A Livraria Letras Lavadas vai promover o festival literário “Folhas de Outono”, de 8 a 15 de outubro. O destaque da iniciativa vai para a presença do maestro Martim Sousa Tavares, que vai dar uma palestra e lançar o seu novo livro, segundo nota de imprensa enviada pela livraria.
A par deste evento, artigos selecionados na livraria vão estar em desconto, até aos 50 por cento (%). Vai haver também lançamento de livros, conversas, tertúlias, hora do conto, entre outros momentos literários e culturais, pode ler-se.
Martim Sousa Tavares vai apresentar o seu livro “Falar Piano e Tocar Francês — Arte, cultura e humanismo na era dos memes”, no Auditório Luís de Camões, no dia 12 de Outubro às 17h30, seguindo-se uma palestra, que “promete ser uma reflexão enriquecedora sobre a importância do belo nas suas diversas formas e significados. O público será convidado a embarcar numa viagem pelo universo das artes, onde a beleza é vista sob vários prismas”, explica a Letras Lavadas.
Este evento em particular vai contar com o apoio do Conservatório Regional de Ponta Delgada, e vai ser apresentado por Maria Isabel Albergaria Sousa, presidente do conselho executivo daquela instituição.
No livro “Falar Piano e Tocar Francês”, Martim Sousa Tavares, partindo da sua experiência pessoal como artista e comunicador, propõe uma reflexão sobre o modo como nos relacionamos com a arte nas suas múltiplas expressões: a cena de um filme de João César Monteiro, as subtilezas de uma partitura de Mahler ou a fixação por Veneza, cidade a que regressa todos os anos. “A beleza pode não precisar de livro de instruções, mas a arte é uma forma de partilha onde o entusiasmo da mediação acrescenta significados e expande horizontes”, lê-se ainda, na mesma nota.
A entrada no evento será gratuita, mas mediante reserva de bilhete. A estreia do Festival “Folhas de Outono” acontece na livraria, com uma hora do conto no dia 8 de outubro, às 13h30, com a presença de duas turmas escolares, mas aberto ao público em geral. Os livros explorados serão “Outono, a Minha Estação Preferida” de Fiona Barker e “Lix-ilha” de Diogo Ourique.
No mesmo dia, às 17h30, Adelaide Ramos Vilela vai estar na livraria para apresentar o seu livro “Brisa de Verão”, juntamente com Pedro Paulo Câmara e Ana Isabel d’Arruda. Já a segunda Hora do Conto aberta para as famílias, intitulada de “Lendas de Outono”, vai ter lugar a 12 de Outubro, às 10h30. Os livros lidos serão “O ladrão de folhas” de Alice Hemming e “As Mais Belas Lendas dos Açores” com coordenação de Ângela Furtado-Brum. A literatura infanto-juvenil vai ser o mote da primeira tertúlia do Festival Folhas de Outono, “Entre Contos e Encontros”, moderada por Maria Amélia Sophia da Costa Lopes. As convidadas serão Ana Paula leite, Susana Rodrigues, Carla Cabral e Maria Banzeruk, de acordo com o comunicado da Letras Lavadas.
No dia 10, vai haver, às 12h00, uma conversa com o professor Aníbal C. Pires sobre a história do papel e do livro com base na obra “O Infinito num Junco” de Irene Vallejo, que, apesar de ser destinada a uma turma do secundário, vai estar aberta a quem queira participar.
Às 18h00, vai ser desvendado “O Segredo dos Açores” pelo autor Pedro M. Duarte. Ao tentarem decifrar o enigma da semelhança de estruturas antigas de degraus dos Açores e das ilhas Canárias, Truman e os seus amigos cruzam-se com uma poderosa sociedade secreta que guarda há vários séculos no seu círculo restrito um segredo demolidor para a História Atlântica. O enredo deste livro é puramente ficcional, mas há cientistas que suspeitam de que o povoamento dos Açores possa ter ocorrido antes da chegada dos Portugueses. Vai ser sobre este tema, que causa cisão dentro da comunidade científica e académica, a conversa que se segue após a apresentação do livro, lê-se ainda.
O dia 11 é consagrado ao Poeta de Portugal, Luiz Vaz de Camões, em que Henrique Levy vai dar a conhecer “Camões na Voz de Poetas Açorianos (1524-2024)”, neste ano em que se comemora o seu meio milénio. Trata-se de um evento especial para turmas do 10.º ano, porém, também, aberto a quem queira assistir.
Vai ser, por fim, com tertúlias que se encerra o festival “Folhas de Outono”, ambas às 17h30. No dia 14 de Outubro, o foco vai estar na literatura de viagens, em homenagem ao centésimo aniversário da viagem de Raul Brandão aos Açores, “que resultou numa das mais belas obras deste género literário” em Língua Portuguesa: “As Ilhas Desconhecidas”.
A tertúlia “Transformamos cada viagem numa história” vai ter como moderadora Ilda Silva e vai contar com a presença dos professores Telmo R. Nunes e João Miranda.
No último dia, 15, a conversa vai versar sobre a importância da leitura e da escrita no desenvolvimento dos jovens, e vai contar com a participação de Carolina Cordeiro, Cláudia Ferreira, Brenda Cabral e Malvina Sousa, sob moderação do jornalista Clife Botelho, conclui a mesma nota.
“Paróquia das Capelas — História, Património e Vivências” é o mais recente livro coordenado por Hélio Soares, actual pároco desta vila, que concilia investigação académica e testemunhos revelando aspectos da vida e da história desta comunidade, uma das mais antigas da ilha de São Miguel, de acordo com nota de imprensa da Livraria Letras Lavadas e Igreja Açores (IA).
O lançamento do livro está marcado para dia 24 de julho, quarta-feira, pelas 20h00, na Igreja de Nossa Senhora da Apresentação (Igreja Matriz das Capelas).
A apresentação da obra vai ficar a cargo de Fátima Eusébio, directora do Secretariado Nacional dos Bens Culturais da Igreja, que também colabora na publicação com um estudo iconográfico da pintura das Almas do Purgatório.
“Ao longo dos já 432 anos temos gerações e gerações de capelenses que celebraram e continuam a viver a sua Fé nesta comunidade”, prossegue explicou o sacerdote, em entrevista à IA, que justifica a iniciativa como a materialização do reconhecimento dessa história, composta por “diferentes dimensões das nossas vivências colectivas”.
O livro é composto por duas partes: estudos e testemunhos e integra um amplo conjunto de textos que explora a intersecção entre história, arte, património e vivências religiosas da paróquia. “Por isso, constitui-se também como uma forma de celebração dos elementos identitários que moldam e enriquecem esta comunidade secular ao longo do tempo. Ao nível dos estudos, há dez textos escritos por autores, com vínculos institucionais distintos” lê-se, na mesma nota.
O intuito destes textos é estudar, mesmo que numa primeira abordagem, as potencialidades do nosso património edificado, integrado, móvel e arquivístico que nos foi legado e podemos apreciá‐lo na nossa Paróquia”, refere o padre Hélio Soares à IA, ressalvando que “todos os estudos revelam investigação
nova ou uma nova abordagem às investigações já realizadas”. A segunda da parte do livro é composta por vinte e três testemunhos.
“Estes vinte e três textos têm um grande pendor testemunhal. No entanto, conseguem fazer retratos subjectivos da vida paroquial dos últimos cinquenta anos” acrescenta o coordenador, sublinhando que, em muitas situações, estes testemunhos “são a única fonte para perceber a vida paroquial nos diferentes
períodos, desde o final do séc. XX à actualidade”.
O sacerdote espera que este livro estimule o “sentido de pertença à comunidade cristã das Capelas” e que cada um “se sinta como seu herdeiro e construtor”.
“Não se trata apenas de um rico e digno património religioso e cultural. Aqui há um notável esforço de relatar o passado, mas também de leitura do presente em todas as expressões humanas das pessoas que habitaram e habitam este território. Há ainda sonho de futuro” afirma D. Armando Esteves Domingues, Bispo de Angra, no prefácio do livro, em que expressa também o desejo de que “este livro traga à Igreja das Capelas o zelo apostólico capaz de conversão pastoral aos adormecidos ou envelhecidos na sua fé”.
A publicação insere-se nos objectivos gerais do Projecto DIO 500: História Religiosa dos Açores, que visa estudar a presença cristã nestas ilhas dos Açores desde o povoamento ao início do séc. XXI, preparando a celebração dos 500 anos da criação da Diocese de Angra (1534‐2034), do qual faz parte. O projecto é liderado pela historiadora Susana Goulart Costa, também ela autora de um texto desta publicação.
No dia em que se assinala Dia Mundial de Consciencialização do Autismo, 2 de abril, a livraria
Letras Lavadas e a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento do Autismo – Açores (APPDA-Açores) vão dinamizar um momento de hora do conto, seguido de uma atividade plástica com pinturas.
O evento realiza-se a partir das 10h00, naquela livraria, situada no Largo da Matriz, em Ponta Delgada.
Na ocasião, será partilhada a história do livro “Os quatro inseparáveis”, realizado pela APPDA-Açores, em parceria com a Federação Portuguesa, segundo comunicado daquela associação.
Participarão um grupo de utentes da APPDA-Açores, bem como outras crianças neurotípicas, com o intuito de incluir e aproximar todas as crianças, independentemente das suas condicionantes.
As inscrições são limitadas e os interessados em participar devem contactar a Letras Lavadas.