O mar da Lagoa tem o selo do Galardão Bandeira Azul. Mas qual é a opinião das pessoas que mergulham nesse mar? O Diário da Lagoa decidiu descobri-la, explorando as diferentes zonas balneares do concelho
Após dois dias nebulosos em São Miguel, fez-se sol. Irradiava por toda a ilha. Era fim da manhã e seguimos rumo ao Complexo de Piscinas Naturais da Lagoa.
Paula Sousa, Graça Rouxinol e Luísa Guerreiro fazem parte da Associação dos Amigos da Piscina da Lagoa. Apesar da época balnear ter aberto há um mês, há quem venha durante todo o ano. Esta associação é composta por banhistas anuais, com o intuito de dar sugestões para o bom funcionamento do local. “Isto é o nosso quintal”, começa por contar Graça Rouxinol, 59 anos, natural da Lagoa. “Mesmo que o mar esteja mau, molhamos os pés e tomamos duche. Já é um vício”, termina.
“Aprendi a nadar aqui. Faz parte de toda a minha vida até agora” diz Paula Sousa, 62 anos, natural da Lagoa. Considera a piscina o seu local de eleição porque “reúne todas as condições para que me sinta bem”, afirma.
Luísa Guerreiro, 55 anos, natural de Lisboa, conta que frequenta a piscina há 33 anos, desde que está cá. Para além de toda a beleza natural, o fator humano da piscina é muito importante para a entrevistada. Realça a importância dos nadadores-salvadores que têm um papel muito importante. Jorge Martinho, 58 anos, também é natural do continente, reforça e parabeniza o facto da piscina ter um nadador-salvador durante todo o ano. “Pela frequência de pessoas todo o ano, merecia esta segurança contínua”. Para o banhista, a nível de São Miguel, são poucos os lugares que têm as valências que a piscina tem.
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