Está patente na Casa João de Melo, na Achadinha, concelho do Nordeste, uma exposição que apresenta os trabalhos dos formandos que participaram no curso de pintura ministrado por Sílvia Preto, professora de Educação Visual e Tecnológica, natural de Bragança, mas a lecionar na escola secundária do Nordeste há dezasseis anos.
A mostra contém trabalhos que refletem a sensibilidade de cada um dos formandos e pode ser visitada até 30 de novembro. São obras desenvolvidas por quem já tinha participado no curso anterior, manifestou interesse em continuar a desenvolver as suas competências e ficou em aberto a possibilidade de se avançar para uma terceira edição.
A adesão, o interesse e a qualidade das pinturas expostas enchem de “orgulho” a formadora, que vê nesta exposição a evolução de cada um. “Esta mostra apresenta trabalhos realizados pelos alunos com recurso a várias técnicas que lhes fui ensinando ao longo de quase cinco meses”, disse.
Desde pintura sobre jornal à utilização de cotonetes, foram várias as técnicas utilizadas e, também, várias foram as fontes de inspiração. Desde o priolo, ave endémica do Nordeste, aos tons de África, “cada um fez a sua pesquisa e trabalhou a seu gosto”, revelou Sílvia Preto.
Também as origens mostram diversidade. “Temos pessoas do Nordeste e pessoas que vivem no Nordeste, mas que não são de cá, algumas até com ligações a África”, apontou. Inclusive casais que aderiram à formação como forma de ocupar os tempos livres. “Tivemos pessoas que fizeram o primeiro curso e quiseram fazer o segundo”, acrescentou.
O vice-presidente da câmara municipal do Nordeste, Marco Mourão, entidade que apoiou o curso de pintura, marcou presença na sessão de inauguração da exposição e deixou as portas abertas para a continuidade da iniciativa num futuro próximo.
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