Esta terça-feira, 23 de novembro, a sede do Clube Operário Desportivo (COD) foi palco de uma conferência de imprensa, onde o presidente do clube afirmou aos jornalistas terem sido “humilhados em praça pública”.
Neste encontro com a comunicação social, Paulo Juromito ressalva que a falta de uma verba governamental vai pôr em causa “famílias que dependem do Operário para colocar pão na mesa” falando mesmo numa “cabala contra a nossa instituição”. Em causa está a alegada exclusão do clube lagoense do apoio financeiro ao abrigo da promoção da palavra “Açores”. Por essa razão, o presidente do COD anunciou que não “restou outra opção que não interpor uma providência cautelar à resolução do Governo procurando, por via judicial, emendar a injustiça e a atrocidade cometida contra o nosso clube”.
Paulo Juromito diz que “aquilo que fizeram é um atentado contra o nosso clube, a nossa gente, a nossa história. Somos um dos emblemas mais marcantes do futebol açoriano e, neste momento, sentimo-nos desconsiderados, injustiçados”.
De acordo com o jornal Açoriano Oriental (AO), em causa, está em falta uma verba de 104 mil euros que seria atribuída ao Operário. O AO revela que a providência cautelar interposta pelo clube lagoense foi aceite pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Ponta Delgada que ordenou ao Governo regional a suspensão dos apoios já atribuídos a outras entidades.
Na conferência de imprensa de hoje, Paulo Juromito recordou que o clube foi deixado com vários problemas e que “sem este apoio é claro que, agora, o mais importante é a constituição da SAD”.
Sofia Magalhães
com Clife Botelho
Os leitores são a força do nosso jornal
Subscreva, participe e apoie o Diário da Lagoa. Ao valorizar o nosso trabalho está a ajudar-nos a marcar a diferença, através do jornalismo de proximidade. Assim levamos até si as notícias que contam.
Deixe uma resposta