O “Azores Birdwatching Arts Festival” acontece nas Lajes do Pico, de 16 a 24 de novembro, para promover a prática da observação de aves e fomentá-la, de forma educativa, através da dinâmica criada por intermédio das artes.
A MiratecArts, em parceria com o Município das Lajes do Pico apresenta uma programação que chega às escolas do concelho e incentiva o público em geral a participar em saídas de campo e eventos culturais.
O programa artístico inclui uma extensa exposição de fotografia, em formato de bandeiras pelas ruas da vila baleeira, com o trabalho fotográfico de aves avistadas na ilha do Pico por André Vieira, Bruno Pereira, João Quaresma, Nuno Bicudo, Nuno Gonçalves, Olivier Coucelos, Pedro Madruga, Pedro Silva e Valter Medeiros.
A exposição de arte na Biblioteca Municipal Dias de Melo inclui os trabalhos de Jason Wheatley, Joana Castro, Márcia Ávila, Tran Nguyễn. Dois filmes fazem parte do programa: o vencedor do Óscar 2024, “O Rapaz e a Garça” do grande mestre japonês Miyazaki, e a animação para toda a família, “PATOS”, que encerra o programa em matiné, no domingo 24 de novembro, no Auditório Municipal das Lajes do Pico. Workshops de fotografia, escrita criativa e narração oral estão abertas a registo do público.
Programas em parceria com a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves – SPEA, Asas do Mar – IOMA, Clube de Observação de Aves do Triângulo e a EBS das Lajes do Pico incentivam à observação e cuidado da natureza.
Na vertente de observação de aves, além de programa diário no Moinho do Juncal nas Lajes do Pico, os eventos acontecem nas ilhas Terceira, São Miguel e Faial, com equipamento providenciado pela ZEISS e a Loja Sniper Outdoor.
o municipio da Lagoa vai promover a exposição de pintura e fotografia “O silêncio não morre”, de Paulo Damiao e Wanderson Alves, que vai estar patente no salão nobre do Convento de Santo António, sede do Museu de Lagoa, segundo nota enviada pela autarquia. A inauguração, aberta à comunidade, acontece no dia 12 de outubro, pelas 17h00.
O Museu de Lagoa desafiou os dois artistas a juntarem-se para a exposição, Paulo Damião na área da pintura, Wanderson Alves na fotografia. Em “O silêncio não morre”, Paulo Damião debruça-se sobre o ato de esconder no decorrer do processo criativo de pintar: “o que é mostrado ao espectador é o limite que serve ao pintor para ser entendido ou sugerido à sua leitura”, lê-se na mesma nota.
A própria forma como os trabalhos de Paulo Damião são expostos “é distinta de todas as que foram apresentadas no salão nobre: as telas encontram-se suspensas, escondem-se umas às outras, levando o espetador a descobri-las enquanto faz o percurso pela sala”. Todos os trabalhos apresentados são inéditos e elaborados propositadamente para esta exposição.
Já Wanderson Alves apresenta trabalhos da série “Na Pele, o Silêncio” já exposta em galerias como a MadMarvila (Lisboa), Galeria Pedro Oliveira (Porto), na Casa da Granja (Amarante). Na Lagoa, o fotógrafo apresenta 36 fotografias que levam a entrar nas várias formas de silêncio.
Embora seja um artista conceituado natural dos Açores, é a primeira vez que Paulo Damião se apresenta na Lagoa, lê-se. A residir em Lisboa, é licenciado em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Desde 2004 que expõe regularmente o seu trabalho. Encontra-se representado em coleções públicas, como Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, Assembleia Legislativa do Governo dos Açores, Museu Municipal de Coimbra, Museu das Artes de Sintra, e particulares nacionais e internacionais. Conta com mais de vinte participações em feiras de arte em Portugal e no estrangeiro, incluindo na ARCO Madrid, Pan Amsterdam, Vienna Fair, Art Cologne Fair, Art Madrid, Drawing Room em Lisboa e em Madrid. Participou em dezenas de exposições coletivas em Portugal.
Wanderson Alves, de nacionalidade brasileira, reside em Lisboa. Fotógrafo, pós-graduado em Filosofia Contemporânea e Fotografia. Atualmente, frequenta o Mestrado em Estética e Estudos Artísticos – Fotografia e Cinema – na Universidade Nova de Lisboa. Participou em diversas exposições individuais e coletivas, entre as quais se destaca “Cidade (Re)Velada”, realizada em 2014 na cidade de Phoenix, Arizona USA, onde também realizou residência artística, através de parceria com o Phoenix Institute of Contemporary Art (PHICA). Na sequência desta exposição, uma das suas fotografias foi escolhida para fazer parte do acervo permanente do Mesa Contemporary Arts Museum. Participou em diversas exposições coletivas, em Portugal, Brasil e EUA. Encontra-se representado em coleções públicas e privadas, em Portugal e no estrangeiro.
Patente até 17 de janeiro de 2025, os interessados podem visitar a exposição, gratuitamente, de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 13h00 e das 14h00 às 17h30. As escolas poderão agendar atividades de serviço educativo da Câmara Municipal da Lagoa. Oportunamente, vão ser divulgadas datas para a abertura da exposição em alguns fins-de-semana e feriados, diz ainda a autarquia, no mesmo comunicado.
O francês Nicolas Floc’h, nome internacional da fotografia, que expõe pela primeira vez em Portugal, tem patente uma exposição com o mar como tema central, em Lisboa, que inclui fotografias, vídeos e peças escultóricas da sua autoria. Entre estes trabalhos encontram-se imagens captadas nos Açores, bem como no Estuário do Tejo.
Segundo nota de imprensa, a mostra inclui um mural composto por 408 fotografias das cores da água do Rio Tejo – mais propriamente do troço entre Castanheira do Ribatejo e Bugio, sendo que o MAAT foi parceiro, juntamente com o Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, Açores, da campanha que permitiu ao artista francês registar as fontes termais subaquáticas da ilha de São Miguel.
“Os resultados são a deslumbrante escala de cores das águas do rio e as dramáticas imagens dos fundos marinhos desertificados pela acidificação das águas sulfurosas do arquipélago,” segundo o mesmo comunicado.
A exposição, intitulada “Mar Aberto”, está patente no MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, em Belém, na capital portuguesa, até 26 de agosto de 2024.