Foi detido, em flagrante delito, um homem, com 37 anos, no passado dia 14 de fevereiro, pela presumível prática de um crime de furto de viatura na cidade da Ribeira Grande.
De acordo com comunicado do Comando Regional da Polícia de Segurança Pública dos Açores, durante uma ação de policiamento normal, os policias verificaram um comportamento anormal efetuado por uma viatura suspeita, após o seu condutor ter aumentado, de forma brusca, a sua velocidade. O comportamento suspeito despoletou a atenção dos policiais que tentaram, desde logo, abordar o referido condutor. Segundo a PSP, o suspeito fez “várias manobras evasivas, com clara intenção de impedir a abordagem policial, tendo imobilizado, passados poucos quilómetros, a viatura que conduzia, colocando-se em fuga de forma apeada”. O mesmo acabou por ser abordado, manietado e controlado a algumas centenas de metros do veículo.
A PSP refere, ainda, que foi possível “apurar que o suspeito circulava com uma viatura que havia sido furtada ao seu proprietário na área da esquadra da Ribeira Grande”.
Ao suspeito, depois arguido, foi aplicada pela autoridade judiciária competente, em julgamento sumário, a pena de oito meses de prisão, suspensa por um ano e seis meses, ficando ainda obrigado a tratamento à sua toxicodependência.
Quatro homens e duas mulheres, com idades entre os 20 e os 45 anos, foram detidos em flagrante delito pela Polícia de Segurança Pública (PSP), pela presumível prática do crime de tráfico de droga, na Ribeira Grande, segundo comunicado das autoridades.
Face aos fortes indícios recolhidos, foi desenvolvida uma operação policial que permitiu localizar e intercetar, no interior da moradia, os seis indivíduos no exato momento em que preparavam e doseavam várias doses de heroína e de outras substâncias psicoativas, lê-se.
Após terem sido presentes a primeiro interrogatório judicial, as duas mulheres ficaram sujeitas à medida de coação de proibição de contactos com consumidores e traficantes de estupefacientes, enquanto que os quatro homens ficaram sujeitos à medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva, ainda de acordo com a mesma nota.
O Comando Regional dos Açores sublinha que, no âmbito das suas competências de investigação e prevenção criminal, conta nos últimos meses com cerca de cinquenta detenções em operações policiais de combate ao tráfico de estupefacientes, tendo sido aplicadas a vinte dos detidos a medida de coação de prisão preventiva, o que tem culminado numa significativa redução dos indicies criminais em todo o concelho, segundo a PSP.
Na noite de 1 de fevereiro, na Ribeira Grande, são esperadas cerca de mil e quinhentas pessoas, organizadas em grupos de cantares, que vão percorrer as principais artérias da cidade a cantar e a louvar a Nossa Senhora da Estrela, padroeira da freguesia de Matriz e do concelho, segundo nota enviada pela Câmara Municipal da Ribeira Grande (CMRG).
O ponto alto destas celebrações é o tradicional desfile do Cantar às Estrelas, que conta este ano com 32 edições, que culmina com passagem pela CMRG e com visita à Igreja Matriz de Nossa Senhora da Estrela, pode ler-se.
Este ano e atendendo que o dia 2 de fevereiro, dia de Nossa Senhora da Estrela, é domingo, o programa religioso “assume especial preponderância, com realização de missa de alvorada pelas 05h00, seguida de procissão até ao quartel da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do concelho, onde será servido pequeno almoço aos participantes. Pelas 11h00, haverá lugar a missa solene e pelas 17h00, nova missa solene, desta feita com bênção de velas e Te Deum”, explica o comunicado.
Para Alexandre Gaudêncio, presidente da autarquia ribeiragrandense, “o Cantar às Estrelas assume sempre contornos muito especiais, pois recebemos grupos oriundos dos vários concelhos da ilha que se juntam aos da Ribeira Grande, emprestando um colorido e calor muito especiais na noite de 1 de fevereiro”, começou por afirmar, citado na mesma nota.
O tradicional desfile do Cantar às Estrelas tem início, este sábado, pelas 19h00, com cortejo da imagem de Nossa Senhora da Estrela entre a Banda Triunfo e o edifício dos Paços do Concelho, onde vai ficar exposta aos vários grupos de cantares e público em geral. A este programa festivo, para além da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Ribeira Grande, também se associam a Banda Triunfo e o Sporting Clube Ideal, em homenagem à sua Padroeira, lê-se ainda.
Vinte e nove presépios estiveram a concurso em mais uma edição do Concurso Municipal de Presépios “Prior Evaristo Carreiro Gouveia”. Na categoria “Escolas e Instituições” foram avaliados pelo júri do concurso 22 pesépios e na categoria “Particulares” 7 presépios, nas modalidades de “Presépio Tradicional” e “Presépio Inovador”.
De acordo com nota de imprensa enviada pela autarquia ribeiragrandense ao nosso jornal, na modalidade “Presépio Tradicional”, categoria de “Escolas e Instituições”, a Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande conquistou o primeiro lugar, a Casa do Povo do Pico da Pedra ficou em segundo lugar e o Centro de Dia da Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande, o terceiro lugar. Foram ainda atribuídas menções honrosas à Escola Básica Integrada de Rabo de Peixe e ao CASA – Bernardo Manuel Silveira Estrela.
Já na modalidade “Presépio Inovador”, para a mesma categoria, a Escola Secundária da Ribeira Grande ficou em primeiro lugar, a Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande em segundo lugar e o terceiro lugar foi atribuído ao CASA – Bernardo Manuel Silveira Estrela. O júri decidiu ainda atribuir menções honrosas ao presépio da Escola Básica Integrada de Rabo de Peixe – Natal dos Peixinhos e, da mesma Escola, ao Presépio das turmas 1º/4º B e E.
Na categoria “Particulares”, modalidade “Presépio Tradicional”, o primeiro lugar foi atribuído a Ricardo Moreira. Em segundo e terceiro lugar ficaram Tiago Cabral e Maria José Ledo, respetivamente. O júri decidiu ainda atribuir menções honrosas aos presépios de Helena Teixeira e de Mário Jorge Melo.
Na modalidade “Presépio Inovador”, da categoria “Particulares” o primeiro prémio foi atribuído a José António Tavares o segundo prémio a Albertina Odete Alberto, únicos inscritos no concurso.
A entrega dos prémios decorreu no passado sábado, 11 de janeiro, durante o Concerto de Ano Novo, que foi protagonizado pela Banda Triunfo, no Teatro Ribeiragrandense.
Marco Furtado tomou posse como presidente da Casa do Povo da Ribeirinha para o próximo quadriénio depois de ter ganho as eleições realizadas no final de dezembro passado. O novo presidente sucede no cargo a Hirta Tavares, fazendo-se acompanhar de uma lista de renovação e de continuidade, pois alguns elementos do anterior elenco diretivo transitam para o atual.
No ato de tomada de posse, Marco Furtado foi claro na mensagem aos sócios: “Tivemos 42 sócios que acreditaram no nosso projeto mas, agora, respondemos por mais de 300 sócios e é com esses que vamos trabalhar. Todos contam e todos têm um lugar especial nesta Casa do Povo. Não estamos aqui para criticar nem para prejudicar ninguém”, disse.
O presidente eleito realçou a democracia dos resultados. “A democracia foi o aspeto mais importante que se verificou, na medida em que a existência de duas listas foi o melhor que podia ter acontecido porque há instituições que querem pessoas e não têm”, vincou.
Entre as prioridades da nova Direção está a “revisão dos estatutos de acordo com aquilo que o ISSA recomenda”, garantindo Marco Furtado que este “é um assunto que vai ser tratado no momento certo pelas pessoas certas”.
Acrescentou que “a valorização dos sócios com mais de 65 anos de idade é outro dos nossos propósitos. Ir para a reforma não é um fim de linha. A idade é um número e queremos os jovens de 75 anos a contribuir para o engrandecimento da instituição”, fazendo notar que “as portas estão abertas a todos os sócios”.
Marco Furtado deixou duas notas no final do discurso de tomada de posse: “compromisso e transparência”. “Estaremos sempre de portas abertas, mas existem regras que têm de ser cumpridas para que não se fuja ao controlo do que fazemos. Trabalhar com as instituições é fundamental. Não podemos trabalhar pela Ribeirinha só quando a freguesia nos dá interesse. Os problemas são para se resolver e vamos colaborar com todos os que nos quiserem abrir as portas”.
A concluir, agradeceu às “anteriores direções, sem exceção, pelo trabalho que desenvolveram, bem como aos colaboradores que são a alma da Casa do Povo da Ribeirinha”.
Andando por uma das ruas históricas da freguesia da Matriz, no concelho da Ribeira Grande, mais concretamente na Rua Nossa Senhora da Conceição, pode encontrar-se um edifício centenário onde ainda é preservado um ofício antigo, em vias de desaparecer.
A Relojoaria Amaral, com o número 9, acima da sua porta verde, foi aberta há 110 anos, em 1914, pelo relojoeiro José Ernesto Amaral. O ofício foi herdado pelo seu filho Aristides Vasconcelos Amaral, que por sua vez o passou ao seu filho Fernando Amaral.
Passado mais de um século, a relojoaria Amaral permanece igual e visitá-la é como viajar até ao passado. Ao entrar, à esquerda, podemos encontrar o relojoeiro a trabalhar, preservando o ofício, de lupa no olho, rodeado de relógios, peças e ferramentas. À direita, relógios na parede, fotografias e memórias antigas, uma gaiola com dois canários e vasos de plantas a adornar o chão.
Fernando Amaral, de 79 anos, natural da Ribeira Grande, é o mais antigo relojoeiro da ilha de São Miguel e um dos últimos dos Açores. Ao Diário da Lagoa (DL) conta a origem da relojoaria: “o meu pai aprendeu com o meu avô e eu aprendi com o meu pai. Estou aqui desde os 15 anos, altura em que saí do liceu”, lembra Fernando.
O avô era de Vila Franca do Campo, tendo se mudado com a família para a Ribeira Grande, quando o pai de Fernando Amaral tinha 14 anos, surgindo aí a relojoaria, no ano em que começou a primeira guerra mundial.
O relojoeiro ribeiragrandense lembra como se iniciou no ofício. Após tirar o segundo ano do liceu, Fernando Amaral decidiu sair da escola, apesar de o seu pai ter insistido para que ficasse. “Eu quis ir para a relojoaria”, e assim começou. “Não me arrependo nada de não ter estudado mais”, confessa. No início, esteve como aprendiz do pai, observando como se fazia. “Estive quatro anos sem mexer nos relógios, só ficava a ver o meu pai. Depois principiei com relógios grandes e aqui estou, há 65 anos”, conta ao DL.
Não se imaginando a fazer outra coisa, Fernando afirma que gosta muito do que faz, apesar da carga de trabalho ser menor do que há uns anos. Há mais de seis décadas que abre a relojoaria de segunda-feira a sábado. Neste momento, o espaço tem um horário de funcionamento entre 10h00 ou 10h30, às 17h00, com pausa para almoço das 12h00 às 14h30.
Mas a vida não é só trabalho e Fernando Amaral dedica o seu tempo livre ao gosto pelas atividades físicas. “Estou habituado a ir à praia. Vou tomar banho ao mar, de verão e de inverno, faça chuva ou faça sol, ao sábado e domingo”, conta-nos. Aprecia também as caminhadas, que realiza há já vários anos. “Mantenho-me sempre em forma”, orgulha-se.
“Sou feliz”, contou-nos o relojoeiro, mas partilha a falta que sente da sua esposa Ivelina Maria, natural de Ponta Delgada, já falecida, lembrando as viagens ao estrangeiro que realizava com ela e a boa relação que tinham.
Sobre o passado e o presente da profissão, o relojoeiro explica que antigamente era mais rentável. “O meu pai ganhava muito mais do que um empregado público na altura”, lembra. No entanto, agora as condições são outras e há menos procura. “Não era nada do que é hoje. Agora é muito diferente, inclusive monetariamente. Antigamente ganhava-se muito aqui. Era outra vida, outros relógios, de cordas, mecânicos. Hoje são todos eletrónicos e de pilhas”, recorda Fernando Amaral.
No que toca ao futuro, apesar de Fernando Amaral ter quatro filhos e seis netos, nenhum dos seus descendentes mostrou interesse em aprender o seu ofício. “Fui o último da família a aprender relojoaria”. Apesar de ser incerto o destino deste negócio centenário, Fernando Amaral, enquanto puder, pretende fazer o que gosta e manter a Relojoaria Amaral, na Rua Nossa Senhora da Conceição, como tem permanecido há quase 111 anos: de portas abertas, a preservar uma herança de família e uma profissão em vias de extinção.
A Biblioteca Municipal Daniel de Sá (BMDS), espaço municipal que surgiu após a reconstrução de um edifício do século XVIII, celebrou o seu 10º aniversário, no passado dia 27 de dezembro, segundo nota de imprensa da Câmara Municipal da Ribeira Grande.
A abertura das suas portas ao público num espaço renovado e adaptado ocorreu a 18 de maio de 2015, “o que veio permitir uma maior acessibilidade a estudantes, pesquisadores e restante população a um espaço de estudo, reflexão e contemplação”, lê-se.
A história da existência de uma biblioteca no concelho da Ribeira Grande remonta à sessão camarária de 13 de junho de 1875, surgindo a primeira referência à constituição da Biblioteca Popular da Ribeira Grande, sendo constituída em 1876, refere a autarquia, na mesma nota.
Atualmente, o espólio da Biblioteca Municipal da Ribeira Grande conta com 43.315 títulos catalogados e disponíveis para empréstimo, mais os 1.973 títulos que integram a Biblioteca sobre Rodas.
Este espaço cultural tem acolhido a realização de diversos eventos como apresentações e lançamentos de livros, conferências, formações, apresentações de projetos, de empresas, formações e workshops, entre muitas outras atividades.
Ao nível do serviço educativo, a BMDS tem trabalhado em parceria com todas as escolas e IPSS do concelho, dinamizando atividades de promoção do livro e das histórias.
Ao longo destes dez anos de atividade, enquanto Biblioteca Municipal Daniel de Sá, visitaram a biblioteca 154.117 utentes e foram requisitados 25.963 livros, lê-se ainda.
As direções das sete bandas filarmónicas com sede no concelho reuniram com o presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande, Alexandre Gaudêncio, acompanhado pelo vereador para a Cultura, Juventude e Desporto do Município, José António Garcia, e assinaram os protocolos de apoio ao programa de atividades de cada uma das filarmónicas presentes, no valor unitário de seis mil euros, segundo nota enviada pela autarquia.
Para Alexandre Gaudêncio, citado na mesma nota, “as filarmónicas continuam a desempenhar um fundamental papel nas localidades onde se inserem, proporcionando o ensino da música aos jovens que pretendem aderir à instituição, mas também preservando e promovendo uma identidade cultural muito vincada”, afirmou.
“Com o apoio agora concedido, pretende-se ajudar os corpos sociais de cada uma das filarmónicas a enfrentar as despesas decorrentes da realização do plano de atividades anual a que cada uma se propõe, permitindo que se concentrem na sua missão e trabalho”, concluiu o presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande.
A Câmara Municipal da Ribeira Grande abriu as inscrições para atribuição de bolsas de estudo a alunos do ensino superior, residentes no concelho da Ribeira Grande, no valor total de 140 mil euros, segundo nota enviada pela autarquia.
As candidaturas podem ser apresentadas até ao dia 31 de janeiro de 2025, mediante preenchimento de um formulário que deve ser entregue na Divisão de Ação Social e Educação da autarquia, ou através do email da mesma, lê-se.
Podem candidatar-se todos os alunos residentes no concelho da Ribeira Grande que se matriculem, ou que já tenham ingressado no ensino superior, cujos agregados familiares apresentem dificuldades económicas, devidamente comprovadas, explica a mesma nota.
As bolsas de estudo consubstanciam-se em prestações pecuniárias mensais, com duração máxima de 10 prestações, e pagamento de uma passagem aérea, a atribuir por cada ano letivo, se o local de estudo do candidato localizar-se fora de São Miguel.
O pagamento da passagem terá como valor máximo o da tarifa de estudante e as bolsas de estudo terão como valor máximo 25% do salário mínimo regional, em vigor no ano da candidatura à bolsa de estudo, pode ler-se ainda.
Para o presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande, citado no mesmo comunicado, “esta é uma das medidas que este executivo camarário implementou e tem mantido no sentido de proporcionar melhores condições aos estudantes ribeiragrandenses que frequentam o ensino superior e seus agregados familiares, para que possam cumprir e concluir o seu percurso formativo, naquele que já é um investimento próximo de um milhão de euros desde o seu arranque”.
Foram detidos, em flagrante delito, dois homens de 35 e 36 anos, pela presumível coautoria do crime de furto qualificado na Ribeira Grande, na ilha de São Miguel.
As detenções ocorreram durante a madrugada do passado dia 10 de dezembro, quando os polícias que se encontravam em patrulhamento, no centro da cidade da cidade da costa norte, detetaram os dois indivíduos, quando era tentado o arrombamento da porta de acesso a um estabelecimento de restauração e bebidas, fechado ao público.
De acordo com comunicado do Comando Regional dos Açores da PSP, decorrente das diligências processuais efetuadas pela polícia, foi possível, ainda, reunir indícios suficientemente consolidados que apontam para um dos detidos, enquanto presumível autor material de vários crimes de furto praticados recentemente no interior de estabelecimentos comerciais sediados em diversas freguesias do concelho da Ribeira Grande.
Após terem sido presentes perante a respetiva Autoridade Judiciária competente, um dos arguidos aguardará o desenrolar o processo sujeito à medida de coação de Termo de Identidade e Residência e o outro ficou sujeito à medida de coação mais gravosa – a prisão preventiva.