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Governo dos Açores adquire mais 50 toneladas de rodenticida para controlo de roedores 

A Secretaria Regional da Agricultura e Florestas vai adquirir mais 50 toneladas de rodenticida para distribuição gratuita pelos agricultores das nove ilhas dos Açores, num investimento de 165 mil euros, contribuindo, deste modo, para minimizar eventuais estragos provocados pelos roedores nas culturas agrícolas.

O contrato assinado pelo Secretário Regional da Agricultura e Florestas surge na sequência de um concurso público que prevê que a aquisição do rodenticida seja dividida em dois lotes iguais, mas com princípios ativos diferentes.

No início deste ano, o Governo Regional adquiriu 18,5 toneladas de rodenticida, por 92 mil euros, que foram distribuídas pelos agricultores para utilização nas explorações, de modo a evitar prejuízos quer nas culturas, quer nos alimentos armazenados para os animais.

O Governo dos Açores, apenas nos últimos três anos, investiu cerca de 390 mil euros na aquisição de rodenticida para combater a proliferação de ratos, um trabalho que tem vindo a ser feito em plena articulação com os Municípios e as Juntas de Freguesia.

O controlo eficaz dos roedores nos Açores é um desafio permanente e que implica uma atuação concertada, envolvendo tanto o Governo Regional, como o Poder Local, mas também os agricultores e toda a população de uma maneira geral, através da adoção de boas práticas e de hábitos higio sanitários adequados.

Este controlo vai, no entanto, muito para além da distribuição de rodenticida, daí a aposta que tem vindo a ser feita ao nível de campanhas informativas e ações de sensibilização direcionadas para diferentes tipos de públicos, muitas das quais em colaboração com as Câmaras Municipais.

Para além disso, está concluído e vai começar a ser distribuído por todas as ilhas um manual prático sobre o controlo integrado de roedores, um projeto que resulta da parceria entre o Governo Regional e a Associação de Municípios da Região Autónoma dos Açores.

No total, foram impressos 5.000 exemplares, que pretendem ser mais um contributo para informar e formar, de uma forma acessível, o que deve ser feito para evitar a propagação e proliferação dos ratos.

O controlo desta praga é um desafio permanente e que a todos diz respeito, tanto mais que nos Açores existem poucos inimigos naturais dos roedores.

DL/Gacs

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