A câmara da Lagoa iniciou a distribuição gratuita do ecoponto castanho na freguesia do Cabouco e estender-se a todas as ruas do concelho até ao dia 1 de novembro, data em que a recolha porta-a-porta de resíduos orgânicos, vulgarmente conhecidos como resíduos de cozinha, começa no concelho.

A presidente da autarquia, Cristina Calisto, acompanhou a distribuição e apelou à adesão da população a este novo serviço de recolha que complementa as recolhas seletivas porta-a-porta já existentes, nomeadamente de embalagens de papel/cartão, embalagens de plástico/metal e embalagens de vidro, acrescentando que “é importante que todos contribuam nas suas ações diárias para uma melhor sustentabilidade do nosso território”.

Cristina Calisto alertou que “a redução da produção de resíduos deve ser a prioridade de todas as pessoas. Contudo, considerando a inevitabilidade da presença de resíduos no nosso quotidiano, é responsabilidade de todos assegurar a sua separação adequada”, manifestando-se “orgulhosa do nosso percurso pois somos, atualmente, o concelho da ilha de São Miguel com a maior taxa de recolha seletiva, na ordem dos 43%, mas com a disponibilização deste novo serviço de recolha seletiva e com a adesão dos lagoenses, julgo que rapidamente nos alinharemos nos valores das metas europeias definidos para 2025 de 55%”.

Recorde-se que a distribuição de ecopontos domésticos a todas as habitações do concelho da Lagoa iniciou-se em junho de 2021, com a distribuição dos ecopontos amarelo/azul/verde, sendo complementado agora com o castanho, num investimento de cerca de 370 mil euros, apoiado pelo PO2020 Açores. Todos os munícipes que ainda não tenham o seu ecoponto doméstico podem solicitar ao gabinete de Ambiente da câmara da Lagoa ou na junta de freguesia a sua entrega.

Com a entrada em funcionamento da recolha de resíduos orgânicos, a 1 de novembro, a escala de recolha de resíduos no concelho será alterada, pelo que os munícipes devem consultar a nova escala e os novos serviços disponibilizados.