Segundo comunicado do Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA), às 3h22 e às 3h39 da madrugada de hoje, 18 de novembro, foram registados dois sismos, um com magnitude de 3.2, na Escala de Richter, e epicentro a cerca de 19 quilómetros (km) a sul de Faial da Terra, ilha de São Miguel e o segundo, com magnitude 3,9 e epicentro também a cerca de 19 km a sul de Faial da Terra.
De acordo com a informação disponível até ao momento, de acordo com o CIVISA, o primeiro sismo foi sentido com intensidade máxima III/IV (Escala de Mercalli Modificada) em Água Retorta.
O segundo sismo foi sentido com intensidade máxima IV (Escala de Mercalli Modificada) em Água Retorta, Faial da Terra, Nossa Senhora dos Remédios, Furnas, Ribeira Quente (concelho da Povoação) e em Ponta Garça, Ribeira das Tainhas, Ribeira Seca e São Miguel (concelho de Vila Franca do Campo).
O evento foi ainda sentido com intensidade III/IV nas freguesias de Lomba da Fazenda e São Pedro do Nordestinho (concelho do Nordeste) e com intenssidade III em Achadinha (Nordeste).
Um sismo de magnitude 3.8 (escala de Richter) foi sentido, hoje, pelas 11h13, na ilha Terceira, Açores, cujo epicentro se localizou próximo da freguesia de Serreta, segundo nota de imprensa disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
De acordo com informação disponível até ao momento, presente na página online do Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA), o sismo, foi sentido com intensidade máxima V (Escala de Mercalli Modificada) nas freguesias de Doze Ribeiras, Serreta e Santa Bárbara.
Foi ainda sentido com menor intensidade noutros concelhos, entre os quais, Ribeirinha, Quatro Ribeiras, Porto Judeu e São Sebastião.
Dois sismos de magnitude 4,2 e 4,4 na escala de Richter foram sentidos hoje na ilha Terceira, nos Açores, segundo comunicado do Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA).
De acordo com o CIVISA, os abalos foram registados às 12:07 locais e às 12:10, ambos com epicentro no Banco D. João de Castro, a cerca de 65 quilómetros a Norte–noroeste (WNW) de Várzea, na ilha de São Miguel.
De acordo com a informação disponível até ao momento, os sismos foram sentidos com intensidade máxima IV (Escala de Mercalli Modificada) em Santa Cruz, Vila das Lajes, Fontinhas, Cabo da Praia, Fonte do Bastardo, Porto Martins (Praia da Vitória), São Sebastião, Porto Judeu e Feteira (Angra do Heroísmo). Os eventos foram ainda sentidos com intensidade III/IV em São Brás (Praia da Vitória), Conceição, São Bento, Santa Luzia, Sé, São Pedro (Angra do Heroísmo), e intensidade III em Vila Nova, Agualva, Quatro Ribeiras (Praia da Vitória), e Posto Santo (Angra do Heroísmo).
Ao longo da tarde, várias réplicas têm sido registadas com o mesmo epicentro.
De acordo com a escala de Richter, os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequenos (2,0-2,9), pequenos (3,0-3,9), ligeiros (4,0-4,9), moderados (5,0-5,9), fortes (6,0-6,9), grandes (7,0-7,9), importantes (8,0-8,9), excecionais (9,0-9,9) e extremos (quando superior a 10).
O Banco D. João de Castro corresponde a um monte submarino localizado entre a Terceira e São Miguel, sensivelmente a meia distância entre as duas ilhas, que se eleva a cerca de 1600 metros dos fundos marinhos vizinhos e cujo topo encontra-se atualmente a cerca de 12 metros de profundidade.
Este edifício vulcânico submarino tem uma cratera no topo, com 450 metros de diâmetro e cerca de 28 metros de desnível, onde existe um importante campo fumarólico, de fontes hidrotermais de baixa profundidade, onde foram medidas temperaturas entre 39 e 83°C.
Um sismo de magnitude 3.2 (Richter) foi sentido, hoje, pelas 12h15, na ilha Terceira, Açores, cujo epicentro se localizou próximo de Raminho, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Este sismo, de acordo com a informação disponível até ao momento, não causou danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima IV/V (escala de Mercalli modificada) na freguesia de Raminho (Terceira), comunicou, ainda, o IPMA.
Foi ainda sentido com menor intensidade nas freguesias de Santa Bárbara, Biscoitos, Quatro Ribeiras, Terra Chã e Agualva (Terceira).
Um sismo de magnitude 2.4 (Richter), foi sentido esta madrugada, 21 de março, pela 01:28, na Terceira, segundo comunicado do Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
O epicentro localizou-se a cerca de seis quilómetros a Sul-Sudoeste de Altares.
De acordo com a informação disponível até ao momento, o sismo não causou danos pessoais
ou materiais e foi sentido com intensidade máxima II/III (na escala de Mercalli modificada) na freguesia de Terra Chã .
A 19 de março, tinha sido registado pelas 02:37 um sismo de magnitude 2.6 (Richter) com epicentro próximo de Serreta (Terceira).
A ilha açoriana tem vindo a registar regularmente vários sismos, no seguimento da crise sismológica que se iniciou em 2022.
Um sismo de magnitude 2.1 na escala de Richter foi ontem, 6 de março, sentido na ilha Terceira pelas 22h22.
O epicentro localizou-se a cerca de 4km a nordeste de Santa Bárbara, segundo comunicado do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Segundo a mesma entidade, não foram registados danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima de III (na escala de Mercalli modificada), na freguesia de São Bartolomeu de Regatos.
No dia 29 de fevereiro, tinham já acontecido, na mesma ilha, dois sismos com o mesmo epicento: um de magnitude 3.3 (Richter), pelas 05:49, e outro de magnitude 3.0 (Richter), pelas 17:26.
A 27 de fevereiro, a Terceira tinha registado quatro sismos.
Questionada pelo Diário da Lagoa, sobre a situação, Gabriela Queiroz, presidente da direção do CIVISA, lembra que estes recentes sismos inserem-se na crise sismológica na ilha Terceira, que se iniciou em 2022, e que “tem tido fases mais ativas, com mais libertação de energia, e fases mais calmas,” confirmando que “quer ontem, quer no dias anteriores, tínhamos tido alguns sismos sentidos pela população,” mas que situação é seguida pelo CIVISA.
“Nos Açores, existem condições, sob o ponto de vista estrutural e da geodinâmica que favorecem a ocorrência de atividade sísmica e vulcânica,” acrescenta ainda.