O PS-Lagoa desafiou as concelhias do PSD e do BE a “colocarem a Lagoa acima dos interesses partidários e a trabalharem em conjunto com a câmara da Lagoa, através de propostas construtivas para o concelho e a falarem a uma só voz junto do governo sempre que estejam em causa projetos de interesse municipal”.

O repto dos socialistas lagoenses foi tornado público em comunicado, na sequência de anteriores comunicados daqueles partidos relativos à notícia do governo regional dos Açores que assumiu que a unidade de saúde da Lagoa será convertida em centro de saúde.

“Primeiro foi o PSD-Lagoa a acusar publicamente a câmara municipal de aproveitamento político aquando do anúncio da passagem da unidade de saúde a centro de saúde. Mas, ao contrário do PSD-Lagoa, que nunca fez nada, nem tão pouco previu no seu programa eleitoral qualquer intenção ou preocupação em relação ao centro de saúde da Lagoa, o PS-Lagoa teve o cuidado de prever a articulação com o governo regional para a passagem da unidade a centro de saúde no seu manifesto eleitoral”, apontam os socialistas.

“Depois, veio o BE criticar publicamente a câmara da Lagoa e solicitar através dos jornais informação sobre o processo de instalação de valências dos bombeiros no concelho. Não deixa de ser estranho, já que o BE na Lagoa optou por não participar de forma regular nas reuniões públicas da câmara ou da assembleia municipal, demonstrando um claro desinteresse em relação aos assuntos do concelho”, pode ler-se no comunicado do PS-Lagoa, que conclui: “Talvez, por isso, desconheça o manifesto eleitoral do PS para a Lagoa e o facto de lá constar a intenção de se criar uma valência dos bombeiros no concelho”.

Para além de considerar as críticas “infundadas e demagógicas”, o PS-Lagoa encontra “mais em comum na atuação pública destes dois partidos na Lagoa, que está relacionado com a ausência de exigências para com o governo regional em matérias de interesse local, que são da competência do governo, mas que, infelizmente, tardam a ser resolvidas ou a ter algum desenvolvimento, apesar das insistências por parte da câmara municipal”.