o municipio da Lagoa vai promover a exposição de pintura e fotografia “O silêncio não morre”, de Paulo Damiao e Wanderson Alves, que vai estar patente no salão nobre do Convento de Santo António, sede do Museu de Lagoa, segundo nota enviada pela autarquia. A inauguração, aberta à comunidade, acontece no dia 12 de outubro, pelas 17h00.
O Museu de Lagoa desafiou os dois artistas a juntarem-se para a exposição, Paulo Damião na área da pintura, Wanderson Alves na fotografia. Em “O silêncio não morre”, Paulo Damião debruça-se sobre o ato de esconder no decorrer do processo criativo de pintar: “o que é mostrado ao espectador é o limite que serve ao pintor para ser entendido ou sugerido à sua leitura”, lê-se na mesma nota.
A própria forma como os trabalhos de Paulo Damião são expostos “é distinta de todas as que foram apresentadas no salão nobre: as telas encontram-se suspensas, escondem-se umas às outras, levando o espetador a descobri-las enquanto faz o percurso pela sala”. Todos os trabalhos apresentados são inéditos e elaborados propositadamente para esta exposição.
Já Wanderson Alves apresenta trabalhos da série “Na Pele, o Silêncio” já exposta em galerias como a MadMarvila (Lisboa), Galeria Pedro Oliveira (Porto), na Casa da Granja (Amarante). Na Lagoa, o fotógrafo apresenta 36 fotografias que levam a entrar nas várias formas de silêncio.
Embora seja um artista conceituado natural dos Açores, é a primeira vez que Paulo Damião se apresenta na Lagoa, lê-se. A residir em Lisboa, é licenciado em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Desde 2004 que expõe regularmente o seu trabalho. Encontra-se representado em coleções públicas, como Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, Assembleia Legislativa do Governo dos Açores, Museu Municipal de Coimbra, Museu das Artes de Sintra, e particulares nacionais e internacionais. Conta com mais de vinte participações em feiras de arte em Portugal e no estrangeiro, incluindo na ARCO Madrid, Pan Amsterdam, Vienna Fair, Art Cologne Fair, Art Madrid, Drawing Room em Lisboa e em Madrid. Participou em dezenas de exposições coletivas em Portugal.
Wanderson Alves, de nacionalidade brasileira, reside em Lisboa. Fotógrafo, pós-graduado em Filosofia Contemporânea e Fotografia. Atualmente, frequenta o Mestrado em Estética e Estudos Artísticos – Fotografia e Cinema – na Universidade Nova de Lisboa. Participou em diversas exposições individuais e coletivas, entre as quais se destaca “Cidade (Re)Velada”, realizada em 2014 na cidade de Phoenix, Arizona USA, onde também realizou residência artística, através de parceria com o Phoenix Institute of Contemporary Art (PHICA). Na sequência desta exposição, uma das suas fotografias foi escolhida para fazer parte do acervo permanente do Mesa Contemporary Arts Museum. Participou em diversas exposições coletivas, em Portugal, Brasil e EUA. Encontra-se representado em coleções públicas e privadas, em Portugal e no estrangeiro.
Patente até 17 de janeiro de 2025, os interessados podem visitar a exposição, gratuitamente, de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 13h00 e das 14h00 às 17h30. As escolas poderão agendar atividades de serviço educativo da Câmara Municipal da Lagoa. Oportunamente, vão ser divulgadas datas para a abertura da exposição em alguns fins-de-semana e feriados, diz ainda a autarquia, no mesmo comunicado.
A Casa da Cultura Carlos César, na freguesia de Santa Cruz, concelho da Lagoa, vai acolher aulas de pintura e desenho ministradas pelo artista açoriano, Victor Almeida, numa iniciativa promovida pela Câmara da Lagoa.
As aulas vão ter início a 8 de outubro e decorrem até 27 de maio de 2025. As sessões formativas e práticas vão ter lugar todas as terças-feiras, das 19h00 às 21h00, sendo que no fim das aulas, prevê-se a realização de uma exposição com alguns dos trabalhos produzidos.
As aulas vão ter um limite máximo de nove participantes e um mínimo de cinco alunos, sendo que, este ano, a idade mínima dos alunos será de 18 anos. A oferta formativa irá abranger sessões práticas no domínio da técnica a óleo, a realização de trabalhos de cópia de artistas de referência, trabalho livre e a execução de trabalhos de observação de objetos ao vivo. Segundo a autarquia lagoense, o formador, Víctor Almeida, abordará ainda, em sessões teóricas, a contextualização da arte contemporânea.
Victor Almeida, artista plástico açoriano, nasceu em Ponta Delgada, em 1967. Em 1999 licenciou-se em Artes Plásticas – Pintura pela Faculdade de Belas Artes do Porto e, atualmente, é professor de Artes Visuais na Escola Secundária da Lagoa.
Em 2000, recebeu o Prémio Artes & Letras para melhor exposição do ano 1999 e, em 2003.
As aulas têm um custo mensal de 40 euros por formando.
Até 31 de agosto, o centro comercial Parque Atlântico (PA), em São Miguel, recebe uma exposição de pintura de Ana Paula Moura dedicada ao mar e às cascatas da ilha.
Num espaço transformado em galeria de arte, no Piso 0, “estarão reunidas 13 obras que prometem conquistar os visitantes pela beleza das paisagens apresentadas”, segundo nota de imprensa do PA.
Depois de em janeiro deste ano o centro comercial ter iniciado o seu programa cultural de 2024 com uma mostra da artista, “esta é mais uma oportunidade para conhecer melhor o seu trabalho, desta vez, relacionado com a água de São Miguel”.
Embora tenha nascido no Porto e seja licenciada em Auditoria de Empresas, o fascínio pelo mundo da arte tem acompanhado a vida de Ana Paula Moura, desde muito nova, fazendo desta uma atividade paralela à sua profissão.
A isto juntou-se o facto de se ter apaixonado pelos Açores e de se ter mudado de malas e bagagens para São Miguel, onde, desde 2015, concentra toda a sua atenção na beleza de toda a envolvente. Os seus quadros já atravessaram o Oceano Atlântico, tendo estado expostos em Penalva do Castelo, São Bento (Lisboa) e São Paulo (Brasil).
A exposição de pintura está inserida no projeto “Cultura no Centro”, que tem como propósito apoiar artistas e entidades nacionais de âmbito cultural, através da realização de várias ações nos centros comerciais geridos pela Sonae Sierra, no sentido de tornar a cultura acessível a todos, pode-se ler, ainda, na mesma nota.
No âmbito da décima segunda edição do festival internacional de artes, Azores Fringe, o pintor micaelense, Martim Cymbron, estreou o seu novo trabalho de pintura, “UVAS”, patente no Museu do Vinho do Pico, na Madalena, ilha do Pico, até 28 de julho, segundo nota de imprensa da MiratecArts.
Martim Cymbron estudou pintura na Holanda. Regressa aos Açores, abre um atelier de pintura onde trabalha e leciona atualmente. No seu currículo profissional conta com mais de 50 exposições individuais e coletivas entre Holanda, Lisboa, Nova Iorque, Mónaco e as 9 ilhas dos Açores.
Na abertura do evento Martim Cymbron anotou: “Estou feliz de conseguir avançar com mais um projeto de pintura com a MiratecArts. Aqui apresento várias castas de uvas no meu estilo de pintura, com base acrílica e as uvas a óleo, e que aqui fica, no Museu do Vinho, para o público apreciar durante os próximos meses”.
Segundo a MiratecArts, o estilo de pintura que o caracteriza é o surrealismo, contudo, o artista também pinta hiper-realismo e figurativo com a mesma emoção e talento. A sua obra está representada em vários locais onde se destaca: Presidência da República, Parlamento Europeu, Principado de Mónaco, Universidade dos Açores, Consulado Americano dos Açores, Tribunal de Contas entre outros.
No currículo de Martim Cymbron constam 5 prémios internacionais. Com MiratecArts, já participou em vários festivais, exposições, liderou workshops e o encontro Arte Viva; criou o Projeto Saudade, que desde 2017 percorre as várias ilhas dos Açores, encerrando este verão com a exposição na Galeria Municipal de Ponta Delgada.
A exposição “UVAS” pode ser visitada no horário de funcionamento do Museu do Vinho do Pico – de terça a domingo, das 10h00 às 17h30.