A Associação de Juventude Viola da Terra promove o “IX Encontro de Escolas de Violas”, no próximo sábado, dia 30 de novembro, pelas 15h00, no Centro Natália Correia, na Fajã de Baixo, segundo nota enviada pela associação.
Com entrada livre, este é o último evento da “Temporada de Violas da Terra 2024”, organizada pela AJ Viola da Terra, que contou com “inúmeros eventos de dinamização e valorização” da viola, envolvendo dezenas de tocadores, escolas de violas, grupos folclóricos, eventos online e muitos convidados, para além das fundamentais sessões de sensibilização em escolas, lê-se, na mesma nota.
O “IX Encontro de Escolas de Violas da Terra da Ilha de São Miguel” tem sido, desde 2015, o último evento da “Temporada de Violas da Terra” e tem juntado tocadores das várias escolas de violas da terra da ilha, contando, em diversas edições, com participações especiais, segundo a associação.
Na edição de 2024, o encontro vai contar com quase três dezenas de tocadores, iniciando com a apresentação de algumas turmas de alunos da Escola de Violas da Fajã de Baixo, a escola anfitriã do evento. Participa ainda o Conjunto de Viola da Terra do Conservatório Regional de Ponta Delgada, o Conjunto de Viola da Terra da Escola de Violas da Fajã de Baixo e a Escola de Violas da Ribeira Quente. Cada escola vai fazer a sua apresentação demonstrando o trabalho que tem desenvolvido ao longo do primeiro período ou semestre letivo, esclarece a mesma nota.
O evento é organizado pela Associação de Juventude Viola da Terra em coprodução com o Centro Natália Correia e Câmara Municipal de Ponta Delgada, tendo como parceiros a Junta de Freguesia da Fajã de Baixo, Junta de Freguesia da Ribeira Quente, Conservatório Regional de Ponta Delgada e contando com o apoio do Governo dos Açores.
Em dezembro a Associação arranca com a iniciativa “workshop Viola Micaelense”, na Ribeira Quente, mas que pretende percorrer, durante o Inverno, todos os concelhos de São Miguel, com formação intensiva direcionada para os tocadores de Viola da Terra, seguida de apresentação musical dos formandos e do concerto “Viola Micaelense – Ecos dos Mestres”, lê-se ainda, no mesmo comunicado.
Este ano, as ilhas de Santa Maria, São Miguel, Terceira, São Jorge e Pico já apresentaram programação para celebrar o Dia da Viola da Terra, segundo nota de imprensa da associação MiratecArts.
Em Santa Maria, quarta-feira, é no Atlântida Cine Centro Cultural com uma exposição dedicada à viola, mesa redonda “A Viola da Terra, tradição e entidade”, subindo ainda ao palco os jovens marienses, Engengroaldenga, lê-se.
São Miguel, no dia 2, com a Associação de Juventude Viola da Terra, que leva a exposição “Violas dos Açores” ao Auditório Municipal da Povoação, aliada a um concerto musical que inclui Raquel Dutra, Duo Toadas e convidados. O programa continua, no dia 5, na ilha verde, com o concerto “2 Corações – A Viola que nos Une” no Teatro Ribeiragrandense, promovido pela Fundação INATEL. O músico Rafael Carvalho leva a viola por várias escolas da ilha e o construtor Hugo Raposo está com a sua oficina de portas abertas no centro de Ponta Delgada.
A ilha Terceira, através da Sons do Terreiro – Associação Cultural, celebra o dia com trabalho didático no Conservatório Regional de Angra do Heroísmo, estendendo o programa para o dia 4, com “Roda de Viola”, o encontro de tocadores de Viola, na sede do Grupo de Baile da Canção Regional. Ainda no dia 11, no Auditório António Dacosta, na Escola Tomás de Borba, acontece o concerto do duo mariense Engengroaldenga, explica a mesma nota.
O construtor Raimundo Leonardes participa na programação escolar na EBI do Topo, e a sua oficina, localizada nesta freguesia em São Jorge está de portas abertas a partir das 15h00 no dia 2 de outubro, para acolher os mais curiosos.
Na ilha do Pico, o Festival Cordas arranca a 1 de outubro, com convite a todos os tocadores de Viola da Terra participarem no evento de abertura, na Biblioteca Auditório da Madalena; dia 2 é dedicado a visitas às escolas por Marcos Fernandez e a Viola dos dois corações. No dia 5, o Auditório da Madalena acolhe a Viola Terceirense de Bruno Bettencourt, entre outras manifestações de celebração com a Viola da Terra, conclui o comunicado da MiratecArts.
Desde 2019 que se comemora o dia 2 de outubro como o Dia da Viola da Terra, tendo sido oficializado em 2023 por Resolução da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores.
O Dia da Viola da Terra vai ser assinalado na Povoação, com um concerto comemorativo produzido pela Associação de Juventude Viola da Terra. O evento vai decorrer no Auditório Municipal da Povoação, no dia 2 de outubro, quarta-feira, pelas 20h30, com entrada livre, de acordo com nota enviada pela associação.
O concerto vai contar com Raquel Dutra, personificando, em nome próprio, o projeto musical formado pelo quarteto de Viola da Terra (Adílio Soares), Guitarra Acústica (Jorge Dutra), contrabaixo/guitarra portuguesa (Rúben Torres) e bandolim/voz (Raquel Dutra). Do seu repertório fazem parte, atualmente, temas de todas as ilhas dos açores. Como projeto a decorrer, em 2024, contam com o lançamento do segundo álbum dedicado à música do Cancioneiro Tradicional dos Açores, explica o comunicado.
A segunda parte vai estar a cargo dos irmãos ribeiraquentenses César Carvalho (violão) e Rafael Carvalho (viola da terra), que compõem o Duo Toadas, onde apresentarão modas do repertório instrumental tradicional da Viola da Terra e ainda originais seus, do seu álbum de 2022, “Toadas, da lobeira ao agrião”.
O Duo Toadas convidou tocadores do concelho da Povoação, solistas de grupos folclóricos ou ligados a grupos de violas e escolas de Violas, responsáveis pela continuidade da vitalidade desses grupos, para uma participação especial no concerto: Alexandre Carreiro, das Furnas, José Braga, da Ribeira Quente, e Paulo Rocha, da Lomba do Cavaleiro, lê-se ainda, na mesma nota.
A abrir a sessão vai ser inaugurada a exposição de fotografia “Violas dos Açores”, na entrada do auditório, contando com momento musical pela Escola de Violas da Ribeira Quente. A exposição vai poder ser visitada durante outubro, no horário de funcionamento do auditório. Esta exposição, inaugurada em 2021, em Ponta Delgada, já teve itinerância pelas ilhas Graciosa, Terceira, Pico e São Jorge.
A Associação de Juventude Viola da Terra vai promover ainda uma programação paralela ligada a ações de sensibilização da Viola da Terra em Escolas, e prepara uma apresentação online, surpresa, a 2 de outubro, diz a associação.
Ao mesmo tempo, vai decorrer programação em outras Ilhas dos Açores, promovida pela Associação MiratecArts (Pico) e a Sons do Terreiro – Associação Cultural (Terceira), parceiros de produção da Associação de Juventude Viola da Terra, bem como outras actividades.
Foi ainda lançado, há alguns dias, o desafio, “Dia da Viola da Terra – chega-te à frente!”, com o intuito de incentivar a produção de eventos ou qualquer iniciativa, por parte de qualquer pessoa ou entidade, nos Açores e Comunidades Açorianas, a assinalar o Dia da Viola da Terra, relembra a associação.
O concerto comemorativo do Dia da Viola da Terra conta com o apoio do Governo dos Açores e da Câmara Municipal da Povoação, e com apoio à divulgação pelas Juntas de Freguesia da Povoação e da Ribeira Quente.
O Festival Violas do Atlântico, da Associação de Juventude Viola da Terra, chega à sua 14.ª edição com concerto entre guitarra portuguesa e viola da terra. Tiago Lima, na guitarra e Rafael Carvalho, na viola da terra, vão apresentar os instrumentos a solo, quer com modas tradicionais quer originais, promovendo depois algumas modas tocadas em conjunto, segundo nota enviada pela entidade promotora.
O concerto decorre a 14 de setembro, pelas 21h00, no Centro Social e Paroquial da Ribeira Quente e é de entrada livre.
Tiago Lima começou na viola de fado com 11 anos e na guitarra portuguesa aos 17 anos. Cresceu a ouvir fado cantado por sua mãe, avó, tias e primas, tocado por seu avô, que lhe ensinou os primeiros acordes. É um autodidata. Já fez espetáculos nas 9 ilhas dos Açores, Portugal continental, França, Estados Unidos da América, Canadá, Cabo Verde e Bermudas.
Em abril de 2019 lançou seu primeiro trabalho discográfico intitulado “Taberna” com o fadista Fábio Ourique. Em outubro de 2023 apresenta o seu segundo trabalho discográfico, primeiro a solo, intitulado “ESCONENA”, em homenagem ao seu avô.
O Violas do Atlântico, desde 2011, já trouxe aos Açores a viola de arame madeirense com Vítor Sardinha, a viola caipira do Brasil com Chico Lobo, a viola braguesa com José Barros, a toeira com Amadeu Magalhães, a campaniça com Pedro Mestre, a beiroa e amarantina com Ricardo Fonseca, lê-se, no comunicado.
Houve ainda duas edições dedicadas às violas dos Açores, com a viola da terra e toque rasgado da ilha do Pico, com Orlando Martins, e a ciola de 15 cordas da ilha Terceira com Bruno Bettencourt. Vítor Sardinha trouxe numa das edições o rajão e a viola de arame madeirense, e Amadeu Magalhães trouxe o cavaquinho juntamente com a toeira.
Em 2023, Roberto Moritz veio da Madeira e trouxe o braguinha, em mais uma conjugação de duetos inédita que o festival tem promovido. O festival tem trazido à Ilha de São Miguel as violas de arame e os principais cordofones ligados à cultura popular de Portugal e até do Brasil.
Rafael Carvalho, músico açoriano que iniciou a aprendizagem da viola da terra aos 13 anos com o Mestre Carlos Quental, tem um percurso ligado ao ensino e promoção da viola da terra há quase três décadas, com 9 álbuns a solo editados, dois álbuns em trio e dois em duo. Tem ainda três manuais editados do seu “Método para Viola da Terra”. De 2008 a 2022 lecionou no Conservatório Regional de Ponta Delgada onde estruturou o curso curricular de Viola da Terra.
Desde 2011 que Rafael Carvalho acumula as funções de produção e direcção artística do Violas do Atlântico com a responsabilidade de receber, com a viola da terra, todos os convidados.
O Festival Violas do Atlântico é uma produção da Associação de Juventude Viola da Terra, com apoio do Governo dos Açores e tendo como parceiros a Câmara Municipal da Povoação, Junta de Freguesia da Ribeira Quente e o Centro Social e Paroquial da Ribeira Quente.
A exposição de fotografia “Violas dos Açores”, da Associação de Juventude Viola da Terra, foi inaugurada a 2 de outubro de 2021, na Fajã de Baixo, nas comemorações do “Dia da Viola da Terra”, e conta com o registo de violas de oito ilhas dos Açores.
Desde 2021, a exposição tem andado em itinerância pelos Açores, tendo passado pela Graciosa, Terceira e Pico. São Jorge é a quinta Ilha que onde a exposição pode ser visitada, de acordo com nota de imprensa da AJ Viola da Terra.
Em São Jorge, no Atelier de Kaasfabriek, uma antiga fábrica de queijo localizada em Santo António, e que pelas mãos de Pieter e Rini Adriaans se tornou um centro de arte contemporânea, está patente a exposição “Azores Finge São Jorge 2024”, inaugurada por ocasião daquele Festival.
Ao mesmo tempo, a exposição de fotografia “Violas dos Açores” bem com “A arte da construção”, de Raimundo Leonardes, pode ser visitada até agosto de 2024, numa parceria Associação de Juventude Viola da Terra, Atelier de Kaasfabriek e MiratecArts.
Segundo a Associação, esta exposição pretende dar a conhecer os “diferentes modelos de violas na nossa região, bem como a grande riqueza da imaginação dos construtores ao longo dos anos. Muitas das fotografias resultam de registos amadores e em situações de contacto espontâneo com músicos. No entanto, há fotografias que foram tiradas especificamente para a exposição. Também consta da mostra uma fotografia de uma viola de São Jorge com um embutido com um pássaro, abaixo do cavalete, de coleção particular, entre outros registos”.
“A importância destas parcerias com várias entidades tem sido fundamental para continuar o trabalho que a Associação desenvolve de dar a conhecer a riqueza e diversidade do nosso património ligado à Viola e na valorização dos seus construtores”.
Esta exposição integra a “Temporada de Violas da Terra”, promovida pela Associação, e que contará com o concerto “A Viola na Praça”, a 12 de Julho, na Ribeira Quente, Freguesia sede da Associação. A Temporada regressa depois em Setembro com mais eventos.
A Associação de Juventude Viola da Terra vai assinalar o Dia da Criança, a 3 de junho, pelas 18h30, com “A Audição do Dia da Criança” no Salão Nobre da Junta de Freguesia da Fajã de Baixo, com a presença dos Alunos da Escola de Violas da Fajã de Baixo, segundo nota de imprensa enviada pela associação. A entrada é livre, mediante a lotação do espaço.
A audição vai contar com as “habituais apresentações individuais de alguns alunos, bem como momentos musicais por turmas, demonstrando o trabalho desenvolvido nesses contextos ao longo do ano letivo”.
De acordo com o mesmo comunicado, a Associação de Juventude Viola da Terra organiza, desde 2015, Audições Comemorativas do Dia da Criança, com alunos de Escolas de Violas e com algumas participações especiais. As Audições já passaram pela Igreja do Colégio, Salão Nobre do Teatro Micaelense, Conservatório Regional de Ponta Delgada, Junta de Freguesia da Fajã de Baixo e decorreram em formato online por altura da pandemia.
A Escola de Violas da Fajã de Baixo tem funcionado em duas vertentes: curso de iniciação, para os alunos que tiveram o seu primeiro contacto com o instrumento; e curso de continuação, para os alunos que já estavam na escola ou outros que já sabiam tocar o instrumento mas que frequentam a mesma para a continuação de aprendizagens. Os dois cursos funcionam inseridos na educação extraescolar, explica a mesma nota.
No presente ano lectivo a Escola já teve a oportunidade de se apresentar na Audição de Páscoa a assinalar o final de 2.º período, no concerto “Sons no Tempo – Trio Origens e Convidados” e no “Sarau Musical – Viola da Terra e Banjo”. Agora será a apresentação de final de ano, com esta Audição na temática do Dia da Criança.
Segundo a Associação Violas da Terra, “estas audições são importantes para os alunos poderem apresentar as peças em estudo e passarem para a prática fora da sala de aula, numa ambiente sempre acolhedor e para um público de familiares, amigos e público em geral”.
A Audição é organizada pela Associação de Juventude Viola da Terra e Escola de Violas da Fajã de Baixo e conta com o apoio da Junta de Freguesia da Fajã de Baixo na cedência das instalações para as aulas e apoio à organização das audições.
Para além desta Audição, a Associação revela que está a preparar “duas sessões de sensibilização em escolas, com apresentação da Viola da Terra, seu contexto e repertório, bem como momento de experimentação da Viola por parte de alunos, finalizando com a oferta de brindes e de um panfleto informativo sobre a Viola da Terra”.