No desporto-rei, há uma velha máxima, que se tornou ainda implacável face às leis do mercado: no futebol tudo muda de um dia para o outro. Ou quase tudo. O Santa Clara não é exceção. Com uma gloriosa história centenária, o clube açoriano também se foi transfigurando ao longo dos últimos anos, até ser, hoje, um dos clubes a marcar presença nos mais importantes palcos do futebol lusitano. Mas há coisas que parecem não mudar – ao mesmo tempo que dão ideia de sempre terem existido. Pessoas, sobretudo, qual missão hercúlea de resistir ao imediatismo efémero.
Já é uma tradição. Todos os jogos do Santa Clara em casa, pelo menos duas horas antes do jogo, lá está ele: António Palma Rolim, de bigode branco afiado, calvo na frente e sempre agitado para confirmar se está tudo orientado para o encontro decorrer sem percalços. Quem costuma ir ao estádio de São Miguel, já notou certamente na presença do diretor de campo dos ‘encarnados’ de Ponta Delgada. Um homem...
Artículo exclusivo para abonados
Assine já por apenas 1€ e ajude-nos a contribuir para um jornalismo mais independente.
Já é Assinante? Faça login e continue a ler
Por apenas 1€ poderá continuar a ler este artigo.