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Dois lagoenses na lista do PSD por São Miguel à Assembleia Regional

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São treze as forças políticas que se apresentam às eleições legislativas regionais dos Açores, a 16 de outubro pelo círculo de São Miguel.

Nas próximas eleições regionais, o círculo de São Miguel elege 20 deputados para a Assembleia Legislativa dos Açores, mais um do que em 2012.

O aumento do número de deputados a eleger por São Miguel deve-se ao crescimento do número de eleitores na maior ilha do arquipélago, que, comparativamente às eleições de há quatro anos, tem mais 2.819 eleitores inscritos, passando de 124.387 para 127.206 eleitores.

Das várias listas apresentadas várias são as que apresentam candidatos do concelho de Lagoa, e alguns deles em lugares elegíveis.

Na lista do Partido Social Democrata, encabeçada por Duarte Freitas, são dois os candidatos lagoenses. António Vasco Viveiros, ao Jornal Diário da Lagoa disse ter aceite o desafio do líder do PSD Açores, numa primeira fase, tendo feito parte do Gabinete de Estudos e posteriormente na elaboração do programa do partido, acabando por aceitar igualmente o convite para ingressar na lista. “Aceitei no sentido de dever cívico tendo em conta a situação em que se encontra a região neste momento. As dificuldades aos vários níveis, nomeadamente económico e ao nível do desemprego”, referiu.

Segundo confessou à nossa reportagem, “neste momento é quase uma responsabilidade e quase que como uma obrigação moral de quem é convidado e não virar as costas, e essa foi a sua postura”.

Sobre a atual situação regional, António Vasco Viveiros num primeiro raciocínio, há que avaliar as politicas que foram seguidas nos últimos quatro anos, e essa avaliação é negativa, e numa fase seguinte há que pensar em alternativas do ponto de vista das politicas económicas e sociais.

“O PSD passou essa fase de elaboração e alternativas e a avaliação é que as propostas e o trabalho que foi desenvolvido, configuram uma alternativa não só nas intensões, mas também na prática se o povo eleger o PSD para assumir a responsabilidade da governação”, admitiu.

O candidato lagoense a um lugar no Parlamento Regional, diz ter a certeza que, a serem aplicadas as propostas social democratas, no seu conjunto e nas varias áreas, haverá uma mudança de rumo na politica e nos resultados para os açorianos a partir das eleições e de um novo governo.

Também Catarina Borges, independente, aceitou o desafio lançado pelo líder do partido, considerando a sua integração nas listas como mais uma esperança em algo revigorante e que possa vir, se os açorianos assim quiserem, melhorar a vida dos mesmos.

Apesar de ser candidata independente, recorda que a sua ideologia é desde sempre social-democrata e apoia publicamente o projeto traçado pelo PPD/PSD para os Açores, caso vença as eleições a 16 de outubro. “Vinte anos de governação traz sem dúvida vícios e acomodação daí uma lufada de ar fresco seria bom para mexer com todo o sistema. É necessário iniciar um novo ciclo e o PSD/Açores tem energia para tal com 80 por cento das listas renovadas, constituídas por pessoas de todos os concelhos dando uma maior abrangência e evitando situações de compadrio. A seleção dos candidatos esteve a cargo das concelhias de cada conselho sendo desde já uma medida de proximidade para com os açorianos Para mim é sem dúvida um desafio e acredito que esteja á altura do cargo caso seja eleita e estou ciente das responsabilidades que dai advém”.

Catarina Borges admite que a Lagoa possa não ter andado esquecida nestes últimos anos, mas salienta que são dois lagoenses na lista do PSD e caso o partido vença as eleições é óbvio que a cidade da Lagoa terá duas vozes a zelar pelos seus interesses.

A candidata independente recorda algumas das necessidades do concelho que passam por fomentar o emprego de uma forma sustentada, junto das empresas, revitalizar a agricultura dado às riquezas dos solos, criar roteiros turísticos para divulgação do concelho dotando-o de infraestruturas que irão produzir riqueza, para além das mais diversificadas ações de carisma social, cultural e desportivo.

Caso não seja eleita Catarina Borges admite que irá continuar a manter diálogo com os deputados eleitos, sendo que, “todo o contributo que puder dar para ajudar o meu concelho será dado. Como costumo dizer sou do PPD/PSD para efeitos de campanha, depois disso sou do partido que melhor defende os interesses das pessoas”, referiu.

DL

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