O Centro Cultural da Caloura (CCC), em colaboração com a Câmara Municipal de Lagoa e o Museu de Lagoa – Açores, vai promover, no dia 10 de agosto, um workshop de cerâmica “Vamos Ser Artistas”, conduzido pela ceramista Alda Raposo e dirigido a famílias, segundo nota de imprensa da autarquia lagoense.
“Este evento visa proporcionar uma experiência enriquecedora para as famílias, promovendo a criatividade e o fortalecimento dos laços familiares através da arte. Além da oportunidade de explorar a cerâmica, os participantes poderão conhecer a coleção em exibição no CCC, estimulando a expressão pessoal e criando memórias duradouras em um ambiente inclusivo e educativo”, explica a mesma nota.
O workshop terá a duração de três horas, das 10h30 às 13h30, tendo um número limitado de vagas e o custo de 30 euros por família. As inscrições decorrem até ao dia 8 de agosto, através do número 296 913 399.
O Centro Cultural da Caloura é um espaço dedicado à arte contemporânea, fundado e gerido por Tomaz Vieira. Quando não acolhe exposições temporárias, o visitante pode encontrar uma exposição permanente que contempla peças da autoria de Teixeira Lopes, Canto da Maia, Domingos Rebêlo, Eduardo Nery, Victor Almeida, Raposo de França, Urbano, Cruzeiro Seixas, Medeiros Cabral, Maria Tomaz e Nina Medeiros, entre muitos outros.
Para além da sua coleção, o Centro tem promovido diversas iniciativas de índole cultural e educativa, desde lançamentos de livros, a exposições temporárias, concertos de música, atividades de promoção da literatura oral, entre outras ações.
A filarmónica Imaculada Conceição, da Lomba da Fazenda, concelho do Nordeste, organizou, nas instalações da Casa do Povo da Lomba da Fazenda, um workshop de aperfeiçoamento musical tendo em vista o reforço dos conhecimentos e competências dos seus executantes, muitos deles jovens.
Durante quatro dias, os músicos da filarmónica Imaculada Conceição trabalharam com vários formadores, nomeadamente Adelino Areias (trompete), Eduardo Brito (saxofone), Hugo Bento (clarinete) e Dina Hernandez (flauta transversal), apresentando-se em concerto na noite de domingo, sob a batuta do maestro Luís Afonso.
A iniciativa a cargo da filarmónica, em parceria com a junta de freguesia, insere-se nas comemorações do centenário de elevação da Lomba da Fazenda a freguesia, efeméride que terá o ponto alto das comemorações no mês de fevereiro de 2025.
O vice-presidente da Câmara Municipal do Nordeste, Marco Mourão, marcou presença no evento, acompanhado pelo vereador Flávio Soares, pelo presidente da Junta de Freguesia da Lomba da Fazenda, Rafael Moniz Vieira e pela presidente da filarmónica, Rosa Arruda.
A Junta de Freguesia de Santa Cruz, na Lagoa, no passado dia 23 de março, das 15h00 às 19h00, promoveu um Workshop de Páscoa, no Edifício Polivalente, com o intuito de partilhar algumas receitas da época festiva, nomeadamente, fios de ovos, amêndoas de sobremesa, ninhos de Páscoa e muito mais. Nélia Fanfa foi a formadora responsável.
Já neste mês de abril, em Santa Cruz, será dada continuidade ao Festival de Dança. Este ano, o evento conta nesta segunda edição com a participação de nove grupos que vêm de vários lugares da ilha. À semelhança do ano passado, decorre no Pavilhão Professor Jorge Amaral, no lugar dos Remédios, no dia 27 de abril, pelas 20 horas, antecipando a celebração do Dia Mundial da Dança.
Ao longo dos próximos meses, a junta de freguesia promove, também, um workshop de pintura em tecido, todos os sábados, no Edifício Polivalente, das 14h00 às 17h00, estando as inscrições abertas. Cada aula tem o custo de 10 euros.
Às segundas e sextas-feiras, das 8h00 às 11h00, há aulas de fitness no Edifício Polivalente. As inscrições estão abertas e as aulas são gratuitas.
Junta de Freguesia de Santa Cruz
Website: https://www.freguesiasantacruzlagoa.com
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O formador e artesão pauense, Alcídio Andrade, encontra-se a ensinar a arte da cestaria em vimes, no Centro Comunitário João Bosco Mota Amaral, na vila de Água de Pau, desde o dia 18 de março. Trata-se de um workshop, promovido pela Câmara Municipal da Lagoa, que conta com a participação de seis formandos.
Em nota de imprensa enviada às redações, a autarquia lagoense explica que a primeira formação “incide desde o plantio, o corte, a poda e a execução de artigos em vimes” e que todos os formandos, no final da formação, “terão conhecimento das caraterísticas desta fibra vegetal, do ciclo vegetativo e das técnicas de entrelaçados usadas nos trabalhos de vime, transmitidas de geração em geração.”
Segundo Alcídio Andrade, “a formação está a correr muito bem, os formandos estão motivados e já conseguem realizar algum trabalho técnico sozinhos, no que diz respeito ao entrelaçado do vime”. Após a preparação da fibra, com o corte, plantio, cozedura, descasco, secagem e poda, os formandos iniciaram a execução, tendo já realizado uma cesta em vimes e encontram-se a concluir uma segunda peça.
Alcídio Andrade nasceu em 1980, e é natural da vila de Água de Pau, tendo aprendido a arte de cestaria com o pai, João Andrade. Já ministrou diversas formações, por todo o arquipélago dos Açores e participou em várias feiras de artesanato tanto no arquipélago açoriano, como no continente e no estrangeiro.
Com este workshop, a autarquia diz que “pretende dar continuidade aos trabalhos em fibras vegetais, neste caso em vime, caraterístico do concelho” e que em breve “irá alargar ao trabalho de outras fibras, nomeadamente a espadana e a folha de milho.”
Vimes de Água de Pau são cozidos nas Furnas. Peças em fibra natural são cada vez mais procuradas
O município do Nordeste, em parceria com a Casa de Trabalho, realizou mais um workshop de tecelagem que decorreu durante oito dias e que contou com a presença de cerca de uma dezena de formandos. A formação desenrolou-se no edifício da Casa de Trabalho a cargo da formadora Fátima Leite, artesã da casa.
Este foi o terceiro workshop de tecelagem que o município do Nordeste promoveu em colaboração com a Casa de Trabalho, registando-se a adesão de pessoas muito interessadas em aprender as técnicas artesanais da tecelagem, inclusive pessoas de fora do concelho, estando as inscrições limitadas a oito participantes tendo em conta o número de teares existentes.
A vereadora da Câmara do Nordeste, Sara Sousa, esteve presente na entrega de diplomas, assim como a secretária-geral da Santa Casa da Misericórdia do Nordeste, como entidade responsável pela Casa de Trabalho, tendo a representante do município manifestado a “pertinência deste género de workshops para a preservação de saberes tão valiosos dos nossos antepassados que seria uma pena perder”.
Recorde-se que a Casa de Trabalho do Nordeste foi criada em 1942 com o objetivo de acolher e auxiliar jovens do sexo feminino. Dedica-se também à produção de tecelagem de repasso e bordados, duas técnicas ligadas, sobretudo, à confeção de trajes regionais etnográficos.
Na Casa de Trabalho do Nordeste são produzidos trajes completos – masculinos e femininos – em tecelagem de algodão e linho, camisas bordadas a matiz com os característicos tons de azul. É dos poucos locais nos Açores onde se pode encontrar meadas de lã de ovelha, de cores suaves, tingidas com plantas locais, que é cardada e fiada pelas mãos das artesãs.