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Lagoa promove projeto de intervenção teatral com jovens de Água de Pau

© CM LAGOA

Está a ser promovido, pela autarquia da Lagoa, o projeto de intervenção teatral “Preocupa-me”, concebido e dinamizado por André Melo.

Esta iniciativa, que conta com a colaboração da Casa Povo Água Pau, está a ser implementada junto dos jovens do projeto Centro de Desenvolvimento e Inclusão Juvenil – Trevo, e tem lugar às terças-feiras dos meses de outubro e novembro, segundo comunicado da câmara da Lagoa.

De acordo com o responsável André Melo, citado na mesma nota, “o projeto ‘Preocupa-me’ é um espaço físico e mental de estímulo e crescimento. Através de um trabalho de exploração e expressão artística, descobrimos desejos e preocupações, ideias e visões de vozes muitas vezes silenciadas pela inevitável tenra idade. Com o cruzamento multidisciplinar (teatro, voz, movimento, performance e vídeo) expomos questões que são únicas a cada intérprete, de cada grupo, de cada local”.

Dividido em sete sessões, o programa da intervenção teatral começou com um trabalho de exploração dramática, vocal e corporal, seguido da pesquisa e recolha de ideias e material e estruturação e elaboração de um guião. O resultado dos ensaios vai culminar numa performance junto do público em geral, no Auditório Ferreira da Silva, explica ainda o comunicado.

André Melo é um ator micaelense, licenciado em comunicação e com formação profissional em teatro, com mais de 20 anos de experiência em artes performativas, tendo desenvolvido trabalhos não só em registos mais tradicionais, como também teatro musical e videoarte.

Estreou-se profissionalmente em 2003, no Teatro Tivoli com a peça “Auto da Compadecida”. Já trabalhou com vários artistas de renome como António Serra, Pedro Sena Nunes, Pedro Penim e Paulo Maria Rodrigues. É, desde 2010, o diretor teatral da Pontilha – Associação Cultural. É membro fundador da Musiquim – Associação Musicoteatral dos Açores e parte integrante do 37.25 Núcleo de Artes Performativas. Atualmente, é professor na Universidade dos Açores, no Estúdio 13 e na Escola Profissional da Ribeira Grande.

Ao trazer esse projeto para a Lagoa, mais propriamente para Água de Pau, a Câmara Municipal visa “alargar o usufruto de ações formativas e educativas na área das artes a vários públicos”.

Ao longo do corrente ano, foram também promovidas no concelho aulas de teatro no cineteatro lagoense Francisco d’Amaral Almeida, ministradas por Eleonora Marino Duarte, aulas de pintura com Victor Almeida. Foram ainda proporcionados ao público escolar espetáculos de marionetas e de magia, bem como o espetáculo de Joana Gama e a projeção do filme “Clandestina”.

A câmara Municipal investiu, igualmente, nas famílias, proporcionando um espetáculo para bebés, bem como os sábados em família, com o intuito de promover a leitura e o livro, lê-se ainda, na mesma nota.

Espetáculo “Vozes da Renascença” no Cineteatro Lagoense

© CM LAGOA

O cineteatro lagoense Francisco d’Amaral Almeida, recebe, no próximo dia 4 de outubro, pelas 21h00, o espetáculo “Vozes da Renascença”, pelo grupo Johann Sebastian Bach, com entrada livre e gratuita, segundo nota de imprensa enviada pela Câmara Municipal da Lagoa.

O espetáculo vai proporcionar uma “viagem pelo repertório musical renascentista, apresentando um conjunto de obras que atravessa diversos estilos, regiões e sentimentos da época. Compositores como Adriano Banchieri, Francesco Landini, John Dowland e Thomas Morley vão ser revisitados, juntamente com peças anónimas e canções tradicionais”, explica o comunicado.

A noite vai começar com o “espírito festivo e teatral” de Banchieri em “Festino alla Sera del Giovedì Grasso Avanti Cena”, uma obra que retrata o ambiente carnavalesco veneziano, combinando humor e experimentação. O mesmo autor, também, oferece “Contrappunto Bestiale alla Mente”, uma peça que ilustra a inventividade musical da época.

De seguida, os espetadores vão “viajar” até à Itália medieval, com Francesco Landini, e a sua melodia primaveril “Ecco la Primavera”, que celebra a alegria do renascimento da natureza. As sonoridades ibéricas vão ganhar destaque com o “Cancionero de Uppsala”, que inclui canções festivas como “Din Di Rin Din” e a famosa “Riu riu chiu”, uma peça anónima do século XVI que cativa pela sua energia rítmica, refere ainda o comunicado.

De França, vai ser interpretada a canção “Belle qui tient ma vie”, de Thoinot Arbeau, que exalta o amor cortês, e “Tant que vivray”, de Claudin de Sermisy, uma canção de amor alegre e dançante, que reflete a leveza típica da música francesa da época. O renascimento inglês vai ser representado por John Dowland, cuja obra “Come Again, Sweet Love” expressa o lamento e a saudade, características da sua música melancólica. Por sua vez, Thomas Morley vai trazer um tom alegre e vivaz com o madrigal “Now is the Month of Maying”, celebrando a primavera e a vida em comunidade. A tradição coral é revisitada com “Gaudete”, uma peça incluída na coleção “Piae Cantiones” de 1582, que exala uma atmosfera festiva e espiritual.

Para fechar, o grupo Johann Sebastian Bach vai apresentar o animado “Tourdion” de Pierre Attaignant, uma dança enérgica e vibrante, e “Hoy comamos”, de Juan de Encina, que convida a celebrar a vida com espírito leve e festivo.

Este concerto “convida, assim, o público a uma experiência imersiva na música da Renascença, celebrando a diversidade cultural e emocional deste rico período musical”, conclui a autarquia lagoense.

Projeto teatral reúne cerca de 30 mulheres da comunidade local e estrangeira nas Flores

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O Museu Municipal das Lajes das Flores recebe a apresentação teatral do projeto comunitário “A Costela de Lilith” de 27 a 29 de setembro, às 20h00 e ás 20h45. Trata-se de uma produção da 9’ Circos — Associação de Artes Circenses dos Açores, que envolve cerca de 30 mulheres inseridas em grupos da comunidade local, como o Grupo Coral da Lomba, a Filarmónica União Operária e Cultural Nossa Senhora dos Remédios da Fajãzinha, o Grupo de Teatro A Jangada, o Serviço de Desenvolvimento Agrário da Ilha das Flores e a comunidade estrangeira local.

Segundo nota de imprensa enviada pela organização, a “A Costela de Lilith” é uma iniciativa artística que visa explorar e celebrar a identidade feminina através do teatro e da comunidade. Inspirado no mito de Lilith e enriquecido pelas histórias individuais das mulheres participantes, este projeto tem como objetivo promover a participação e a integração destas na cultura, abordando questões relevantes como saúde mental, igualdade de género e inclusão social.

Através de laboratórios de dramaturgia, encenação, voz e corpo, as participantes tiveram a oportunidade de expressar as suas experiências e diferenças culturais, fortalecer a sua voz e criar uma obra teatral coletiva que reflita a diversidade e a riqueza da feminilidade.

O espetáculo é mais uma das iniciativas do projeto artístico, criado por Liliana Janeiro, no seguimento de oficinas realizadas na ilha do Faial, de São Miguel (Ponta Delgada e Ribeira Grande) e das Flores, entre os meses de abril e junho de 2022, que culminaram na edição do livro “A Costela de Lilith” pela Poesia Fã Clube. A obra trata-se de uma compilação dos poemas escritos individualmente e coletivamente pelas participantes nas referidas oficinas.

Agora, “A Costela de Lilith” vai transformar-se numa performance artística, que conta com a cenografia de Liliana Janeiro e Patrícia Soso, com o apoio de Gabriela Honeybud; dramaturgia de Ana Cózar e Liliana Janeiro; cenografia e figurinos de Rocio Matosas; produção de Liliana Janeiro e Margarida Benevides; coordenação local de Camille Farge e Isabel Tenente; e co-produção de Etxe — Escola de Artes, do Teatro Umano e do Coletivo Creativo das Flores.

Biblioteca da Lagoa recebe teatro para bebés “Bebeethoven”

© NUNO AGOSTINHO

A Biblioteca Municipal Tomaz Borba Vieira, na freguesia de Santa Cruz, recebe o espetáculo “Bebeethoven” no próximo dia 1 de junho, pelas 10h00, anunciou a autarquia da Lagoa.

Segundo a autarquia lagoense, a iniciativa está inserida no projeto “Sábado em Família” e trata-se de uma peça de teatro, produzida pela companhia de teatro «Lua Cheia – teatro para todos», com uma duração de cerca de 40 minutos, dirigida a bebés com idades compreendidas entre os seis e os 36 meses.

O espetáculo dirigido à infância conta com a criação e encenação da autoria de Sandra José, a interpretação de Maria João Trindade e Carolina Picoito Pinto, Sandra José, Sara Ferraz, o apoio à cenografia de Ricardo Trindade, e imagem e design gráfico de Hugo Merino Ferraz.

De acordo com a sinopse da peça de teatro «Bebeethoven», “se a alegria fosse um hino, teria o sorriso de um bebé. Se todas as horas de brincadeira fossem eternas, seriam fugas em compasso composto, cheias de stacatoos e rondós de cores livres. Nesta música que é a vida, podemos ser nós os maestros e, os silêncios que vivem em nós, terem o som dos pensamentos”.

O espetáculo consiste numa analogia às músicas de Beethoven, numa vertente infantil. De acordo com a companhia «Lua Cheia – teatro para todos», “Beethoven nunca descuidou as emoções e tratou-as com cuidado para que se tornassem livres. O desassossego de não ser capaz de ouvir as músicas que criava, numa ansiedade de génio que gritava através de melodias, deixou-nos uma marca intemporal da sua verdade. Com ele, a música transformou-se e transformar-nos-á se ouvirmos para além do som”.

Apesar de gratuitas, as inscrições são obrigatórias e limitadas, devendo os interessados preencher a sua inscrição, até às 15h00, do dia 31 de maio, junto da Biblioteca. O limite máximo por criança é de dois acompanhantes.

Curso de iniciação ao teatro termina com um espetáculo aberto ao público

© D.R.

É hoje apresentado ao público o exercício final do curso de iniciação ao teatro, que contou com a orientação de Eleonora Marino Duarte. A peça vai contar com as atrizes Alice Raimundo, Ana Catarina Silva, Helena Fraga, Inês Sousa e Joana Fonseca.

A apresentação tem o nome de “Deslembrar” e representa o culminar do curso, realizado na freguesia de Nossa Senhora do Rosário, na Lagoa, entre 19 de fevereiro e 19 de março.

Segundo nota de imprensa enviada pela autarquia da Lagoa, de acordo com Eleonora Marino Duarte “o exercício foi construído a partir de fragmentos de textos que as alunas escolheram ao longo do curso, juntos formaram o “Deslembrar”. É uma atuação que fala sobre o amor, o perdão, a memória, a resiliência e a família”. A formadora adianta, ainda, que “se trata de um espetáculo inédito, que gira muito em torno do mundo feminino, a visão das mulheres na ausência dos homens. O público pode esperar muita improvisação, dentro de uma linha de pensamento e de um enredo em volta de cinco mulheres incríveis”.

De acordo com a mesma nota, a orientadora fez um balanço bastante positivo do curso, definindo a experiência como “muito gratificante. Fui muito bem recebida na Lagoa, uma autarquia que se destacou pelo acolhimento dos seus funcionários, e o facto do curso ter sido realizado num palco como o Cineteatro Lagoense fez toda a diferença. É com certeza uma experiência a repetir”.

A apresentação acontece hoje, pelas 20h00, no Cineteatro Lagoense Francisco d’Amaral Almeida. A entrada é gratuita e não é necessário realizar reserva.