São 120 metros de comprimento de cor, mitologia e expressão artística. Figuras míticas do Adamastor ao Baco com imagens de vinhas e mar foram as inspirações para a artista Rocio Matosas, que veio até à ilha do Pico do Uruguai para participar no Azores Fringe Festival. O desafio de realizar uma obra de arte na parede exterior do campo de futebol da Madalena não assustou a artista, mas sim incentivou para realizar a sua maior peça de arte.
“Localizado no centro da vila da Madalena, esta obra vai incentivar educação na mitologia dos Açores ao mundo,” diz Terry Costa, o diretor-artístico da MiratecArts, a associação organizadora do Azores Fringe. A localização também é estratégica para as Festas da Madalena, sendo a passagem pública para o recinto onde a tenda eletrónica e palco principal se encontram.
Durante o Fringe vários artistas locais e do estrangeiro realizaram projetos na Madalena desde performance à pintura. O trabalho de Rocio Matosas é o maior em termos de comprimento, “Não existe mais pintura nenhuma nos Açores desta grandesa. É uma obra de arte digna das nossas ruas,” adiciona Terry Costa, ” Se tivessemos que pagar por esta peça gigante, custaria muito mais que 15 mil euros, o orçamento total que o Azores Fringe recebe das várias entidades parceiras. Artistas investem ao participar no Fringe, e por isso estamos muito gratos do seu trabalho, seu talento, e suas expressões artísticas, que vão ficar connosco até o clima dos Açores o desejar – isto é arte pública, arte para todos.”
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