Filho legítimo de José Pacheco Amaral e de Dona Quitéria Filomena Almeida, natural, esta senhora, de Água de Pau, esta ilustre Francisco d’ Amaral Almeida nasceu em Nossa Senhora do Rosário, em 26 de Dezembro de 1873.
Estudando no Liceu da Graça, onde se distinguiu como estudante, era culto, verdadeiramente excepcional, tendo, a braços, construído um cinema na sua freguesia-natal, Nossa Senhora do Rosário [actual Cineteatro Francisco D’Amaral Almeida] proporcionando ao seu concelho, e, à sua Vila, particularmente, a Lagoa, a “oportunidade de saber o que acontecia no mundo”. (cf. Pacheco, Maria Antónia Albergaria, 2010).
Inaugurado a 1 de Fevereiro de 1913, Francisco Almeida era igualmente caridoso, e inclinado à prática desportiva, tendo incentivado, inclusive, “actividades desportivas e sociais numa propriedade sua, de trinta alqueires, a que chamou “Éden Parque”, onde a juventude da Lagoa tinha a oportunidade de conviver num ambiente agradável. Este parque foi inaugurado em Julho de 1917″. (cf. Pacheco, Maria Antónia Albergaria, 2010).
Escultor, artista plástico, deixando-nos peças em barro variadas, era fotógrafo, e um dinamizador preocupado com causas sociais. Esteve à frente da benemerência do Instituto João do Rego Borges.
Administrador do concelho também o foi: primeiro, em 1913, depois em 1918. Presidente da Câmara Municipal de Lagoa, em 1931, foi ele “quem mandou aterrar a zona da Lagoa de Baixo”. (cf. Pacheco, Maria Antónia Albergaria, 2010).
Morreu a 24 de Julho de 1948.
Os leitores são a força do nosso jornal
Subscreva, apoie o Diário da Lagoa. Ao valorizar o nosso trabalho está a ajudar-nos a marcar a diferença, através do jornalismo de proximidade. Assim levamos até si as notícias que contam.
Deixe uma resposta