O Secretário Regional dos Recursos Naturais afirmou que as “alterações mínimas” propostas pelo Governo dos Açores aos estatutos e objeto social da Azorina, S.A. vão dotar esta Sociedade de Gestão Ambiental e Conservação da Natureza de competências para a “dinamização” da iniciativa privada e não de intervenção direta no mercado da fileira da madeira.
“Não se pretende que a Azorina intervenha no mercado, na venda direta da madeira, pretende-se sim que dinamize o processo de venda, por indicação do Governo [dos Açores]”, assegurou Luís Neto Viveiros, numa intervenção na Assembleia Legislativa Regional durante o debate que antecedeu a aprovação daquelas propostas.
Segundo o Secretário Regional, pretende-se, nomeadamente, que a Azorina “possa desenvolver e implementar uma estratégia de promoção, divulgação e comercialização” na fileira da madeira.
Luís Neto Viveiros registou, por outro lado, a “falta de rigor” relativamente ao valor do passivo da Azorina invocado durante o debate pela oposição.
Nesse sentido, recordou que as contas também “refletem a aquisição de inúmeros prédios” nas margens das lagoas das Sete Cidades e das Furnas, em São Miguel, para implementação dos respetivos planos de ordenamento das bacias hidrográficas, destacando a redução verificada em cerca de 23 por cento do seu passivo.
“De 2012 a 2013, aumentou o seu ativo não corrente em 5,38 por cento e o seu capital próprio aumentou em 16, 87 por cento”, além da redução do passivo.
DL/GaCS
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