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Gilberto Branquinho reeleito presidente do Operário

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Foram eleitos, em Assembleia Geral, os novos corpos sociais do Clube Operário Desportivo (COD). Uma eleição que decorreu no âmbito da última Assembleia Geral do clube da Lagoa e que reelegeu Gilberto Branquinho por mais um mandato.  

Há já 14 anos à frente do Operário, o presidente da direção dos fabris diz que encara, mais este mandato, com espírito apreensivo mas sempre com a mesma garra, o mesmo intuito, o mesmo pensamento e os mesmos argumentos, ou seja, projetar jovens jogadores da formação para chegar aos sensores, dignificar a cidade de Lagoa, a região e levar o nome do clube a todos o canto nacional.  

Em declarações aos jornalistas após o auto de tomada de posse, Gilberto Branquinho apelou para que, na região, voltasse a ser possível a realização de uma reestruturação adequada na banca para os clubes, uma ideia que já funcionou no passado e era preciso voltar a ser feita.  

O presidente dos fabris diz que o Operário é um clube, que pela sua história de manutenção na segunda divisão, isso tem reflexos financeiros, que foram aumentando ao longo dos anos, mas que, e devido às condições menos favoráveis da economia em geral, tem vindo a diminuir, correndo-se mesmo o risco de competir sempre com o coração nas mãos, disse.  

Gilberto Branquinho voltou a queixar-se de uma descriminação negativa pro parte da região que, em sua opinião, faz mal a análise às equipas que estão a disputar os nacionais, equipas que estão a competir com equipas de qualidade, com jogadores recrutados de grandes clubes, “e para nos gladiarmos contra eles não é fácil, o Operário tem permanecido pela imagem e pelo que se incute nos jogadores e temos alcançado bons resultados, mas um dia podemos ter azar “, refere o presidente da direção do COD.  

“Cada vez mais reduzimos no plantel, recrutamos jogadores com experiência e renome, mas eles próprios não querem vir para a região porque já não se paga o que se pagava antigamente”, destaca.  

O presidente do Operário diz mesmo que se corre o risco de “estamos sujeitos a ser os clubes da chacota a nível nacional, e eu não queria que isso acontecesse no meu clube”.  

Quanto à equipa principal do clube da Lagoa, Gilberto Branquinho diz que o COD tem facilidade em recrutar jogadores, basta pensar um pouco. “São jogadores que estão ansiosos por querem um ambiente familiar e desportivo, mas acima de tudo um ambiente de ensinamento, sendo este o pergaminho do Operário que permanece no dia-a-dia, e faz com que os jogadores cresçam nos dois sentidos, quer na carreira mental como jogador e na carreira desportiva”, finalizou.  

A Assembleia Geral continua a ser presidida por Fernando Jorge Moniz, sendo que José da Ponte Andrade mantém-se na presidência do Conselho Fiscal. Na direção mantém-se Gilberto Branquinho.  

Os novos Corpos Sociais foram eleitos por unanimidade.

DL

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