Foram detidos cinco homens na ilha de São Miguel, com idades compreendidas entre os 22 e os 46 anos, fortemente indiciados da prática do crime de tráfico de droga.
Segundo o comando regional da PSP dos Açores, trata-se de uma rede de tráfico que era responsável pela distribuição de haxixe, heroína e droga sintética, junto de um considerável número de toxicodependentes, residentes nas localidades de Ponta Delgada, São Roque, Lagoa e Ribeira Grande.
As detenções resultaram de uma investigação que esteve a cargo da brigada anticrime da PSP de Ponta Delgada e que ao longo de dois anos apurou os contornos relacionados com a atividade criminosa. Foi com base nos elementos de prova recolhidos pelos investigadores da PSP que se reuniu fortes indícios de que a rede de tráfico contava com um principal responsável que recorria à colaboração de três intermediários para proceder à distribuição da droga.
A PSP revela que “foi montada uma operação policial de larga escala, com a colaboração da unidade especial de polícia, PSP de Lisboa, da esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial e com peritos técnico-forenses”, que permitiram o cumprimento de oito buscas domiciliárias e seis buscas não domiciliárias. Algumas dessas buscas foram, inclusive, realizadas em território continental, tendo sido possível proceder à detenção dos suspeitos, apreender haxixe, droga sintética, quantias monetárias, entre outros artigos relacionados com o crime sob investigação.
“Durante as diferentes fases da investigação foram ainda concretizadas várias intervenções policiais que levaram, inclusivamente, à detenção de um outro arguido, igualmente, responsável pela distribuição de droga que recebia do principal responsável desta célula criminosa, encontrando-se, atualmente, a cumprir pena de prisão efetiva no estabelecimento prisional de Ponta Delgada”, avança a força policial.
Os arguidos, após terem sido interrogado por um juiz de instrução criminal no Tribunal de Ponta Delgada ficarão a aguardar as restantes fases do processo sujeitos a diferentes medidas de coação, sendo que a dois deles, perante a gravidade da sua participação nos factos sob investigação, foi aplicada a medida de coação de prisão domiciliária, enquanto que o principal responsável da rede criminosa se encontra em prisão preventiva.
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