A previsão do estado do mar e do vento aponta para um agravamento considerável das condições meteorológicas e de agitação marítima nos Açores, a partir da madrugada de terça, 8 de outubro, até à manhã de quarta-feira, 9 de outubro, segundo comunicado da Marinha e da Autoridade Marítima.
As ondas podem atingir os nove metros e uma altura máxima de 16 metros. São também esperados ventos com uma intensidade média de 75 quilómetros por hora (km/h) e com rajadas até 135km/h.
As autoridades recomendam, “em especial à comunidade piscatória e da náutica de recreio que se encontra no mar, para o eventual regresso ao porto de abrigo mais próximo e a adoção de medidas de precaução”, pode ler-se, na mesma nota.
É ainda recomendado o reforço da amarração e vigilância das embarcações atracadas e fundeadas e que os marítimos mantenham um estado de vigilância permanente e acompanhem a evolução da situação meteorológica, através dos avisos à navegação e da previsão meteorológica do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), evitando sair para o mar até que as condições melhorem.
É desaconselhada a prática de passeios junto à orla costeira e nas praias, bem como a prática de atividades em zonas expostas à agitação marítima ou atingidas pela rebentação. Em especial, deve ser evitado o acesso e permanência junto às falésias e zonas de arriba, sendo essencial que se adote uma postura preventiva, não se expondo desnecessariamente ao risco, segundo as autoridades.
Segundo comunicados meteorológicos do IPMA, o grupo oriental vai estar sob alerta amarelo para agitação marítima entre as 9h00 e as 18h00 do dia 8 de outubro.
Já o grupo central vai estar com alerta laranja entre as 6h00 e as 12h00 do dia 8, para agitação do mar.
O grupo ocidental vai estar sob alerta vermelho para agitação marítima, entre as 00h00 e as 9h00 também do dia 8, terça-feira.
O Gabinete do Primeiro-Ministro assinou um despacho que garante a transferência de 45 milhões de euros para a Região Autónoma dos Açores, com o objetivo de cobrir os danos e prejuízos causados pelo furacão Lorenzo, ocorrido em outubro de 2019, anunciou o governo açoriano, em comunicado no seu portal. O despacho vai ser publicado em breve no Diário da República.
Com esta transferência, prevista para ser realizada até ao final do presente ano, o Governo da República completa um total de 73,7 milhões de euros em apoios. Este montante inclui sete milhões de euros transferidos em 2023, 1,5 milhões de euros em 2021 e um adiantamento de 20 milhões de euros no ano económico de 2019. Estes valores foram garantidos através de transferências do Orçamento do Estado, lê-se ainda.
“Quero reconhecer o empenho do Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, e do atual Governo da República em resolver uma situação robusta de dívida para com a Região, que estava pendente desde 2021, que finalmente é cumprida com esta transferência de verbas”, afirma José Manuel Bolieiro, citado na mesma nota.
De acordo com o governo regional, “a assinatura deste despacho resulta das diversas insistências, na sua razão, do Governo dos Açores, fazendo com que o novo Governo da República cumprisse em apenas seis meses um assunto que estava pendente desde 2021”.
Além da transferência deste montante, o Governo da República reforçou o montante disponível da candidatura da obra do Porto das Flores ao abrigo Programa de Ação Climática e Sustentabilidade (PACS) do Portugal 2030 de 198 milhões de euros para 217 milhões de euros – um reforço de 19 milhões de euros, acrescenta ainda o comunicado.
O furacão Lorenzo atravessou a região em outubro de 2019, deixando prejuízos estimados em 313,3 milhões de euros, segundo relatório elaborado pela Assembleia Legislativa, em setembro de 2020, especialmente em infraestruturas portuárias e habitacionais.
A recente decisão do Governo da República marca um passo importante para assegurar a continua recuperação das áreas afetadas, que até agora estavam sendo asseguradas a expensas próprias do Governo dos Açores, segundo o mesmo.
A previsão do estado do mar aponta para um agravamento considerável das condições meteorológicas e de agitação marítima nos Açores a partir de amanhã, terça-feira, 1 de outubro, e até à manhã de sexta-feira, 4 de outubro, segundo comunicado a Marinha Portuguesa e a Autoridade Marítima Nacional (AMN).
A agitação marítima vai ser caracterizada por uma ondulação vinda do quadrante Oés-sudoeste, com uma altura que pode atingir os quatro metros e uma altura máxima de sete metros, “com um período médio a variar entre os 8 e os 10 segundos”, pode ler-se.
São esperados ventos provenientes do quadrante Sudoeste, com uma intensidade média de até 55 quilómetros por hora (km/h) e rajadas até 100 km/h.
A Marinha e a Autoridade Marítima Nacional alertam toda a comunidade marítima e a população em geral para os cuidados a ter, tanto na preparação de uma ida para o mar, como quando estão no mar ou em zonas costeiras, nomeadamente reforçar a amarração e manter uma vigilância apertada das embarcações atracadas e fundeadas e evitar passeios junto ao mar ou em zonas expostas à agitação marítima, por exemplo, os molhes de proteção dos portos, arribas ou praias.
As autoridades recomendam também não praticar pesca lúdica, em especial junto às falésias e zonas de arriba frequentemente atingidas pela rebentação das ondas, tendo sempre presente que nestas condições o mar pode facilmente alcançar zonas aparentemente seguras.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) comunicou hoje, 27 de setembro, que o ciclone tropical Isaac encontra-se a aproximar-se dos Açores, e pelas 9h00 desta manhã estava a 1540 quilómetros (km) a oeste (W) dos Açores (ilha das Flores), com deslocamento para leste (E) a uma velocidade de 19 km por hora.
O ciclone tropical ISAAC, tal como previsto, explica o instituto, intensificou-se nas últimas horas e é agora furacão de categoria 1 na escala de Saffir-Simpson.
Apesar de manter a direção da trajectória inicial, o IPMA prevê que o ciclone passe mais afastado dos Açores “e consequentemente os seus efeitos no estado do tempo da região serão menos sentidos”, lê-se no comunicado divulgado desta manhã.
Desta forma, espera-se que o aumento do vento e da agitação marítima seja menos significativo, diz o instituto, e as rajadas rondem os 60 km por hora e as ondas atinjam os cinco metros de altura significativa.
Em relação à precipitação, mantém-se a previsão de precipitação por vezes forte especialmente nos grupos Ocidental e Central.
Ainda segundo o IPMA, o grupo Central vai estar sob aviso amarelo para chuva, por vezes forte, entre as 6h00 de sábado, 28 de setembro, e as 12h00 de domingo, dia 29.
Já o grupo Ocidental vai estar também sob aviso amarelo para chuva, por vezes forte, das 3h00 de sábado, 28 de setembro, e as 12h00 de domingo, dia 29.
A forte chuva que se tem vindo sentir em São Miguel, nas últimas semanas, nomeadamente no passado dia 3 de junho, tem provocado “elevados prejuízos em diversas culturas” como na de milho, “onde se registaram perdas parciais e totais nalgumas sementeiras”, principalmente no norte da ilha, segundo comunicado da Associação Agrícola de São Miguel (AASM).
De acordo com Jorge Rita, presidente da AASM, em declarações ao Diário da Lagoa (DL), “uma das zonas mais afetadas foi a Ribeira Grande e não foi só pela chuvada de 3 de junho. As chuvadas da quinta-feira passada já tinham feito muitos prejuízos em muitas terras de milho. As terras de milho são as que já estão mais identificadas, mas também vamos saber se nas outras produções há prejuízos”.
O presidente alerta também que “a avaliação dos milhos, neste momento, principalmente para os milhos que só foram semeados na semana passada — e que ainda não estão a nascer — só a partir do final desta semana é que vamos saber realmente o nível do prejuízo, se detetarmos que grandes quantidades do terreno semeado não nasceram”.
A Associação Agrícola de São Miguel adverte as entidades governamentais a realizarem, “de uma forma rápida e célere”, um levantamento dos prejuízos verificados em culturas e infraestruturas de apoio à atividade agrícola”, segundo a mesma nota.
“(…) esse problema ainda não foi resolvido.
JORGE RITA
É uma situação inaceitável (…)”
“Queremos que esse levantamento seja feito rapidamente pela Secretaria Regional da Agricultura. Se precisar do apoio das associações, obviamente que também estaremos disponíveis”, diz Jorge Rita, ao DL.
A Associação Agrícola de São Miguel pede também ao Governo que as indemnizações aos agricultores sejam pagas “no mais curto espaço de tempo, ao contrário das atribuídas no âmbito da depressão Óscar, que ainda estão por regularizar”.
“Não basta só fazer o levantamento: é importante que o Governo agilize, depois, forma de fazer os pagamentos destes prejuízos. Não vale a pena anunciarmos que há os prejuízos e não os pagar. A situação ainda se torna mais grave e complicada” expõe Jorge Rita, que lembra que as indemnizações atribuídas aos agricultores pelos prejuízos provocadas pela depressão Óscar ainda estão por regularizar: “Até hoje esse problema ainda não foi resolvido. É uma situação inaceitável, depois de as ajudas terem sido anunciadas pelo Secretário da Agricultura mais do que uma vez. Essa situação não pode continuar a acontecer. É uma situação desconfortável para os agricultores, ainda por cima quando as ajudas são anunciadas e depois na prática elas não existem. É inaceitável e inadmissível”.
No mesmo comunicado a AASM lamentou ainda que continue a não existir um seguro de colheitas capaz de cobrir as necessidades do setor agrícola, solicitando ao Governo regional e ao Governo da República que agilizem os procedimentos, “para que este instrumento de grande utilidade tenha a devida aplicação na região.
“(…) levantamento será alargado a todas a ilhas
ANTÓNIO VENTURA
que foram igualmente afetadas pelo mau tempo (…)”
O secretário regional da Agricultura e Alimentação, António Ventura, anunciou esta quarta-feira, 5 de junho, que o Governo regional “está disponível para fazer um levantamento dos prejuízos provocados pelo mau tempo que assolou as ilhas do arquipélago nos últimos dias, bem como para atribuir indemnizações aos agricultores de acordo com as perdas apuradas”, lê-se, em nota de imprensa remetida à redação.
O titular da pasta da Agricultura aconselha aos produtores afetados que contactem os serviços de ilha da Secretaria Regional da Agricultura e Alimentação, “de forma a poder ser feita uma avaliação técnica dos prejuízos verificados em culturas e infraestruturas de apoio à atividade agrícola”.
Segundo António Ventura, “este levantamento será alargado a todas a ilhas que foram igualmente afetadas pelo mau tempo” e não apenas a São Miguel.
De acordo com a solicitação da Associação Agrícola, a Secretaria da Agricultura e Alimentação deixa a promessa de “proceder de forma célere e abrangente ao levantamento dos estragos motivados pelas más condições atmosféricas que se fizeram sentir nos últimos dias”.
Desde a noite de ontem, domingo, 2 de junho, foram registadas no total 44 ocorrências nos Açores, provocadas pelo temporal que se fez sentir nos grupos central e oriental, segundo comunicado da Proteção Civil.
A maioria das situações reportadas está relacionada com inundações em habitações, inundações em vias e derrocadas.
Entre as ocorrências registadas, 32 foram na ilha Terceira (todas no concelho da Praia da Vitória, afetando sobretudo as freguesias das Fontinhas, São Brás e Vila Nova), 11 em São Miguel (Ponta Delgada, Ribeira Grande, Povoação e Nordeste) e uma nas Lajes do Pico, de acordo com a mesma nota.
As ilhas dos grupos oriental e central do arquipélago dos Açores estão sob aviso amarelo, segundo comunicado do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O aviso vigora até às 21h00 de amanhã, 2 de junho, e prevê precipitação por vezes forte com possibilidade de trovoada.
Para o grupo oriental, referente às ilhas de Santa Maria e São Miguel, o aviso decorre desde as 6h00 deste sábado.
Já no grupo central, relativo às ilhas Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial, o aviso vigora desde as 11h00 de hoje também.
O aviso amarelo é emitido pelo IPMA sempre que há uma situação de risco para algumas atividades que dependem do estado do tempo.
A previsão do estado do tempo aponta para um agravamento das condições meteorológicas e de agitação marítima nos Açores, entre as 18 horas desta quinta-feira, 4 de abril, e meia-noite de sábado, 6 de abril.
Para o Grupo Oriental, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) coloca o arquipélago açoriano em alerta amarelo entre as 21 horas de hoje e o meio dia de amanhã, prevendo precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada.
Para o Grupo Central, o mesmo alerta vigora mas entre as 18 horas de hoje e o meio dia de amanhã com precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada.
Já para o Grupo Ocidental, o aviso vigora entre a meia noite e as 9 horas de amanhã com precipitação por vezes forte e com possibilidade também de trovoada.
Quanto à agitação marítima, entre hoje e sábado, segundo a Autoridade Marítima Nacional (AMN) e a Marinha, esta será caraterizada por ondulação proveniente de Oés-noroeste, com uma altura significativa que poderá atingir os seis metros e uma altura máxima de 11 metros, com período médio entre os 10 e os 11 segundos. O vento poderá registar uma intensidade média até a 75km/h e rajadas até a 135km/h, provenientes do quadrante Noroeste.
A AMN e a Marinha recomendam, ainda, a toda a comunidade marítima e à população em geral um estado de vigilância permanente no mar e nas zonas costeiras, e alertam que os cuidados devem ser redobrados. É aconselhado a que se reforce a amarração e a manter uma vigilância apertada das embarcações, bem como evitar passeios junto ao mar ou a pesca lúdica.
A chegada da depressão Nelson ao arquipélago dos Açores trouxe baixas temperaturas que resultaram em neve nas zonas altas em plena estação primaveril. Foi na ilha Terceira, mais concretamente na Serra de Santa Bárbara, que os locais viram a Serra ficar coberta de neve e, também, na ilha Pico com a montanha mais alta de Portugal a revelar-se com neve pela manhã.
Já para os próximos dias 29 e 30 de março, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê que o estado do tempo no arquipélago dos Açores vai estar sobre influência de uma corrente de noroeste. O estado do tempo surge em resultado da “ação conjunta entre um anticiclone centrado a oeste/noroeste e a depressão Nelson a nordeste dos Açores.”
O IPMA avança, igualmente, que o céu deverá “apresentar-se com alguma nebulosidade mas alternando com abertas e com ocorrência de aguaceiros, havendo uma melhoria gradual ao longo do dia de sábado.” O vento “soprará de noroeste muito fresco a forte (40/65 km/h) com rajadas até 80 km/h, tornando-se fresco a muito fresco (30/50 km/h) para o fim do dia de sábado.”
No domingo de Páscoa, 31 de março, o Instituto Português diz que o céu deverá “continuar a apresentar-se com abertas, contudo a aproximação de uma superfície frontal fria irá afetar o Grupo Ocidental para o fim do dia”. O vento soprará de noroeste moderado a fresco (20/40 km/h) com rajadas até 60 km/h, rodando para sul/sudoeste. As temperaturas mínimas deverão variar entre os 10ºC e os 12ºC e as máximas entre os 16ºC e os 18ºC.
Ainda no domingo, mas para o Grupo Oriental, o IPMA prevê “períodos de céu muito nublado com abertas, aumentando de nebulosidade para o fim do dia.”
Quanto ao estado do mar e à ondulação, espera-se para dia 29, ondas de noroeste inicialmente de cinco a sete metros em todas as ilhas, diminuindo para quatro a cinco metros. Já nos dias 30 e 31 de março, prevê-se ondas de norte/noroeste de três a cinco metros em todo o arquipélago açoriano.
Devido às previsões meteorológicas, a Autoridade Marítima Nacional (AMN) e a Marinha desaconselham os passeios “junto à orla costeira e nas praias, bem como a prática de atividades nas zonas expostas à agitação marítima ou atingidas pela rebentação”.
A previsão do vento e do estado do mar aponta para um agravamento das condições meteorológicas e de agitação marítima nos Açores, até às 18h00 de sábado, 16 de março.
Segundo a AMN, a agitação marítima será caraterizada por ondulação proveniente de Oeste, com uma altura significativa que poderá atingir os sete metros e uma altura máxima de 13 metros, com período médio entre os 14 e os 15 segundos. O vento poderá registar uma intensidade média até a 60km/h e rajadas até a 105km/h, provenientes do quadrante Sudoeste.
A AMN e a Marinha alertam, em especial à comunidade piscatória e da náutica de recreio que se encontra no mar, para o eventual regresso ao porto de abrigo mais próximo e a adoção de medidas de precaução.