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Exposição dá a conhecer as histórias dos naufrágios no mar açoriano

© D.R.
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Uma exposição temporária composta por uma dezena de painéis e “diversas peças nunca antes exibidas” está patente a partir de terça-feira no Faial, nos Açores, desvendando “histórias dos naufrágios documentalmente registados nos mares açorianos”, foi hoje anunciado.

“A Secretaria Regional da Cultura, da Ciência e Transição Digital, por via da Direção Regional da Cultura, através do Museu da Horta, promove a partir do dia 11 de maio, terça-feira, na Casa Manuel de Arriaga (Faial), a abertura da exposição temporária ‘Cápsulas do Tempo, o Património Cultural Subaquático dos Açores’”, informa uma nota do executivo do arquipélago enviada às redações.

A exposição vai estar patente até 08 de agosto e surge no âmbito do Projeto Margullar 2 (que visa a valorização do património cultural subaquático), com cofinanciamento do programa comunitário Interreg-MAC.

A iniciativa pretende também mostrar “a importância geoestratégica do arquipélago na expansão europeia do século XV”.

Segundo a Direção Regional da Cultura, “a exposição, composta por uma dezena de painéis (em formato ‘roll-up’), contará com diversas peças nunca antes exibidas, relacionadas com os naufrágios descobertos, nos últimos anos, na baía da Horta”.

Em concreto, é mostrado mostra como, “durante a expansão europeia, a navegação à vela, na sua passagem pelos mares dos Açores – sensivelmente localizados a meio caminho entre continentes, favorecidos pela corrente do Golfo, via de acesso privilegiada e única à Europa –, aqui encontrou ilhas-porto-de-abrigo, mas também ilhas-cemitério dos que cruzaram oceanos”.

“Apesar de pertencer a Portugal, o arquipélago correspondeu, em quase toda a sua história, a um território de trânsito e comércio livre, por onde todas as bandeiras puderam navegar, sem o qual, como ponto de apoio às grandes navegações, a expansão europeia teria sido, necessariamente, muito diferente”, sublinha a tutela.

Destinada ao público em geral, ao ensino pré-escolar e ao 1.º ciclo, a exposição temporária será adaptada às necessidades e competências de cada grupo que a pretenda visitar, informa a Direção Regional da Cultura.

Lusa/ DL

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