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Associação de Pais da Lagoa promove segunda edição da Festa do Pijama

© APEEEBIL
A Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica e Integrada de Lagoa, na ilha de São Miguel, assinala os direitos das crianças, com a segunda edição da Festa Familiar de Pijama. A iniciativa vai realizar-se no próximo dia 22 de novembro, pelas 20h00, na Escola Básica 2,3 Padre João José do Amaral.
 
Segundo nota de imprensa enviada ao nosso jornal, decorre do plano de ação do mandato da Associação de Pais lagoense a elaboração de atividades que envolvam a comunidade educativa em torno de temáticas diversas.

Em linha com o Plano de Atividades aprovado e na temática dos Direitos das Crianças adotados pelas Nações Unidas a 20 de novembro de 1959, as famílias são convidadas a deslocarem-se à escola para “um serão com histórias, música, passatempos, chocolate quente e biscoitos”.
 
A atividade é gratuita e dirigida a toda a comunidade educativa, da qual os pais são parte integrante.
 
O evento é ainda marcado pela vertente solidária, com os pais a promoverem recolhas de livros e brinquedos usados de forma a melhorar a oferta das salas de aula, biblioteca e espaços comuns das escolas daquela unidade orgânica, reconhecendo o papel nivelador social e de oportunidades e acessos que a escola pública representa.

Apresentado projeto das novas instalações da EBI de Lagoa

Estudo prévio prevê a demolição de todas as construções atualmente existentes. Toda a frente da escola também será reformulada, sendo que o estacionamento vai ficar na parte sul

© SRECD

A apresentação do estudo prévio para o projeto da Escola Básica Integrada de Lagoa aconteceu esta sexta-feira, 25 de outubro, tendo sido anunciado que a nova escola estará dimensionada para um total de 240 crianças do segundo ciclo, organizado em, aproximadamente, 15 turmas.

A sessão contou com a presença das secretárias regionais da Educação, Cultura e Desporto, Sofia Ribeiro, e do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, Berta Cabral.

Segundo Sofia Ribeiro, em declarações aos jornalistas, trata-se “de uma obra há 40 anos desejada e que, agora, vai ser concretizada”.

“O dia de hoje resulta de um processo em que trabalhamos sempre em conjunto com o Conselho Executivo e temos um projeto que abrange todas as necessidades deste estabelecimento de ensino, quer para alunos, quer para professores, quer para todo o pessoal de ação educativa”, disse a governante.

Por seu lado, Berta Cabral referiu que se trata de “um grande investimento – mais de 11 milhões de euros – que deve ser rentabilizado e colocado à disposição de toda a comunidade”.

Foi aberto o concurso publico de conceção do projeto para que os gabinetes de arquitetura interessados pudessem apresentar as suas ideias e propostas para o que será a nova EBI de Lagoa.

Concluída a fase de apresentação de propostas, em que foram entregues quatro, as mesmas foram avaliadas e valorizadas de acordo com vários critérios pré-definidos, como a conceção geral, a funcionalidade das soluções e organização dos espaços, a economia geral da construção e o ciclo de vida dos materiais e equipamentos a incorporar na construção.

Após análise das propostas e respetiva valoração, foi selecionada a proposta do gabinete de arquitetura Entreplanos, Gabinete de Arquitetura, Urbanismo e Design.

Contrariamente ao complexo escolar atual, que se compõe por vários blocos dispersos no terreno, o novo projeto prevê a concentração de todo o complexo escolar na parte norte do terreno, numa área total de 15.600m2.

Assim, o estudo prévio agora apresentado prevê a demolição de todas as construções atualmente existentes e compõe-se, essencialmente, por quatro novas zonas distintas: o edifício escolar, o pavilhão desportivo, o polidesportivo exterior e os espaços de recreio para os alunos.

O edifício escolar, com área aproximada de 3.800,00m2 de construção, organiza-se em três pisos: no nível da entrada principal da escola estarão os espaços de administração e gestão, espaços de apoio socioeducativo/educação inclusiva e alguns espaços de ensino. No piso inferior estão localizados a mediateca, o auditório e os espaços sociais e de convívio. O primeiro piso estará praticamente reservado a espaços de ensino.

O projeto propõe a criação 10 salas de aula correntes, cinco salas de aula para pequenos grupos, uma sala de música, um laboratório de ciências da natureza e duas salas multifuncionais (EVT) com todos os espaços de apoio necessário.

O pavilhão desportivo, com área aproximada de 2.100,00m2, inclui a área de jogo e todos os espaços de balneários, sala de professores de educação física, espaços técnicos, entre outros. Este espaço terá acesso independente do espaço escolar para que possa ser utilizado pela restante comunidade fora do horário letivo.

O polidesportivo exterior inclui dois campos de jogos e uma pista de atletismo.

Já o recreio compõe-se por várias zonas exteriores, cobertas e descobertas, destacando-se a salvaguarda e valorização da zona da eira, que será transformada num pequeno anfiteatro ao ar livre para usufruto da comunidade escolar.

Adicionalmente, o projeto prevê a reformulação de toda a frente da escola, sendo que a parte sul do terreno se destinará a estacionamento, contribuindo para aliviar a pressão de estacionamento a que esta área está sujeita.

“Semana Mundial do Espaço” na Escola

© ESL

Realizou-se entre 4 e 8 de outubro do corrente ano a Semana Mundial do Espaço 2024. Este evento foi promovido pelo Clube de Astronomia da Escola Secundária da Lagoa, em conjunto com o: Observatório Astronómico de Santana Açores (OASA), o Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IACE) e com a Anacom – Açores. No dia 4, alunos e professores, do projeto “Azores at Space”, participaram, num evento, aberto ao público, no OASA, onde assistiram à conferência “Mergulhos no oceano cósmico“, apresentada pelo mestre Cédric Pereira (do IACE e responsável do programa ExoClock em Portugal) e participaram numa formação prática (da responsabilidade dos astrónomos amadores Eng.º João Porto e Dr. Valter Reis) sobre a utilização do telescópio deste Clube, relativamente à observação/registo do trânsito de exoplanetas.

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No dia 7 realizou-se, no auditório desta Escola, uma conferência, pelo Comandante João Vaz (diretor da Anacom – Açores) sobre “Um dia sem satélites”, seguindo-se uma “observação solar” da responsabilidade do OASA. Neste mesmo dia, mas da parte da tarde, realizou-se um workshop formativo, para os alunos e professores, do projeto “Azores at Space”, sobre o projeto ExoClock e sobre a missão Ariel Da Agência Espacial Europeia (ESA).

© ESL

No dia 8 realizou-se uma formação (teórica e prática) na ESLagoa, sobre a observação de exoplanetas, para professores e astrónomos amadores que fazem parte e/ou colaboram com este Clube, neste projeto espacial. Neste dia à noite e de novo no OASA, realizou-se uma atividade prática deste projeto, onde os alunos, professores e astrónomos presentes, registaram as fotos necessárias, relativas à “calibração das imagens”.

© ESL

Participaram nos seis eventos promovidos mais de 350 alunos desta Escola.

Transporte de refeições escolares com balanço positivo na Lagoa

© DL

No concelho da Lagoa, na ilha de São Miguel, de 19 de junho a 6 de setembro, foram distribuídas mais de 4.000 mil refeições aos oito Centros existentes no concelho, incluindo os alunos da Escola Básica Integrada de Lagoa e da Escola Básica Integrada de Água de Pau.

O transporte das refeições, durante o período de férias escolares, dos alunos que frequentam a rede de Centro de Atividades de Tempos Livres – CATL do concelho da Lagoa, foram assegurados este ano pela Câmara Municipal de Lagoa.

A medida de apoio da autarquia lagoense, no que diz respeito ao transporte realizado pela empresa que confecionava a alimentação, permitiu assegurar uma refeição integral e equilibrada a 270 crianças, durante os meses de férias escolares.

Em nota de imprensa enviada às redações, a autarquia salienta que, “este trabalho só foi possível, graças ao esforço contínuo das várias equipas de pessoal interno dos CATL e ao envolvimento e confiança dos encarregados de educação em toda a dinâmica” e, também, que “desde o início, que uniu esforços, internos e externos, para que fosse possível entregar a horas e nas devidas condições térmicas as refeições a cada CATL”.

A Câmara Municipal conclui, por isso, que o investimento feito teve um retorno “muito positivo, porque permitiu auxiliar todos os encarregados de educação e as crianças, que com comodidade tiveram o seu almoço assegurado”.

“A minha maior alegria é ver as crianças a correr atrás de uma bola”

Abriu uma escola de futebol na ilha de São Miguel que já conta com 400 atletas. Pedro Resendes, mais conhecido como Pauleta, aposta na formação dos mais novos há quase duas décadas. Em entrevista ao Diário da Lagoa, falou do seu longo e importante percurso no mundo do futebol, nacional e europeu e do que espera para o futuro

Pedro Resendes tem 50 anos e nasceu na freguesia de S. Roque, na ilha de S. Miguel © ACÁCIO MATEUS

DL: Como começou o seu percurso no futebol, recorda-se?
Perfeitamente. Ainda há coisa de um mês ou dois estive aqui com a pessoa com quem tudo começou, o senhor João Bosco, foi na comunidade de jovens de São Pedro quando eu tinha nove anos. Eu jogava futebol na rua com os meus amigos, como toda a gente. Através de um amigo fomos experimentar a comunidade de jovens de São Pedro. Lá o senhor João Bosco era o treinador, o presidente, o roupeiro, fazia tudo, levava-nos no carro dele, num Citroen de dois cavalos. Nessa altura era aos nove anos que se começava.

DL: Quando ainda jogava nos Açores, sonhava em jogar num clube da primeira liga?
Sempre tive a ambição de ser jogador de futebol. A partir do momento em que saio do F.C. Porto e venho para cá, pensei que isso não fosse possível. O segundo objetivo era aquele que todos os açorianos tinham naquela altura, que era jogar num clube da terceira divisão e trabalhar durante o dia. Trabalhava numa empresa de distribuição e à noite jogava no Santa Clara, joguei no Operário, no Angrense, União Micaelense, seis meses cada um, até que apareceu a oportunidade de ir para o Estoril através de um amigo meu.

DL: Como foi a sua passagem pelo Operário?
Foi muito importante. O Operário é um clube pelo qual eu tenho um carinho muito especial. Foram dois anos maravilhosos em todos os aspetos. Conheci colegas maravilhosos com quem fiz amizades fantásticas, jogávamos um futebol que não sei se o Operário voltou a jogar, fazíamos muitos golos, o estádio na Lagoa estava sempre cheio. 

DL: Como foi a experiência na primeira liga de Espanha no Salamanca?
Na minha carreira foi sempre tudo muito rápido. Eu era um miúdo que dois anos antes estava a trabalhar nos Açores a acartar caixas, jogava futebol em campos rolados e dois anos depois estava na primeira divisão do campeonato espanhol, como melhor marcador e a subir de divisão da liga espanhola. 

DL: Depois de Espanha, segue-se a França com o Bordéus. Como foi essa transição?
Foi uma opção de conhecer outro campeonato. Eu tinha acabado de ser campeão pela Corunha, que tinha comprado mais dois avançados. Aparece o Bordéus depois de um jogo que eu faço na Letónia, com a seleção. A proposta e as condições eram muito melhores do que as que eu tinha, era uma oportunidade de experimentar outro campeonato e foi uma opção.

DL: A sua ligação ao Paris Saint Germain ainda se mantém?
Sim, trabalho com eles várias vezes no ano, sou embaixador do clube, faço várias ações. Já se passaram 15 anos mas essa ligação ficou bastante forte, foi o clube onde passei mais anos, tenho um carinho por eles bastante especial e felizmente essa ligação continua.

DL: Depois vem a fase em que decide terminar a carreira no Desportivo de São Roque. Como é que se dá essa decisão?
O meu filho estava a jogar no Desportivo de São Roque quando veio para cá foi para os iniciados do clube e depois juvenis. O São Roque fazia a formação toda mas não tinha equipa sénior. Então eu disse ao Emanuel, o presidente da altura: “olha, vou-vos ajudar a fazer uma equipa sénior.” Para ajudar eu disse-lhe, “eu faço um jogo”. Depois faço três golos no primeiro jogo, entusiasmei-me um bocadinho, depois veio mais um jogo, quando dei por mim já ia para o terceiro jogo mas sabia que não era para continuar, era para dar aquele empurrão ao São Roque. Fomos três gerações: o meu pai, eu e o meu filho a jogar no clube da nossa terra.

Pauleta defedende que o “desporto e a educação têm de andar de mãos dadas” © ACÁCIO MATEUS

DL: Como é que surge a escola de futebol Pauleta?
Quando era miúdo, treinava no Relvão, em espaços muito reduzidos, as condições eram muito fracas na altura. À medida que fui atingindo certos patamares, sempre disse que gostava de abrir uma escola de futebol aqui. Falei com o Vítor Simas, que conheci no Operário e com que tenho uma amizade muito forte e disse-lhe: “olha vamos abrir uma escola, ficas tu responsável pela escola”. E foi esse o primeiro passo. Vamos fazer já 20 anos de existência em agosto de 2024.

DL: Está satisfeito, passados todos estes anos?
Sim, estou muito satisfeito. Olhamos para o projeto que vemos aqui e temos dois campos sintéticos, bancada, ginásio, salas, com todas as condições que acho que um miúdo tem que ter para fazer desporto. Felizmente nós temos essas condições e o sucesso está à vista. Para além das condições, tens de ter pessoas com capacidade para liderar essas crianças e aqui nunca fui atrás do verdadeiro treinador de futebol, mas da parte mais pedagógica, professores formados em educação física e desporto e isso tem sido muito importante. Temos tido um aumento de atletas, este ano chegámos às 400 inscrições. Nos Açores não há nenhum clube de futebol com esse número. Eu não estou aqui para formar jogadores nem para fazer novos ‘Pauletas’, como se dizia na altura, para mim isso é o menos importante. Se amanhã sair algum jogador da nossa escola, fico satisfeito. Depois daí juntamos a Fundação Pauleta a esse projeto, que era algo em que eu já fazia ações a nível individual. Com a Fundação, já fizemos ações nas ilhas todas, já fomos aos Estados Unidos, continente, e é uma forma de os miúdos verem o outro lado que é o solidário. 

DL: Não pensa criar uma equipa de futebol sénior?
Nunca devemos dizer nunca. Ainda não conseguimos abrir juniores. Traçamos um objetivo que passa por ter duas equipas de iniciados, duas equipas de juvenis para depois podermos abrir os juniores, porquê? Porque assim não vamos buscar ninguém a outros clubes. Quem quiser ficar, as nossas formações, continua. Mas sabemos que naquela idade dos 17/18 anos os miúdos vão praticamente todos para a universidade e só com uma equipa de juvenis, passando para juniores se consegue arranjar o número de jogadores suficientes para abrir o escalão acima. Em relação aos seniores, não me passa pela cabeça. A minha ideia é só mesmo a formação. 

DL: A minha geração e as anteriores cresceram a ver e a ouvir falar do Pauleta. Mas há muitas crianças de agora que não. Olhando para todo o seu percurso, que mensagem deixa aos mais novos?
A minha mensagem é sempre a mesma, é que eles se divirtam, que façam o que gostam, que estudem, que sejam bons alunos. As duas coisas — o desporto e a escola — podem-se conciliar. O desporto e a educação têm de andar de mãos dadas.

DL: Sente-se orgulhoso?
Sim, orgulhoso, de consciência tranquila e com o sentimento de dever cumprido. A minha maior alegria é ver as crianças a correr atrás de uma bola, saber quando têm de entrar em campo, quando é que têm de sair, a saber ouvir o treinador. Sinto um orgulho enorme em ver as crianças a fazer desporto porque são o futuro.

Halloween na EBI de Água de Pau

EBIAguaPau_Halloween

Os alunos do 2º e 3ºciclos da EBI de Água de Pau participaram, no dia 31 de outubro, num Peddy Paper relativo ao Halloween.

A investigação e pesquisa sobre o tema, a audição da canção “Thriller” de Michael Jackson e a construção de figuras típicas – bruxas, feiticeiros, abóboras, fantasmas…- foram algumas das atividades desenvolvidas.    

Em grupos de tês elementos, 20 equipas envolveram-se numa competição que, através da promoção do espírito de inter-ajuda e cooperação, da criatividade e da originalidade, contribuiu para aprofundar os conhecimentos dos alunos relativos à celebração do dia das bruxas – – Hallowen – nos países anglo-saxónicos.

DL/EBI Agua de Pau

(Leia a noticia completa na edição impressa de dezembro).