Nas poesias que se escreve
Devemos usar ao de leve
A mente e a simplicidade
Não em historia caótica
Só com letras e sem lógica
Entre a mentira e a verdade.
Ninguém estuda para ser poeta
Esta é a verdade concreta
Porque este dom só vem ao nascer
Não devemos ser orgulhosos
Por tais dons tão famosos
Que só o perdemos ao morrer.
Sentimentos da alma se transmite
Para quem ler acredite
No conteúdo da simplicidade
Trazer ao de cima a paixão
Para que o poeta de então
Se sinta sempre há vontade.
Cristo bem simples pregava
Todo aquele que o escutava
Guardava tais palavras de esperança
Multidões sempre o seguia
Qualquer um lhe compreendia
Até uma simples criança.
Não como o verão que se inverna
Ou como a poesia moderna
Que dá má fama há poesia
Simples, qualquer um compreende
Moderna poucos entende
Porque é mais filosofia.
Poeta é sempre poeta
Que tem em sua mente certa
A voz da alma e seu som
Escreve com tal paixão
O que lhe diz o coração
Assim sustenta seu dom.
Vejo debaixo da nossa Bandeira
Muita mentira verdadeira
Que é uma crueldade
Porque há sempre quem a respeita
A tal mentira bem feita
Que até parece verdade.
Se a poesia se aprendesse
Um filho quando nascesse
A mãe ensinava aos filhos seus
Mas a poesia não se aprende
Não se compra nem se vende
Vem como dádiva de Deus.
Se és poeta deves guardar
O que não podes ensinar
O que te foi dado com amor
Não queiras do próximo desfrutar
Só deves é praticar
Não te faças professor.
Autoria: João Silvério Sousa | Direitos Reservados
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