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Apresentado projeto de requalificação da frente marítima da cidade da Lagoa

Primeira fase termina na zona da Relvinha. Autarquia diz que “troço carece de uma integração e de uma articulação com o projeto de proteção costeira da baía de Santa Cruz, anunciado há três anos, pelo Governo” regional

© CM LAGOA
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O salão nobre do edifício dos Paços do Concelho, na cidade da Lagoa, recebeu, esta manhã, a apresentação pública da requalificação da frente marítima.

Segundo a Câmara Municipal de Lagoa, o projeto agora apresentado, pelo gabinete M-Arquitectos, já se encontra concluído e candidatado, em outubro de 2024, ao PO2030, tendo sido subdividido em duas componentes. A primeira com incidência na proteção da orla costeira, no âmbito das alterações climáticas, e outra componente, relacionada com a mobilidade e a requalificação urbanística.

A requalificação da frente marítima é uma obra estimada em cerca de seis milhões de euros, sujeita a comparticipação com fundos europeus em 85 por cento, a que acresce mais cerca de 550 mil euros na aquisição de edificações, que estavam classificadas como de risco. A autarquia lagoense, diz que está neste momento, “pendente a aprovação desta candidatura, por parte do Governo regional dos Açores, para posterior lançamento do concurso de empreitada”.

Na ocasião o presidente da Câmara Municipal, Frederico Sousa, salientou que “este é um projeto de continuidade, que retoma o processo iniciado há cerca de quatro anos, que faz uma ligação entre a Atalhada e o Portinho de São Pedro e que agora incide na zona mais complexa da cidade, na malha urbana”.

O autarca referiu ainda que “este projeto da requalificação da frente marítima tem em consideração e expetativa da requalificação da Fábrica do Álcool, pois são dois projetos essenciais para o concelho, que irão permitir o desenvolvimento da cidade e criadas todas as condições para que se possa ter um desenvolvimento harmonioso”.

A autarquia explica, também, em comunicado, que o ponto central do projeto “incide no Portinho de São Pedro, no Porto dos Carneiros até à baía de Santa Cruz, com uma passagem pedonal com uma zona suspensa, que irá desde o Complexo de Piscinas até à freguesia de Santa Cruz, com uma relação harmoniosa entre as duas freguesias da cidade”.

O projeto apresentado numa primeira fase termina na zona da Relvinha, no entanto, a intenção da autarquia é que o mesmo continue até à baía de Santa Cruz. No entanto, a autarquia lagoense refere que “este troço carece de uma integração e de uma articulação com o projeto de proteção costeira da baía de Santa Cruz, anunciado há três anos, pelo Governo regional dos Açores”.

Por outro lado, Frederico Sousa explicou que existe um eixo preponderante, que é o eixo do Portinho de São Pedro até ao Tecnoparque, sendo um eixo único que poderá fazer a ligação até à rotunda do Nonagon. “Este projeto já se encontra, igualmente, concluído, e pretende criar uma abertura da cidade de norte para sul, em termos rodoviários”.

“O desafio deste projeto passou por cumprir com o propósito de não se realizar uma obra demasiada interventiva no território, mas que fizesse toda a diferença na convivência entre a cidade e o mar, salvaguardando a identidade do centro histórico, mas garantindo uma melhor circulação rodoviária, pedonal e ciclável e com isso, potenciar o desenvolvimento económico”, lê-se em nota de imprensa enviada às redações.

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Comentários

  1. avatar Octávio Lima 11-03-2025 21:26:20

    Ótimo. Um esquisso ajudaria a visualizar a ideia.

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