Gilberto Branquinho foi reeleito presidente do Clube Operário Desportivo, na última Assembleia Geral realizada sábado, dia 14 de julho.
Depois de não terem surgido listas concorrentes, Branquinho sempre disse que não deixava o clube à deriva, tendo apresentado, no último recurso, uma lista aos órgãos sociais, evitando assim que o clube da Lagoa passasse a ser gerido por uma Comissão de Gestão e sabendo que a missão é extremamente complicada.
“Como sempre disse, o clube não ia ficar à deriva, abri caminho para que outros pudessem abraçar este projeto. São 18 anos, há algum desgaste, por isso requisitei pessoas novas para a direção, e alguns históricos que vão dar o equilíbrio”.
Na lista que foi aprovada por unanimidade dos 19 sócios presentes na AG, fazem parte algumas caras novas. São alguns jovens que podem trazer ideias novas, até porque o clube desceu de divisão e não tem a pujança financeira que tinha.
Gilberto Branquinho, que foi reeleito para mais dois anos à frente da direção dos fabris, recorda que o clube, com a descida ao Campeonato dos Açores, acaba por perder os incentivos financeiros que tinha a nível nacional. “Mesmo a nível nacional, estes não dão para aquilo que o clube precisa, nomeadamente o passivo que tem que ser pago, e no momento atual, é extremamente complicado, porque a banca pouco está vocacionada para ajudar e alongar o período de pagamento aos clubes”, adiantou.
O presidente reeleito diz que agora é partir do zero, havendo muito para fazer sem dinheiro, porque “este ano, até dezembro, o dinheiro está consignado e comprometido”.
Aos jornalistas adiantou que, a partir de agora, tentar encontrar parcerias financeiras que possam ajudar o clube neste momento de aflição.
Por outro lado, e muito perto do arranque da próxima época desportiva, o presidente reeleito, que até aqui estava demissionário, recordou que não se podia comprometer com nenhum jogador, sendo que, a partir de agora, vai sondar o mercado e a ver se consegue algumas parcerias que possam trazer jogadores, com menor dinheiro possível, e tentar encontrar uma solução.
São limitações que não anteveem que equipa poderá surgir, referindo que será sempre no sentido de dignificar o clube.
“Vamos tentar procurar parceiros, alguns empresários que possam colocar jogadores no Operário”, adiantou.
Recorda Gilberto Branquinho que, nesta fase, é difícil encontrar jogadores com qualidade, uma vez que, os que existem na ilha, já estão comprometidos com outros clubes.
Para o presidente do Operário, “a Lagoa pouco tem dado jogadores com mais-valias. Faltam jogadores com a qualidade exigida para a competição”, sendo um fator que “deriva de várias mistelas de especificidades desportivas que, nos últimos anos, tem vindo a decair neste contexto”.
Por outro lado, quanto à equipa técnica do principal escalão do clube, André Branquinho já disse que estaria disponível, para recolocar o clube num patamar superior, ou seja, nos nacionais, mas o presidente dos fabris diz que há que perceber o que o Operário tem disponível para eles.
“Há um fator primordial, que é receber qual é a disponibilidade para ter uma equipa técnica como tínhamos, e há que nos ajustar à realidade, e esta realidade, neste momento, não está muito bem explicada”, recordou.
A tomada de posse dos novos órgãos sociais ficou agendada para dia 25 de julho, pelas 21h00, na sede social do clube da Lagoa.
Órgãos Sociais 2018/2020
Assembleia Geral
Presidente – Fernando Jorge Moniz
1.º Secretário – Carlos Oliveira
2.º Secretário – Evaristo Moniz
Conselho Fiscal
Presidente – Rui Almeida
1.º Vogal – Duarte Oliveira
2.º Vogal – Ricardo Botelho
Direção
Presidente – Gilberto Branquinho
Vice-presidente – José Branquinho
Vice-presidente Património – Manuel Varão
Vice-presidente Gestão – Gilberto Melo
Tesoureiro – Albano Pavão
Secretário-geral – Bruno Branquinho
Diretor Administrativo Formação – Emanuel Maré
Vogal – Luciano Melo
Vogal – Carlos Arraial
Vogal – Manuel Avelar
Vogal – Guilherme Amaral
Vogal – Bruno Biscaia
Vogal – Paulo Juromito
Vogal – António Reis
Vogal – Jorge Medeiros
DL
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