DL

Na porta de entrada da clínica médica, há algo que não se vê logo à primeira vista, mas que se sente: uma história de família feita de trabalho, missão e um forte sentido de continuidade. É ali, entre a Lagoa e a Ribeira Grande, que a família Eleutério tem vindo a construir muito mais do que um negócio.

À conversa com o Diário da Lagoa (DL) estiveram a Nutricionista Maria João Eleutério, de 43 anos, e o Médico Dentista Pedro Eleutério, 47 anos, ambos naturais da Lagoa e representantes da segunda geração de um projeto familiar dedicado à saúde. A história remonta ao pai Luís Eleutério e a 1975, ano em que se abriram as portas da primeira clínica dentária da família na Lagoa – A Clínica Dentária de Lagoa. Luís Eleutério, 74 anos, também natural da cidade, iniciou o seu percurso profissional aos 18 anos, na área da prótese dentária, e recorda: “Em 1975 estabeleci-me por conta própria, exercendo funções de cirurgião dentista”. Posteriormente, obteve a carteira profissional de Odontologia, profissão que continua a exercer “com muita dedicação e empenho”.

Hoje, o legado iniciado por Luís é continuado com orgulho pelos filhos Pedro, Maria João e Luís Eleutério, o filho e irmão mais novo, com 42 anos, e juntos tornam possível dar continuidade a esta história de constante crescimento e evolução.

“Fui quase criado dentro da clínica”, conta Pedro. “O meu avô ia buscar-me à escola e deixava-me lá. Eu assistia às consultas do meu pai e percebi muito cedo que era aquilo que queria fazer. Nunca tive dúvidas”.

As duas unidades de negócio da família

Instituto Médico e Dentário Eleutério resulta da expansão para a Ribeira Grande e está aberto desde 2010 © DL

O legado da família Eleutério expandiu-se para a Ribeira Grande através do Instituto Médico e Dentário Eleutério, aberto desde 2010. “O projeto da Lagoa nasce dos nossos pais, mas este da Ribeira Grande nasce dos filhos”, referem Pedro e Maria João, sócios-gerentes da empresa, demonstrando que “a ajuda dos nossos pais foi fundamental para que este projeto se tornasse realidade e, desde o início, tivemos a sorte de contar com trabalho constante”.

Para além da Medicina Dentária, o Instituto é constituído por outras especialidades como a Cardiologia, Dermatologia, Endocrinologia, Imunoalergologia, Oftalmologia, Gastrenterologia, Medicina Interna, Pediatria, Pneumologia, Cardiologia, Medicina Geral e Familiar, Nutrição, Psicologia, Ginecologia, entre outras. Dispõem ainda de exames complementares de diagnóstico, numa tentativa clara de acompanhar a evolução e as necessidades da comunidade.

“Contar com mais dois dentistas na família foi uma vantagem importante, pois permitiu-nos ter um profissional em cada clínica e manter a rotação”, afirma Maria João Eleutério, não ignorando “o apoio de alguns amigos que exercem atividades noutras especialidades que disponilizaram-se para colaborar connosco porque acharam o projeto interessante”.

Atualmente, o grupo conta com estas duas unidades de negócio e emprega cerca de dez trabalhadores fixos e mais de duas dezenas de colaboradores/prestadores.

Perguntamos se ter um pai como referência tornava-os mais exigentes, responderam que sim. “Eu acho que tem um espírito de missão e responsabilidade associado”, acrescenta Maria João.

As clínicas pretendem apostar sempre na melhor qualidade possível e na proximidade ao cliente. E têm conseguido. A articulação entre as duas clínicas, o investimento em novas áreas médicas e a aposta constante na qualidade mostram um projeto em crescimento. Ainda assim, garantem que tudo é feito com os pés bem assentes na terra e não dando “passos maiores que a perna”.

E o futuro?

Ao meio o pai, Luís Eleutério, acompanhado pelos filhos, Luís (esquerda) e Pedro (direita) © DIREITOS RESERVADOS

“Eu penso que o futuro é promissor. A nossa mãe sempre nos disse que sonhar é bom, que temos de ter um objetivo seja ele qual for”, afirma Pedro Eleutério reforçando que se o futuro for como o presente, “ficamos bastante satisfeitos”.

A base continua a ser a mesma: os valores herdados dos pais, trabalho, responsabilidade, humildade, honestidade e o respeito por cada pessoa que entra na clínica.

Para o pai Luís, os filhos são orgulho e alegria e a “continuação viva de um projeto de vida sonhado e realizado, com perseverança e dedicação”. Já os filhos, confessam que foi lhes dada uma “bandeja” para aguentar, “pode parecer uma tarefa fácil, e numa fase inicial facilitou a nossa atividade, mas na realidade torna a responsabilidade ainda maior. Para nós é um privilégio, mas o nosso verdadeiro orgulho é conseguirmos aguentá-la e desenvolvê-la continuamente”, concluem os dois irmãos felizes e seguros do trabalho desempenhado até ao momento.

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