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Santa Clara entrega cabazes a famílias do Nordeste

© CD SANTA CLARA

O Santa Clara ofereceu, pelo segundo ano consecutivo, cabazes a famílias do concelho do Nordeste, em articulação com o município que recebeu os responsáveis do clube nos Paços do Concelho e acompanhou a entrega às famílias identificadas.

Para as famílias com jovens ou crianças, poder contactar com os jogadores Santa Clara é sempre uma experiência que lhes ficará na memória, tendo desta vez os cabazes sido entregues pelo guarda-redes Neneca e pelo médio Klishmahn, que estiveram pela primeira vez no concelho do Nordeste.

Na receção ao clube e jogadores, o vice-presidente da Câmara do Nordeste, Marco Mourão, acompanhado pela vereadora de Ação Social, Sara Sousa, agradeceu a “iniciativa do Santa Clara, assim como outras iniciativas que tem tido com instituições do concelho, em especial com IPSS, através da oferta regular de bilhetes para os jogos, que são uma oportunidade para que jovens e crianças vão ao estádio, criem gosto pelo futebol e carinho pelo Santa Clara”.

Santa Clara apura-se para oitavos de final da Taça de Portugal

© SANTA CLARA AÇORES

Vitória pela margem mínima contra o Futebol Clube de Famalicão, em jogo de ontem, 24 de novembro, permitiu ao Santa Clara garantir o apuramento para os oitavos de final da Taça de Portugal

A primeira parte decorreu com muitos cartões amarelos para ambas as equipas, mas poucas oportunidades de golo.

Aos 17 minutos, o Famalicão quase inaugurava o marcador, mas Mario González intercetou o lance.

Aos 28 minutos, Ricardinho introduziu a bola na baliza do Famalicão, mas o lance foi invalidado por fora de jogo.

O único golo do jogo da quarta eliminatória da competição só aconteceu aos 79 minutos, quando Gabriel Silva cruzou para Bruno Almeida, que não falhou a baliza.

Após o golo, o FC Famalicão ainda tentou dar a volta, tendo quase conseguido empatar nos descontos.

O Santa Clara vai defrontar o Sporting na próxima eliminatória, no Estádio de Alvalade.

Santa Clara fecha jornada da Liga em sexto lugar

© SANTA CLARA AÇORES

O Clube Desportivo Nacional derrotou o Santa Clara por 2-0, em casa no Estádio da Madeira, ontem, 4 de novembro, em jogo da 10.ª jornada da I Liga de futebol.

Os madeirenses inauguraram o marcador logo aos oito minutos da primeira parte, com cabeceamento de Isaac Tomich à baliza açoriana.

Pouco tempo depois, aos 12 minutos, Adriano tentou cortar um cruzamento para a área do Santa Clara, desviando a bola com o braço e dando origem a uma penalidade a favor do Nacional.

O alvinegro Luís Esteve não desperdiçou a oportunidade, enquanto Gabriel Batista não conseguiu evitar o segundo golo da equipa da casa.

Sem conseguir dar a volta ao jogo, o Santa Clara fecha assim a jornada em sexto lugar da tabela classificativa, com 18 pontos, os mesmos que o quinto lugar. O Nacional conseguiu fugir aos lugares de despromoção, encontrando-se agora na 15.ª posição, com oito pontos.

Santa Clara derrotado na Luz para Taça da Liga

© SANTA CLARA AÇORES

O Santa Clara perdeu por 3-0 contra o Benfica, no Estádio da Luz, ontem, 30 de outubro, em partida do quartos de final, da Taça da Liga.

Apesar de não ter havido golos na primeira parte do jogo, a equipa da Luz ameaçou várias vezes a baliza do Santa Clara. Beste cabeceou à baliza de Gabriel Batista, aos três minutos, mas a bola não passou pelo guarda-redes. Aos 26 minutos, foi a vez de Arthur Cabral tentar o golo, mas Gabriel Silva volta a defender.

Aos 39 minutos, o número 9 do Santa Clara, Safira desperdiça uma oportunidade de golo.

Já na segunda parte, aos 61 minutos, a equipa açoriana teve uma nova oportunidade de inaugurar o marcador, quando Gabriel Silva tentou um chapéu por cima do guarda-redes da casa, mas a bola passou muito acima da baliza.

Di María rondava a baliza do Santa Clara, quando aos 71 minutos marca o primeiro da partida, após cruzamento de Pavlidis.

O grego do Benfica consolida a vantagem e fecha o jogo com um golo aos 76 e outro aos 80, ficando o jogo decidido em menos de 10 minutos.

Santa Clara derrota Gil Vicente em casa

© SANTA CLARA AÇORES

O Santa Clara venceu o Gil Vicente por 2-1, em partida da jornada 9, da Liga Portugal Betclic, na passada sexta-feira, 25 de outubro.

A jogar em casa, no Estádio de São Miguel, os encarnados de Ponta Delgada começaram a pressionar o adversário logo no início, com várias ameaças à baliza do Gil Vicente.

A ameaça concretizou-se aos 13 minutos, com golo de Sidney Lima, assistido por Gabriel Silva.

Aos 28 minutos, a equipa açoriana perdeu a vantagem, quando uma bola inesperada de Santi Garcia tabelou e entrou na baliza de Gabriel Batista.

Diogo Calila, assistido por cruzamento de Gabriel, salvou o marcador para o Santa Clara, aos 38 minutos, marcando de cabeça.

Aos 97 minutos, Safira teve oportunidade de aumentar a vantagem da equipa açoriana, mas falhou uma grande penalidade, rematando ao poste.

Os encarnados de Ponta Delgada encontram-se agora em quarto lugar da tabela classificativa, com 18 pontos e seis vitórias.

Santa Clara segue na Taça de Portugal após vitória ao Gondomar SC

© SANTA CLARA AÇORES

O Santa Clara derrotou o Gondomar SC, no último sábado, 19 de outubro, por 1-0, no Estádio de São Miguel, em Gondomar, em jogo da terceira eliminatória da Taça de Portugal.

Já na primeira parte do confronto, os encarnados de Ponta Delgada começaram a dominar e a rondar a baliza de Ricardo Neves: Habraão, aos 8 minutos, Serginho, aos 9, bem como João Costa, aos 17 minutos, e Lucas Soares, aos 21.

Também na segunda parte do jogo arbitrado por Luís Godinho, o Santa Clara ameaçava a baliza do adversário. Oportunidades não faltaram, mas o Gondomar lutava para impedir os encarnados.

O número 11 dos vermelhos, Gabriel Silva, foi o herói do jogo, marcando aos 84 minutos. O extremo brasileiro tinha entrado em campo aos 76 minutos, e acabou por salvar o jogo para a equipa insular, quando o tempo já se esgotava.

Os encarnados de Ponta Delgada passam, assim, à quarta eliminatória da Taça de Portugal de futebol.

Santa Clara convicto de que vai manter título de campeão

© DL

O Santa Clara diz estar “absolutamente convicto de que o seu título de campeão (da Liga 2), conquistado com justiça dentro do campo, será confirmado pelas instâncias competentes”.

O clube de futebol de Ponta Delgada pronunciou-se na sua página de Facebook, após o Tribunal Arbitral Desportivo (TAD) ter dado razão ao Nacional, revogando uma decisão do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol sobre o jogo entre o Leixões e o Nacional (que tinha ficado empatado), dando a vitória ao clube madeirense que fica agora com os mesmos pontos (73) que o Santa Clara, mas com vantagem no confronto direto.

Segundo o clube açoriano, “É falso e até irresponsável afirmar-se que o TAD determinou que o Nacional é o novo campeão da Liga Portugal SABSEG” e acrescenta que “na verdade, a decisão do TAD ordena que o processo baixe de novo ao Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol, vinculando o CD à sua interpretação sobre a utilização, alegadamente irregular, do atleta Danrlei;

” A decisão do TAD é ainda passível de recurso”, explica ainda o Santa Clara, que vai “continuar naturalmente a acompanhar o processo, reservando-se o direito de intervir quando e se for oportuno”.

O clube de futebol açoriano, no final do mesmo comunicado, lançou as seguintes questões: “quem se responsabilizará pelos prémios de campeão já devidamente saldados pelo Santa Clara?” e “em que pé ficam as casas de apostas – e os milhões de euros movimentados por estas – com uma situação desta complexidade?”.

Santa Clara pode perder título de campeão para o Nacional da Madeira

© D.R.

O Santa Clara poderá perder o título de campeão da Liga 2 para o Nacional da Madeira.

O Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) deu razão ao clube madeirense e revogou uma decisão do Conselho de Disciplina. Em causa está o jogo entre os dois clubes, que estava inicialmente marcado para 4 de fevereiro.

O jogo foi adiado para 28 de fevereiro, mas nesse dia o Leixões não apresentou em campo os mesmos jogadores que tinha inscrito para o jogo inicial.

Lê-se no acórdão do TAD, datado de 7 de junho: “Invoca o Demandante” (Clube Desportivo Nacional), “como já se sintetizou no despacho saneador, que a Leixões, SAD incluiu, na ficha técnica datada de 28.02.2024 (data da realização efetiva do jogo entre a Leixões SAD e o Demandante), jogadores que não tinham sido indicados na ficha técnica elaborada no dia 04.02.2024 (data originária do jogo entre a Leixões SAD e o Demandante), a saber: 11-Ventura, 18-Vitó, 77-Paulinho, 31-Fábio Matos, 5-Isaque, 8- Rafa, 33- Ricardo Valente, 44-Avto e 45-Daniels”.

Assim, o TAD atribuiu três pontos ao Nacional, e derrota ao Leixões. A equipa madeirense poderá sagrar-se campeã da Liga 2, uma vez que terminam a prova com os mesmos 73 pontos do Santa Clara mas com vantagem no confronto direto.

Capitão do Santa Clara, Paulo Henrique quer ver o clube em patamares superiores

Capitão do Santa Clara há duas épocas, Paulo Henrique Cabral, jogador açoriano no plantel dos encarnados de Ponta Delgada, fala sobre o seu percurso e o sonho de ver o seu clube em patamares superiores

Paulo Henrique, 27 anos, é natural dos Fenais da da Luz no concelho de Ponta Delgada © ACÁCIO MATEUS

Com seis anos já gostava de bola. Aos nove, jogava futebol na rua com os amigos. Paulo Henrique Cabral, 27 anos, formou-se no Santa Clara, clube onde atualmente joga como defesa lateral esquerdo. É capitão há duas épocas e é o único jogador açoriano do plantel dos encarnados de Ponta Delgada. Na gala do aniversário dos 103 anos do clube, em fevereiro, foi distinguido com o Prémio Bravo Açoriano que homenageia o jogador que esteve em destaque em 2023. 

Começou a treinar no Marítimo SC, aos 10 anos. “Dois anos depois vim para o Santa Clara. A partir dos sub-12, até aos juniores, fiz aqui a formação”, lembra o capitão, em conversa com o DL, no estádio onde há poucos dias o Santa Clara tinha vencido o União de Leiria por 2-0 e erguido a taça de campeão da Liga 2. Paulo Henrique estreou-se como futebolista profissional com o Santa Clara, aos 16 anos, no Estádio de São Luís, em Faro.

“Na minha primeira época de sénior, sigo viagem para Paços de Ferreira, onde joguei três anos. Fui emprestado ao Sporting Covilhã no ano em que Paços desce. (De volta ao Paços) fui campeão da Liga 2. No ano seguinte fui para o FC Penafiel, onde estive dois anos”.

Na época 2021/22, Paulo Henrique regressou à casa que o formou. Segundo Clemente Raimundo, diretor técnico do Santa Clara, o defesa afirmou-se no clube e “tem sido um jogador fundamental no plantel com muitos jogos realizados e boas épocas”.

Esta é a segunda época que Paulo Henrique é capitão dos encarnados. Recebeu a braçadeira num torneio na Madeira, lembra. ”Não estava a contar muito com isso. Senti uma alegria enorme. É o clube onde me formei, onde cresci. Foi fantástico receber a braçadeira. Ser capitão é representar o meu clube, da minha terra e região, e isso significa muito para mim. É uma responsabilidade acrescida, mas é uma experiência que estou a gostar muito”.

A braçadeira acarreta também uma série de responsabilidades, explica o capitão: “de transmitir os valores para os colegas que chegam de fora, e transmitir aquilo que é o Santa Clara e os Açores. Penso que isso é fundamental, depois é o trabalho aqui dentro, fazer a ponte entre os jogadores, equipa técnica e staff. Tem sido uma experiência agradável e tenho evoluído muito”.

A última época tem sido “fantástica”, considera o futebolista açoriano: “aquilo que fomos construindo foi incrível. Desde o primeiro minuto que abraçamos a ideia do mister de uma forma estrondosa. Reflete-se nos resultados ao longo da temporada. Não é por acaso que fomos campeões e que estivemos 23 jogos na liderança. Isso reflete muito daquilo que é a nossa equipa, do que construímos, do espírito que se viveu aqui, do compromisso”.

Não só a nível coletivo, mas também pessoal, o balanço do trabalho realizado é positivo. “Estando o coletivo bem, penso que o individual vai sobressair. Acho que não só eu, como todos os meus colegas, tiveram uma performance muito boa. Quem ganha valoriza-se sempre e ganhamos muito este ano”.

É a segunda vez que Paulo Henrique sente o sabor de ser campeão, mas desta vez é diferente, especial: “é um sentimento diferente, talvez por ser o meu clube, por ser junto da minha gente, da minha família. Tem um sabor muito especial. Também por aquilo que foi a época passada, termos descido da forma que descemos”.

De acordo com Paulo Henriques “no mundo do futebol é muito importante termos carácter e sabermos para onde vamos. No nosso caso, somos um clube insular, uma ilha que requer muito compromisso. É muito cansativo estar sempre a viajar”. Por esse motivo, explica, nem sempre é fácil conjugar a carreira e a vida familiar, sente na pele o capitão do Santa Clara, pai de duas filhas: “é importante haver um equilíbrio e saber que vamos passar por sacrifícios”.

Mas a família é o grande suporte do futebolista: “Nos dias que não correm bem, são eles que estão lá para me abraçar e dar força. Penso que é fundamental ter um suporte. É com a família que vamos estar, desabafar, espairecer. Sem dúvida que é importante”.

“Gostei do projeto deste ano, das pessoas, de todo o envolvimento. Foi fantástico. Acho que o Santa Clara tem margem para crescer, e acredito que vai ser uma época de sucesso”

Paulo Henrique

O contrato do defesa lateral esquerdo termina este mês, mas Paulo Henrique diz que gostava de continuar na equipa: “obviamente. É o clube da minha terra, foi onde me formei. Gostei do projeto deste ano, das pessoas, de todo o envolvimento. Foi fantástico. Acho que o Santa Clara tem margem para crescer, e acredito que vai ser uma época de sucesso”.

Sobre o futuro do clube, Paulo Henrique diz acreditar que o Santa Clara  “vai atingir patamares muito superiores”.O seu sonho era “ver o Santa Clara a lutar por esses patamares e ver o estádio de São Miguel mais colorido durante a época, não só nas fases decisivas, mas também nos jogos todos, ver o estádio com mais pessoas”.

A nível pessoal, Paulo Henrique está agora focado na família e a viver o agora: “este ano realizei um sonho. Fui campeão pelo Santa Clara e estou muito feliz por isso. O meu objetivo é dar sempre o meu melhor, a cada treino, a cada jogo. Vivo muito o hoje”. Prestes a fazer 28 anos, em outubro, o futebolista quer continuar a jogar até “o corpo deixar” e espera fazê-lo por “mais 10 anos”.

Santa Clara vai “construir uma equipa forte para fazer um campeonato tranquilo na Primeira Liga” diz o diretor técnico

Clemente Raimundo, diretor técnico do Santa Clara, acredita que o clube açoriano vai preparar uma “equipa forte” para o regresso à Primeira Liga. O ex-jogador do Santa Clara faz ainda um balanço da época em que os encarnados se reergueram

Clemente, 40 anos, é natural de Santa Cruz da Lagoa © ACÁCIO MATEUS

Esta época tem sido muito favorável para o Santa Clara, que regressa agora à elite do futebol português. Após despromoção em 2023, a equipa açoriana voltou agora à Primeira Liga, e sagrou-se campeã da Liga 2, a 19 de maio, com vitória por 2-0, no Estádio de São Miguel, frente ao União de Leiria.

À conversa com o Diário da Lagoa (DL) Clemente Raimundo, diretor técnico dos encarnados de Ponta Delgada, explica que se trata de uma época “muito positiva, com um grande grupo de trabalho, uma verdadeira família e um lote de jogadores com muita qualidade. Quando temos jogadores com qualidade as coisas ficam mais fáceis, pois fomos a melhor equipa do campeonato e os justos vencedores da Segunda Liga”. 

Os encarnados de Ponta Delgada fecharam o campeonato com 73 pontos e deixam o Nacional da Madeira em segundo, com 71 pontos. É a segunda vez que Santa Clara ergue a taça, tendo o primeiro título de campeão da Liga 2 sido conquistado na época 2000/01.

Segundo o diretor técnico, natural de Santa Cruz, Lagoa, e ex-jogador do clube, a equipa de Ponta Delgada “vai construir uma equipa forte para fazer um campeonato tranquilo na Primeira Liga”, com a ajuda de Bruno Vicintin que, segundo o diretor, “foi provavelmente o melhor que aconteceu ao Santa Clara nos últimos dois anos. O futebol açoriano deve-lhe muito por aquilo que tem feito, por isso não tenho dúvidas que o Santa Clara vai crescer muito. Bruno Vicentini tem um projeto fantástico para o clube e para os Açores”, realça Clemente Raimundo. 

A época foi positiva e igualmente difícil, considera. “Foi preciso muita união mas tínhamos um espírito de grupo muito bom e os nossos adversários obrigaram-nos a ter que somar muitos pontos, pois talvez este tenha sido o ano da Segunda Liga em que foram necessários mais pontos para se subir de divisão”. O clube quebrou também alguns dos seus recordes, sofrendo apenas 19 golos. “Foi uma época fantástica”.

Clemente salienta também o trabalho do treinador Vasco Matos: “Desde que o mister chegou, que passou uma mensagem muito forte de disciplina e de união e isso foi fundamental para os momentos mais difíceis durante a época, sendo que no final fomos felizes”. Para o diretor técnico, “é fácil trabalhar com o mister Vasco Matos, porque é uma pessoa muito organizada e disciplinada e ao trabalhar todos em conjunto tem corrido muito bem”.

“É importante ter na equipa jogadores açorianos, mas é necessário ter qualidade para chegar a este patamar”

Questionado se o facto de a região ter um clube na Primeira Liga pode fazer sonhar uma criança que queira ser jogador de futebol, Clemente Raimundo explica que em apenas 240 mil pessoas que os Açores têm em população, é difícil encontrar um jogador de futebol. “Claro que é importante ter na equipa jogadores açorianos, mas é necessário ter qualidade para chegar a este patamar”, considera.

No entanto, contrapõe o diretor técnico, “hoje é muito mais fácil para um açoriano ser jogador de futebol do que no meu tempo, porque até aos 23 anos tem agora a oportunidade para se afirmar sem sair dos Açores, isto se jogar na Liga Revelação ou no Campeonato de Portugal”.

Segundo Clemente Raimundo, que refere o projeto de formação do clube, “é normal que muitos não consigam, mas os melhores têm aqui uma oportunidade para conseguir. É preciso acreditar e ter muita confiança em si, pois com o projeto de formação do Santa Clara estamos a valorizar o atleta açoriano e não tenho dúvidas que no futuro vamos ter mais jogadores açorianos com qualidade”.