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Cristina Calisto contra plano e Orçamento da Região

Autarca lagoense entende que concelho da Lagoa é penalizado em relação aos investimentos previstos

© CM LAGOA
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A presidente da Câmara Municipal da Lagoa, Cristina Calisto, manifestou um parecer desfavorável em relação ao Plano e Orçamento da Região para 2025. A posição da autarca lagoense foi expressa na reunião do Conselho de Ilha de São Miguel, que decorreu no início da semana passada.

Cristina Calisto entende haver uma penalização, a dois níveis, em relação aos investimentos previstos para o concelho da Lagoa.

A autarca diz que o Plano e Orçamento não prevê investimentos para a educação, área social, inovação, rede viária e habitação, que sejam adequados e que respondam aquilo que o município tem revindicado junto do Governo regional.

Em nota de imprensa enviada às redações, a presidente da autarquia da Lagoa, afirma que: “o Governo regional não cumpre com as regras orçamentais e com os seus próprios compromissos”. E dá como exemplo o Centro de Atividades e Capacitação para Inclusão – CACI da Santa Casa da Misericórdia de Santo António da Lagoa, que está em curso, enquanto que no Plano e Orçamento consta 1 milhão de euros para a obra, quando o contrato da empreitada requer cerca de dois milhões e meio de euros.

Para Cristina Calisto há verbas alocadas “difíceis de explicar”. Existe “um valor de cerca de 365 mil euros referidos para a Escola Básica Integrada de Lagoa, uma ação que se repete há 3 Planos, sem qualquer execução, quando a obra já devia estar pelo menos em fase de concurso de empreitada, porque foi lançado o projeto em agosto de 2023 (com prazo de execução de 6 meses). Conheceu-se, recentemente, apenas um estudo prévio e com isso o projeto está por concluir, a escola e em especial os alunos continuam a aguardar”, é dito na nota.

No que diz respeito à ampliação da Rede de Creches e Centros de Atividades de Tempos Livres – CATL, a presidente lagoense afirma que “não há absolutamente nada inscrito para a Lagoa”. “As respostas são insuficientes, principalmente para um concelho que é um dos maiores no que concerne a taxa de natalidade e um dos mais jovens do país”, acrescenta Cristina Calisto.

A autarca refere, ainda, que existem outras obras como a ampliação do lar de Santo António, a Unidade de Cuidados Continuados, o terceiro edifício do Nonagon ou a Fábrica do Álcool que estão ausentes do Plano e Orçamento para 2025.

Quanto às duas obras inscritas como a da ribeira do Cabo da Vila e a do pontão na Baía de Santa Cruz, Cristina Calisto finaliza que constam “com valores até irrelevantes e que não veem a luz do dia”.

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