O Presidente do Governo afirmou que a ronda de audiências com parceiros sociais e partidos políticos permitiu constatar o consenso existente sobre a diminuição de impostos nos Açores, mas também as “significativas diferenças” sobre a forma como se deve efetuar essa redução.
O Presidente do Governo falava após ter recebido, em conjunto com o Vice-Presidente, os partidos políticos e os parceiros sociais para uma ronda de encontros destinada a alcançar o maior consenso possível sobre a proposta que o Executivo Açoriano vai apresentar à Assembleia Legislativa para a redução de impostos na Região.
Nesses encontros com a UGT, a Federação Agrícola, a Federação das Pescas, a Câmara do Comércio e Indústria dos Açores, a Associação de Municípios, o PCP, o BE, o CDS/PP, o PSD e o PS foram analisadas as despesas e/ou investimentos que cada entidade defende que devem ser eliminados a fim de manter o equilíbrio orçamental entre a receita e a despesa da Região, refere uma nota divulgada através do Gabinete de Apoio à Comunicação Social.
O motivo pelo qual se procedeu a esta ronda de consultas deve-se ao facto de ter sido chumbada, na Assembleia da República, a reposição do nível de transferências do Estado para a Região aos níveis de 2013, disse.
De acordo com Vasco Cordeiro, ao longo do dia, o Governo foi recebendo posições diversas dos vários partidos e dos parceiros sociais, acrescente a mesma nota.
O Presidente do Governo referiu, ainda, que outras entidades solicitaram um conjunto de mais elementos e pediram o prazo até final deste mês para apresentação de uma proposta mais detalhada e mais precisa sobre esta matéria.
Em declarações aos jornalistas, Vasco Cordeiro classificou, por outro lado, como “absolutamente surpreendente” as afirmações de responsáveis partidários que referiram que o Governo, por ter tido uma taxa de execução de 80 por cento num ano, tem folga no ano seguinte na ordem dos 20 por cento, lê-se.
DL/Gacs
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