A Vice-Presidência do Governo, no âmbito da política de promoção da competitividade empresarial através da valorização dos produtos regionais, promoveu a certificação dos trabalhos de mais 21 artesãos com a marca coletiva de origem “Artesanato dos Açores”.
Atualmente, encontram-se registadas no Centro Regional de Apoio ao Artesanato (CRAA) 518 unidades produtivas artesanais, das quais 159 inscritas desde 2012, o que demonstra um aumento significativo resultante das ações e projetos desenvolvidos no âmbito do artesanato enquanto produto de valor turístico e identitário dos Açores.
A certificação dos produtos artesanais, que é traduzida no selo de origem e qualidade, é fundamental para fomentar a sua divulgação e comercialização, contribuindo não só para a valorização cultural, mas também para a sua distinção no mercado.
A avaliação dos produtos é realizada através do CRAA, no âmbito de uma Comissão de Acompanhamento Técnico em que têm assento representantes do INOVA, da Direção Regional de Apoio ao Investimento e à Competitividade, da Direção Regional da Cultura e da Câmara do Comércio e Indústria dos Açores.
Esta comissão apreciou cerca de 80 peças de artesanato tradicional da área alimentar, designadamente as ‘espécies’ de São Jorge, de cestaria, olaria, cerâmica, cerâmica vidrada, cerâmica figurativa, azulejaria e presépios de lapinha, mas também trabalhos em escamas de peixe, rendas, registos do Senhor Santo Cristo dos Milagres, trabalhos em miolo de figueira, bordados e tecelagem.
Existem atualmente 21 áreas artesanais certificadas com a marca “Artesanato dos Açores”, tendo as fechaduras de madeira do Corvo sido a última a ser aprovada, já em 2017.
O CRAA está a desenvolver trabalhos de pesquisa e investigação no sentido de aprovar, em breve, mais duas, nomeadamente a viola da terra e a massa sovada.
DL/Gacs
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