Segundo a Secretária Regional da Solidariedade Social existem possibilidades de crescimento da economia solidária nos Açores, apontando como exemplo o facto de ser uma área complementar à atividade turística.
Piedade Lalanda frisou que a junção destas duas áreas permite “promover produtos que são também um cartaz da Região, da ilha, dos concelhos, da localidade”.
A responsável pela pasta da Solidariedade Social falava em S. Miguel, no final do primeiro dia do Roteiro Cores, no âmbito do qual visitou várias iniciativas de economia solidária associadas a este projeto, coordenado pela Cresaçor, que têm um protocolo de cooperação com a Segurança Social.
Piedade Lalanda lembrou que alguns dos projetos que visitou surgiram através de pessoas beneficiárias do Rendimento Social de Inserção, salientando que “hoje são autossustentáveis e vivem do seu ordenado”, correspondendo assim ao objetivo do Governo dos Açores de “apoiar as instituições que são capazes de criar respostas a estes grupos mais vulneráveis, respostas com caráter genuíno e de defesa do património”.
Segundo Piedade Lalanda, estas iniciativas associam duas áreas importantes, nomeadamente a dimensão cultural e a área social, criando “oportunidades para as pessoas que, por razões várias, têm mais dificuldade de aceder ao mercado de trabalho”.
O Roteiro Cores integra o projeto “Açores+: Promoção da Economia Solidária”, criado em 2012, que é financiado pelo programa europeu ProConvergência.
Através deste Roteiro, as pessoas têm a possibilidade de visitar as várias lojas dispersas pela ilha de São Miguel, que produzem e comercializam produtos e serviços com selo ‘Cores’.
DL/Gacs
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