No passado mês de abril, terminou a época de plantação de espaços florestais 2023-2024, tendo sido plantados um total de 152 hectares em áreas públicas e privadas de floresta de produção e de floresta de proteção, segundo comunicado do secretário regional da Agricultura e Alimentação, António Ventura.
Relativamente às florestas de produção, foram plantados cerca de 57 hectares de floresta de produção nas áreas privadas e 31 hectares nas áreas públicas, maioritariamente com espécies resinosas, lê-se, ainda, na nota.
No que diz respeito às florestas de proteção, foram plantados cerca de 44 hectares em áreas privadas e 20 hectares em áreas públicas, principalmente com espécies endémicas, autóctones e folhosas.
Citado no mesmo comunicado, o responsável pela pasta das florestas relembrou que este tipo de florestação “protege nascentes, controla a erosão do solo e garante a estabilidade de encostas”, sendo que “as políticas de proteção e fiscalização dos recursos florestais são implementadas para preservar esses importantes ecossistemas, combatendo a desflorestação e promovendo a recuperação de áreas degradadas”.
“Estas plantas foram produzidas nos viveiros dos Serviços Florestais, em virtude do investimento que tem sido realizado nos últimos anos para se aumentar a produção de espécies como o Louro, o Pau branco , o Cedro do mato, o Azevinho, a Faia da terra, a Uva da serra, a Ginga do mato, a Urze, o Sanguinho e o Folhado”, refere o governante.
O Secretário Regional diz ainda que com o encerramento da época de plantação, o trabalho que se segue “é monitorizar o crescimento das plantas e implementar medidas de gestão para garantir o sucesso das florestas, nomeadamente executar as limpezas necessárias para se combater as espécies invasoras de rápido crescimento, que pela sua sombra causam muita mortalidade nas jovens plantações”.
“Para se garantir o sucesso da época de plantação que agora terminou será necessário novo investimento em limpezas, a realizar na próxima época estival ou início do outono, consoante as condições do terreno e das plantas”, conclui.
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