A escola de violas da terra da Fajã de Baixo duplicou o número de alunos inscritos e que frequentam as aulas uma vez por semana, em grupo ou individuais, com duração de uma hora. São alunos com idades compreendidas dos 9 e os 76 anos que procuram aprimorar a execução musical deste instrumento.
Rafael Carvalho, formador da escola desde a sua génese, explicou que este projeto “incide no ensino da viola da terra, quer seja por imitação (ensinar de ouvido), ou por partitura, ou outra estratégia de ensino (esquemas cifrados), sempre tendo em conta a individualidade de cada aluno, mas tentando alargar o mesmo o máximo possível a diversas faixas etárias.”
A escola procura ser um parceiro ativo no combate “à falta de tocadores que é sentida continuamente nos nossos grupos, principalmente grupos folclóricos” e, a médio prazo, pretende “abrir mais algumas turmas na Fajã de Baixo e em outras freguesias, procurando a proximidade com os alunos e instituições de cada local”, acrescentou.
Rafael Carvalho realçou que tem procurado uma “articulação com os grupos folclóricos, quer ao nível de eventuais interessados na aprendizagem, como também ao nível de cooperação com empréstimo de instrumentos musicais, uma vez que há pessoas que querem aprender, mas não o fazem por não poderem, inicialmente, investir na aquisição de uma viola da terra.”
O professor açoriano tem-se dedicado há mais de duas décadas ao ensino da viola da terra. Iniciou-se na escola de violas da Ribeira Quente, seguindo depois para a academia da Povoação e escola de violas da Fajã de Baixo, sendo o conservatório regional de Ponta Delgada o último desses projetos.
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