O Município de Lagoa é, neste momento, a única autarquia da região que não irá aplicar a remuneração complementar.
Segundo João Ponte, esta foi uma decisão ponderada e difícil, sendo que em causa estão razões orçamentais.
O autarca voltou a recordar que, a aplicação da remuneração complementar, teria um impacto no concelho na ordem dos 210 mil euros.
Caso fosse decidido aplicar a mesma, teria de ser feito, aumentando a divida aos fornecedores ou então aumentar impostos aos lagoenses.
João Ponte reforça que, na Lagoa, não dá para aumentar mais os impostos, até porque as famílias não aguentariam mais um aumento, e a opção foi deixar cair a aplicação da remuneração, recordando que a sua aplicação nos rendimentos mais baixos não seria superior a 50 euros, e nos mais elevados cerca de 10 euros mensais.
João Ponte recorda ainda que, o orçamento deste ano teve um impacto negativo de 300 mil euros, e as receitas baixam diariamente, principalmente da atividade decorrente do setor da construção civil.
O autarca dá como exemplo, os mais de cem mil euros de IMT a menos, registados nas receitas em comparação com o ano de 2013 só no mês de janeiro.
DL
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