A partir de outubro, o Parque Atlântico terá um complexo totalmente renovado com os Cinemas
NOS. É a primeira vez que a marca chega a Ponta Delgada e o objetivo passa por oferecer aos
habitantes da ilha de São Miguel uma experiência audiovisual atualizada.
O espaço vai contar com todas as salas equipadas com projeção digital 2K e um sistema de som
Dolby 7.1, para uma qualidade de imagem e som superior e mais imersiva, que coloca os
espetadores no centro da ação. Juntam-se ainda novas cadeiras, em todas as salas, para
garantir o maior conforto, enquanto se assiste a grandes filmes.
Com uma área total de 1.151 metros quadrados, que mantém a sua localização próxima da zona
de restauração para maior comodidade dos visitantes, os Cinemas NOS do Parque Atlântico
serão compostos por quatro salas, com uma lotação total de 554 lugares – distribuídos por salas
com 193, 132, 122 e 107 lugares.
A par destas melhorias, também o serviço de bar será modernizado e alargado, com uma
diversificada oferta de produtos. Além dos pontos de venda no local, os bilhetes e
menus poderão ser adquiridos através dos três quiosques self-service instalados no Parque
Atlântico, ou ainda por via da app ou do site Cinemas NOS a partir de casa.
“É com grande entusiasmo que olhamos para a chegada dos Cinemas NOS ao Parque Atlântico.
Esta novidade está plenamente alinhada com aquele que é o nosso posicionamento: somos um
espaço multifacetado, que aposta numa oferta atrativa e numa experiência completa, na qual se
destaca a Cultura. Queremos continuar a proporcionar momentos de lazer a todos os que nos
visitam e é nesse sentido que continuamos a caminhar e a evoluir”, afirma João Pedro Mota,
diretor do Parque Atlântico.
O anfiteatro da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (ALRAA) recebe sexta-feira, dia 23 de agosto, pelas 21h30, a exibição do filme “Past Lives”, no âmbito da iniciativa “Festa do Cinema ao Ar Livre”, organizada pela Junta de Freguesia da Matriz em parceria com o Cineclube do Faial, anunciou a assembleia.
Este ciclo de cinema é aberto à população em geral, com sessões agendadas de junho até ao final de setembro, com o objetivo de dinamizar os espaços públicos da freguesia da Matriz, entre os quais se encontra o anfiteatro da ALRAA, e assim estimular o gosto pelo cinema.
“Promovendo a abertura do Parlamento aos cidadãos, a ALRAA associa-se a este projeto cultural, disponibilizando o seu anfiteatro para a exibição do filme “Past Lives”, realizado por Celine Song” explica a mesma nota.
A longa-metragem retrata a história de Nora e Hae Sung (interpretados por Greta Lee e Teo Yoo, respetivamente), dois amigos de infância, que acabam por se separar quando a família de Nora decide abandonar a Coreia do Sul e viver na cidade de Toronto. Passadas duas décadas, reencontram-se em Nova York, onde irão, durante uma semana, refletir sobre as noções de destino, amor e repensar nas escolhas para as suas vidas.
O trilho “Janela do Inferno”, no concelho de Lagoa, vai acolher no próximo dia 8 de agosto, pelas 20h30, uma sessão de cinema noturno na floresta.
Esta iniciativa nasce da articulação entre os planos de atividades do Expolab – Centro de Ciência Viva e a Câmara Municipal de Lagoa, através do Centro de Educação e Formação Ambiental de Lagoa (CEFAL), alavancado nos projetos LEVERS e Translighthouses, segundo comunicado da autarquia lagoense.
De acordo com a organização, uma sessão de cinema ao ar livre “é uma experiência única, mas uma sessão de cinema no meio da floresta, à noite, é sem dúvida uma experiência mágica”.
O filme a exibir será de temática ambiental, com especial enfoque na temática da água. Decorre de uma parceria com o CineEco- Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela. Esta atividade insere-se na dinamização de atividades de sensibilização ambiental no município de Lagoa.
O filme-documentário intitula-se “Esta é uma história sobre a água”, de Kathleen Harris e Samuel Viana, e foi vencedor da edição 2023 do prémio curta-metragem do Cine’Eco, que explora os impactos da agricultura industrial e de um clima em mudança numa comunidade rural no sudoeste de Portugal, onde multinacionais cultivam bagas destinadas a supermercados no Reino Unido e na Europa.
O ponto de encontro vai ser pelas 20h00, na Casa da Água Trail Point, no lugar dos Remédios, freguesia de Santa Cruz, sendo que vai haver transporte até junto do local onde será exibido o filme, durante a qual serão transmitidas algumas particularidades da “Rota da Água”, rede de percursos pedestres do concelho de Lagoa.
Apesar de ser gratuito, os interessados podem realizar a sua inscrição através do QR Code no cartaz ou do site Ciência Viva. Os participantes devem levar lanterna e esteira/colchão “tipo yoga” para se sentarem durante a exibição do filme. Para mais informações, os interessados devem contactar o Expolab – Centro de Ciência Viva
De referir, ainda, que a ação integra, também, a iniciativa nacional Ciência Viva no Verão em Rede, que traz a Ciência à rua desde 1996, na qual todos os anos são dinamizadas centenas de atividades pela Rede de Centros Ciência Viva, guiadas por investigadores e especialistas de instituições e associações científicas, museus, autarquias e empresas, num ambiente informal e descontraído.
No âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de abril no concelho de Lagoa, cineteatro lagoense Francisco d’Amaral Almeida recebe a exibição do filme “Clandestina”, da realizadora Maria Mire, no dia 6 de abril, pelas 21h00.
Segundo nota da Câmara Municipal da Lagoa (CML), o filme, produzido pela Terratreme, é baseado no livro “Memórias de uma falsificadora – A Luta na Clandestinidade pela Liberdade em Portugal” de Margarida Tengarrinha, e constitui um documento que permite dar a conhecer melhor a estrutura de resistência ao regime fascista do Estado Novo em Portugal, a partir da experiência narrada de uma jovem artista que mergulha na rede clandestina do Partido Comunista Português. O filme estreou no festival Doclisboa, Festival Internacional de Cinema, 2023.
Para além da projeção do filme, todos os que marcarem presença neste evento na Lagoa poderão conhecer a realizadora do filme que falará após a exibição, permitindo uma conversa com os presentes. O filme é dirigido a maiores de 12 anos e a sua exibição é de entrada livre e gratuita, refere ainda a CML.
No dia 12 de abril, haverá a projeção do filme “Clandestina” numa sessão dirigida a alunos das escolas do concelho, no cineteatro lagoense Francisco d’Amaral Almeida, com o objetivo de dar a conhecer aos mais jovens a realidade do que foram os movimentos de resistência ao regime fascista e todo o ambiente que se viveu na altura do Estado Novo. Nesta sessão, marcará presença Maria Emanuel Albergaria do Plano Nacional das Artes.
Maria Mire nasceu em Maputo, em 1979. Neste momento, vive e trabalha em Lisboa. O trabalho artístico e de investigação que desenvolve é sobretudo centrado nas questões da perceção da imagem em movimento. Em 2016, terminou o Doutoramento em Arte e Design, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, com a tese “Fantasmagorias: a imagem em movimento no campo das Artes Plásticas”.
É professora e corresponsável do Departamento de Cinema/ Imagem em Movimento do Ar.Co. Colabora, igualmente, no PhD em Arte dos Media e Comunicação da Universidade Lusófona, assim como no Mestrado de Artes do Som e da Imagem da Escola Superior Artes e Design de Caldas da Rainha. Integrou diversos projetos artísticos colaborativos, dos quais se destacam o Coletivo Embankment, Plataforma Ma ou Patê Filmes. Tem desenvolvido diversos projetos colaborativos de crítica e especulação artística com Aida Castro. Realizou o filme “Parto sem dor”, que integrou a seleção oficial do INDIELISBOA 2020, e do Festival Caminhos do Cinema Português, Seleção Outros Olhares 2020, assim como a edição do PORTO FEMME – International Film Festival, onde recebeu o Prémio de Melhor Documentário da Competição Nacional.
A exibição do filme é uma iniciativa da Câmara Municipal de Lagoa (CML), através do Serviço de Educação e Cultura, em parceria com o Plano Nacional das Artes.