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Alunos americanos fazem documentário sobre a Viola da Terra

Documentário vai ser exibido em Nova Iorque, nos Estados Unidos, havendo captação de material em São Miguel e Terceira.
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Cerca de duas dezenas de alunos e dois professores da Pace University de Nova Iorque, Estados Unidos, encontram-se nos Açores para a realização de um documentário sobre a Viola da Terra.

Este projecto inserido nos “Pace Docs”, desloca-se a um país, anualmente, numa visita de estudo prática para desenvolvimento de um documentário acerca de determinado local, produto ou herança cultural. Sob a orientação dos professores, são os alunos que têm a tarefa de montar o material técnico, recolher as imagens, o áudio, preparar os conteúdos das entrevistas e, no regresso a casa, proceder à pós-produção de finalização do documentário.

Em 2025 a escolha para o “Pace Docs”, intitulado “Harmony of the Azores” foi a Viola da Terra, com um trabalho de campo de decorre em São Miguel e Terceira, de 16 a 20 de Março. O documentário tem a noite de estreia, em Maio, num Anfiteatro em Nova Iorque para o público em geral.

Os alunos já visitaram o Museu Municipal de Vila Franca do Campo e a sua exposição de Violas e “A Arte do Violeiro”, a oficina do Luthier Hugo Raposo e a Exposição “Viola da Saudade”, no Museu da Ribeira Grande, dedicada a Miguel de Braga Pimentel.

Tiveram, ainda, a possibilidade de concretizar uma entrevista com o músico e professor açoriano Rafael Carvalho, no salão nobre da Junta de Freguesia da Fajã de Baixo, que explicou o contexto e caraterísticas da viola bem como o seu percurso pessoal, terminando com um pequeno momento musical. Assistiram a uma aula de uma das turmas da Escola de Violas da Fajã de Baixo, registando momento musical com os alunos mais velhos da escola e colocando algumas questões sobre a sua iniciação no instrumento, e estiveram com tocadores e cantadores do rancho folclórico Santa Cecília para um serão musical.

Na ilha Terceira irão ter contacto com a viola de 15 cordas e continuarão a desenvolver entrevistas com diversos tocadores de Viola da Terra e, ainda, professor e alunos do curso de Viola da Escola Tomás de Borba (antigo Conservatório de Angra). Está agendada uma receção ao grupo pelo presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo na tarde do dia de chegada à ilha.

Festival Tremor 2025 contempla 60 artistas e coletivos artísticos

© HUGO MOREIRA/CMPD

O Festival Tremor 2025, vai decorrer de 8 a 12 de abril, anunciou esta quinta-feira, 6 de março, o co-diretor artístico do festival, António Pedro Lopes, numa conferência que teve lugar numa unidade hoteleira de Ponta Delgada.

Segundo António Pedro Lopes, o programa desta edição do Tremor contempla 60 artistas e coletivos artísticos, 12 caminhadas performativas, no âmbito da iniciativa Todo-o-Terreno, quatro concertos surpresa, sete projetos de residência, conversas, exposições e, ainda, uma nova secção intitulada ‘Arrepio’, com uma proposta de performances imersiva e site-specific do coletivo berlinense 33, a conhecer no Coliseu Micaelense.

Em nota de imprensa enviada às redações pela Câmara Municipal de Ponta Delgada, o presidente da autarquia, Pedro Nascimento Cabral, diz que o Tremor “é, sem sombra de dúvidas, uma marca identitária cultural de Ponta Delgada”, referindo que o festival nasceu no concelho de Ponta Delgada, “aqui se enraizou, e, também a partir deste centro histórico, se intermunicipalizou, ganhando espaço noutros municípios da ilha de São Miguel e estendendo desafios dentro e fora dos Açores”.

Na ocasião, o autarca realçou, igualmente, o papel socialmente transformador que o Tremor comporta ao nível de iniciativas a favor do ambiente, intergeracionalidade e da inclusão.

Da conferência de imprensa fizeram ainda parte o fundador e também co-diretor artístico do festival Tremor, Luís Banrezes, o secretário da vereação da Câmara Municipal da Ribeira Grande André Pontes e o assessor do Governo da Região Autónoma dos Açores Pedro Faria e Castro.

Almério & Cordeiro celebra 40 anos de história

Com quase uma centena de funcionários e mais de 50 máquinas em operação, a Almério & Cordeiro comemora quatro décadas de crescimento e investimento contínuo. Com sede na freguesia do Cabouco, na cidade da Lagoa, a empresa conseguiu expandir a sua área de atuação para as ilhas Graciosa e São Jorge

Liberto Correia tem 58 anos e é natural da freguesia dos Ginetes © DL

Liberto Correia, 58 anos, natural da freguesia dos Ginetes, juntamente com a sua filha Sofia Correia, são os atuais sócios e gerentes da empresa. Liberto conta ao Diário da Lagoa o início da história da Almério & Cordeiro, referindo que, inicialmente, era uma empresa focada nos serviços de transporte, onde começou com 18 anos. “Comecei como motorista. Eu queria era andar de camião grande na mão e não gostava da ideia de ter de me sentar numa secretária”. Poucos segundos depois, confessa-nos: “não imaginava ficar com o papel que eu tenho agora”.

A empresa foi fundada em 1985 pelo seu irmão, Almério, e pelo seu cunhado, que dá o nome de Cordeiro à empresa. Desde então, este negócio nunca parou de crescer, mesmo entre algumas adversidades, como a grande crise de 2009 e uma pandemia. “A empresa, mesmo com essas dificuldades foi sempre crescendo, pouco, mas crescia. Nada foi o suficiente para não crescer”, refere. No entanto, esse crescimento “surge em forma de resposta àquilo que se investe e se trabalha. Uma coisa depende da outra. Não há crescimento sem investimento”, garante.

Atualmente, a Almério & Cordeiro conta com serviços de construção civil, conseguindo, entre outros exemplos, construir todo o tipo de edifícios, realizar demolições, construir armazéns industriais, executar terraplanagens e movimentação de terras. A empresa também é reconhecida pelo transporte pesado de mercadorias, terras ou matérias perigosas. A Almério & Cordeiro também possui duas máquinas de pintura de estradas, com a qual executa pinturas de sinalização em qualquer tipo de estrada. “Nós praticamente pintamos as ilhas todas”, conta Liberto Correia. Com esta vasta gama de serviços, a empresa consegue marcar presença em todas as ilhas. “Não precisamos de ter uma instalação em todas as ilhas para chegar a elas. Nós conseguimos chegar a elas todas”, diz.

Para o gerente, a Almério & Cordeiro “é uma das empresas mais fortes dos Açores no âmbito das escavações e construção” e tem, mais recentemente, como importante feito a construção do muro de proteção costeira na ilha de São Jorge. “Devido aos difíceis acessos, mais nenhuma empresa concorreu mas nós concorremos e conseguimos”.

Com uma delegação na ilha da Graciosa desde 2019, o ano de 2025 traz consigo um novo desafio, a expansão da presença da empresa no arquipélago. Desta vez na ilha de São Jorge.
Segundo o atual sócio-gerente, um dos segredos para o sucesso é valorizar os bons trabalhadores. “O que dá muita força a uma empresa são os seus colaboradores. Por isso, a empresa tem de ter um olhar atento. O essencial é motivar e manter a união”, garante.

Liberto, juntamente com a sua filha Sofia Correia, são os atuais sócios e gerentes da empresa © DL

A poucos minutos da entrevista terminar, junta-se a nós Sofia Correia, 28 anos, filha de Liberto. Está na empresa desde 2018 e assegura-nos que “é muito bom trabalhar aqui”. É uma empresa familiar e os conhecimentos são partilhados de geração em geração. “Tudo o que eu aprendi foi com o meu pai, mas já trouxe outros conhecimentos que ele, no seu tempo, não teve”, diz.

Ambos, pai e filha, sentem-se orgulhosos do percurso da empresa e acreditam que têm presença suficiente para continuar a crescer e expandir-se no resto do arquipélago, mas “cada coisa no seu tempo”, preferindo “apalpar primeiro o terreno para dar estes passos com consciência”, afirma Liberto. Quanto ao futuro, espera-se positivo e pautado por mais investimentos. “Não tenho medo de fazer investimentos maiores, quando vemos que temos pessoas que querem tentar e que querem dar sempre o seu melhor, o ânimo é sempre maior”, revela Liberto Correia, com vontade de continuar a evoluir e a fazer crescer o seu negócio.

O futuro da fábrica do álcool da SINAGA pode ser muitas coisas, mas uma coisa é certa: “Como está não pode ficar”

Historiadora Susana Goulart defende que a “degradação leva à inutilidade e a requalificação levará à vitalidade”

No âmbito da auscultação pública, é possível, até 31 de março, deixar um contributo em sinaga.pt © CM LAGOA

“Como está, não pode ficar”. Esse é um ponto assente, bem vincado pela historiadora Susana Goulart, que moderou o debate com especialistas e a comunidade sobre o futuro das instalações da fábrica do álcool. A razão é simples: “A degradação leva à inutilidade e a requalificação levará à vitalidade”, prosseguiu a especialista.

Para retirar da degradação as antigas fábricas da SINAGA do álcool (Lagoa) e do açúcar (Ponta Delgada), o Governo Regional dos Açores, em parceria com as duas autarquias e a Ordem dos Arquitectos, está a promover uma auscultação pública sobre a requalificação das duas estruturas.

É possível, até 31 de março, deixar um contributo na página da internet sinaga.pt, e este processo de auscultação tem como pontos altos os debates públicos e conferências que acontecem nos dois polos. O primeiro já aconteceu. Teve como ponto de partida uma visita guiada por Marcelo Borges, que abriu espaço para as conferências de João Amado Mendes e José Manuel Lopes Cordeiro, historiadores especializados em património industrial, e da arquitecta Inês Vieira Rodrigues.

Um regresso ao passado, para olhar o futuro

© CM LAGOA

Na manhã de 22 de fevereiro, o gigante industrial do coração da Lagoa voltou-se a encher de pessoas que visitaram o espaço e imaginaram as formas que ele pode tomar. Por uma manhã, ficou cumprida uma das intenções da Câmara da Lagoa: “devolver vida e pessoas” à fábrica.

De boas intenções estava a plateia cheia, e as da autarquia eram já conhecidas: ter um espaço de restauração, um museu alusivo ao passado da fábrica, comércio local, espaços para a indústria cultural e criativa, com oficinas e laboratórios, e um espaço de residências artísticas.

O presidente da autarquia, Frederico Furtado Sousa, quer “honrar o papel central” que a fábrica teve na vida da Lagoa e tirar o maior proveito da sua “localização privilegiada”, criando “sinergias com o tecnopolo, a norte, e abrindo aquele espaço à frente-mar, a sul, com a criação de espaços verdes”.
Das ideias da Câmara para aquele espaço de 10 mil metros quadrados, várias são partilhadas por muitos dos participantes no debate.

Comecemos pelo que parece já estar garantido.

Salvaguardar a memória é prioridade

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Qualquer intervenção terá de conservar o património que ainda existe, como as caldeiras, recuperar arquivo documental e fotográfico e contar a história. Esta é uma garantia deixada por Duarte Freitas, Secretário Regional das Finanças, Planeamento e Administração Pública, e referida por todos os outros intervenientes – do presidente da Câmara ao presidente da Secção Regional dos Açores da Ordem dos Arquitectos, passando pelos especialistas convidados e membros da comunidade ali presentes. E “já se perdeu metade do património, como tanques para guardar álcool e melaço que foram para o lixo”, alertou um morador vizinho da fábrica.

Mas a história que se conta vai além do que se produzia. “Não tem somente a fábrica, tem memória cívica. Foi aqui que a Região conheceu a primeira forma de liberdade. Aqui se comia, aqui se estudava, havia bolsas de estudo para os filhos dos trabalhadores. Havia uma companha de pesca, e, quando o mar estava mau e não dava para pescar, os pescadores tinham aqui outros trabalhos adjacentes, que permitiam levar para casa, sempre, um salário mais ou menos estável”, lembrou um lagoense, que, como tantos outros, viveu ligado àquela fábrica.

A fábrica do álcool foi motor de recuperação económica no final do século XIX, altura em que o ciclo da laranja entrava em declínio. A transformação da beterraba e da batata-doce garantiu emprego a várias gerações e gerou também um impulso indireto na produção agrícola destes recursos. É, por isso, com orgulho que da plateia uma voz se levanta para dizer que aquela fábrica tem “histórias que chegaram à Lagoa toda”.

A fábrica dos sonhos e a máquina da concretização

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Recordar é viver, mas sonhar é viver melhor. E a manhã de 22 de fevereiro serviu para fazê-lo em conjunto. Foram idealizados espaços comerciais e de restauração, um mercado municipal, uma biblioteca municipal e um pequeno hotel. Turismo industrial foi a palavra de ordem.

Saiu-se com o consenso de que é preciso respeitar o património e o legado da antiga fábrica do álcool, agora fábrica de sonhos. É preciso aliar memória e economia. Promover o potencial económico do espaço, para que ele possa ser sustentável, pô-lo ao serviço da população.

Ainda assim, dos sonhos sobram dúvidas… Quem ficará com o encargo de os tornar realidade? A quem caberá mantê-los? Quanto dinheiro há para isso e de onde é que ele vem?

Este é um projeto bicéfalo, com um polo na Lagoa, outro em Ponta Delgada. São dois espaços independentes, mas devem complementar-se. Por isso, a 22 de março abre-se mais um lugar de debate, e talvez de esclarecimentos, desta vez na fábrica do açúcar, em Ponta Delgada.

A análise dos contributos deverá ser entregue ao Governo até ao final do ano.

Primeira página, Março de 2025

A edição impressa e digital deste mês já está disponível, aqui.

Boa leitura!

Dois detidos por tentativa de homicídio em Ponta Delgada

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A Polícia Judiciária (PJ) deteve dois homens, de 24 e 39 anos, por fortes indícios da prática do crime de homicídio, na forma tentada, ocorrido no concelho de Ponta Delgada, na noite de 8 de fevereiro, sendo vítima um homem de 42 anos.

Segundo a PJ, o crime teve origem em desentendimentos relacionados com a fixação da pensão de alimentos de descendentes da vítima, fruto do relacionamento anterior que este manteve com a atual companheira do suspeito.

A judiciária explica que a vítima “foi intercetada pelos suspeitos quando caminhava na via pública, perto da sua residência, vindo a ser agredido pelo homem mais velho, que, com recurso a um instrumento corto-contundente, veio a causar-lhe ferimentos em várias partes do corpo, com especial gravidade na cabeça”.

Após as agressões, a vítima foi socorrida e transportada para uma unidade hospitalar, tendo recebido alta a 18 de fevereiro.

Os dois detidos foram presentes às autoridades judiciárias competentes para aplicação das adequadas medidas de coação.

O mais velho ficou sujeito a prisão preventiva e o mais novo a medida de coação não detentiva.

Concurso de Presépios e de Figurado Contemporâneo em Barro da Lagoa já tem vencedores

Rúben Alcaidinho foi o vencedor da categoria de Presépio Tradicional – Classe I – Pessoas Singulares © CM LAGOA

Os vencedores da 34.ª edição do concurso de Presépios e de Figurado Contemporâneo em Barro, na Lagpa, já são conhecidos.

De acordo com a Câmara da Laga, a iniciativa contou com a participação de 27 presépios. Pelo terceiro ano consecutivo, Rúben Alcaidinho foi o vencedor da categoria de Presépio Tradicional – Classe I – Pessoas Singulares, tendo Luís Alberto Arruda e Rafaela Cabral ficado no segundo e terceiro lugar, respetivamente.

Na classe de Escolas, Jardins de Infância, Creches, Ateliers de Tempos Livres e Catequeses do Concelho, a Escola EB1/JI Octávio Gomes Filipe, foi a vencedora, seguindo-se do Grupo de Catequese da Paróquia de N. Sra. da Misericórdia e do Centro Social e Paroquial – “O Ninho”.

Na classe de Instituições Públicas e Privadas, o primeiro presépio classificado foi o da Casa de Acolhimento Residencial do Centro Social de Nossa Senhora do Rosário, sendo que houve somente três participantes nesta classe, pelo que, de acordo com o regulamento, será somente atribuído um prémio ao primeiro classificado.

Por seu turno, na categoria de Presépio Original, na classe de pessoas singulares, o vencedor, deste ano, foi o presépio de Paulo Tavares. Nesta classe, participaram apenas dois concorrentes, deste modo, e de acordo com o regulamento do concurso, apenas o primeiro classificado foi contemplado.

Na classe de Escolas, Jardins de Infância, Creches, Ateliers de Tempos Livres e Catequeses do Concelho, o primeiro presépio classificado foi o da Escola Secundária de Lagoa, seguindo-se, em segundo lugar, o da Escola Francisco Carreiro da Costa e na terceira posição a Creche e Jardim de Infância “O Pardal”.

Este ano, o presépio original do CATL do Centro Sócio Cultural de São Pedro venceu na categoria de Presépio Original, na classe das Instituições Públicas ou Privadas do Concelho, sendo que, a biblioteca da Escola Secundária ficou na segunda posição, seguindo-se da Associação ARRISCA.

Finalmente, na categoria de Figurado Contemporâneo em Barro, o presépio da Escola Básica Integrada de Água de Pau venceu o concurso.

Veja os presépios, clicando, aqui.

Jorge Rita reeleito presidente da Cooperativa União Agrícola e Associação Agrícola de São Miguel

© AASM

Jorge Rita foi reeleito na presidência da Associação Agrícola de São Miguel (AASM) e da Cooperativa União Agrícola. As eleições dos novos órgãos sociais para o quadriénio 2025 a 2029 decorreram no passado dia 10 de janeiro, no Parque de Exposições, em Santana, num ato eleitoral que contou como uma lista única, liderada por Jorge Rita, segundo comunicado da associação.

Participaram nestas eleições mais de 450 associados, o que atendendo à existência de uma lista única, traduz-se numa reeleição com 97 por cento (%) dos votos e “num sinal de grande confiança e crédito dos associados à lista vencedora, o que demonstra a importância que os associados deram a este ato eleitoral, valorizando todo o trabalho desenvolvido por estas Instituições na defesa dos seus interesses, nos últimos anos”, lê-se.

Este será o oitavo e último mandato cumprido por Jorge Rita, que desempenha funções como presidente há 22 anos. “Este ato eleitoral constituiu assim, mais uma demonstração do compromisso existente entre associados e os órgãos sociais reconduzidos, constituindo um reforço das estratégias delineadas pela Associação Agrícola de São Miguel e pela Cooperativa União Agrícola, CRL, que têm contribuído
duma forma clara e objetiva para a melhoria das condições existentes na Agricultura dos Açores”, segundo a AASM.

Sendo que a agricultura “é uma das atividades mais importantes da região”, o Conselho de Administração diz que vai estar “sempre disponível para a adoção de medidas que contribuam para uma melhor agricultura na região, e irá focar-se nos próximos anos na melhoria dos rendimentos dos agricultores açorianos e na negociação do próximo quadro comunitário de apoio, incluindo posei, colaborando para a coesão socioeconómica dos Açores”, conclui o mesmo comunicado.

Secretaria Regional da Agricultura e Alimentação saúda eleição de corpos sociais da Associação Agrícola de São Miguel

A Secretaria Regional da Agricultura e Alimentação saúda a eleição da renovação do mandato dos corpos sociais da Associação Agrícola de São Miguel, para um novo período de quatro anos, segundo comunicado do Governo regional.

A mesma nota recordaque esta associação é também a que preside à Federação Agrícola dos Açores. Para o Governo regional, a Federação Agrícola dos Açores, enquanto representante do movimento associativo agrícola regional, “é um parceiro ativo das políticas públicas para a agricultura, tendo através do seu conhecimento, das suas iniciativas e reivindicações contribuído para o desenvolvimento de uma agricultura mais próspera e resiliente”.

“Quero felicitar em particular o presidente da Associação Agrícola de São Miguel, Jorge Rita, pela renovação de um novo mandato à frente dos destinos da Associação Agrícola de São Miguel e na continuidade da presidência da Federação Agrícola dos Açores”, sublinha António Ventura, secretário regional da tutela, citado na mesma nota.

E prossegue: “É essencial na Região uma organização de cúpula com experiência, conhecimento e perspetiva futura como a Federação Agrícola, para que possamos dispor, dentro das nossas possibilidades financeiras, as melhores políticas públicas”.

Povoação com Orçamento de 12,3 milhões de euros no próximo ano

© CM POVOAÇÃO

A Assembleia Municipal da Povoação aprovou, por maioria, no dia 20 de dezembro, o Orçamento para 2025, com um valor global de 12,3 milhões de euros, anunciou a autarquia povoacense em nota de imprensa enviada às redações.

“Este é o maior Orçamento que temos ao dispor para mais investimentos no concelho”, referiu o presidente da câmara, Pedro Nuno Melo, acrescentando que pela 16ª vez o executivo PS não aumentará taxas, impostos e serviços aos munícipes.

De acordo com o comunicado da Câmara Municipal, a receita corrente possui o valor de 8,7 milhões de euros, sendo que a despesa corrente ascende a 6,9 milhões. A receita corrente é superior à despesa corrente no valor de 1,7 milhões de euros. Já a receita de capital apresenta o valor de 3,6 milhões de euros, sendo que a despesa da mesma natureza ascende a 5,3 milhões.

O Plano Plurianual de Investimentos para o ano de 2025 apresenta o valor definido de 2,9 milhões de euros. Neste valor estão inclusas as obras financiadas pelo PO2030 no total de 325 mil euros, nomeadamente a requalificação do Miradouro do Lombo do Milhos e a requalificação do Largo da Estrela, ambas nas Furnas, no valor de 125 mil euros cada e a requalificação da Praceta de Nossa Senhora da Graça, no Faial da Terra, no valor de 75 mil euros.

Neste Plano de Investimentos estão também incluídas as obras financiadas pelo PRORURAL no valor de quase um milhão de euros como são o exemplo da aquisição de equipamentos para edifícios escolares do 1º ciclo do ensino básico (232 mil euros); a construção de campos de “padel” na freguesia de Povoação e de Furnas (208 mil euros); aquisição de uma viatura de apoio aos serviços sociais do município (40 mil euros); aquisição de equipamentos para a proteção civil municipal (360 mil euros) e aquisição de mobiliário urbano e sinalética do concelho (156 mil euros).

Com receitas próprias, a autarquia afirma que “possuirá perto de 1,4 milhões de euros para concluir e dar execução a projetos e várias obras no município com destaque para a requalificação do campo de jogos da Lomba do Botão; o Karaté e clube de motards; a iluminação no campo de jogos de Furnas; a intervenção na ponte sita entre a Rua Eng. Clemente Soares e Rua de Santana – Furnas; as intervenções na Lagoa das Furnas; a rede viária do concelho; o parque de merendas da Ribeira Quente; a construção de piscina na freguesia de Água Retorta; o estudo de requalificação da estrada de acesso à Lomba do Pomar; o estudo de requalificação do caminho das Eras – Faial da Terra; o projeto de construção de skatepark”.

O Orçamento votado por maioria na Assembleia Municipal para 2025 pretende continuar a apoiar os jovens casais que queiram adquirir, construir ou reabilitar as suas habitações com o valor de 7.500 euros. Continuará, igualmente, a apoiar as obras com processo de licenciamento com 1.000 euros e o mesmo se aplicará para os apoios com pequenas obras de melhoramentos nas habitações cujo apoio é de 750 euros.

Os jovens universitários continuarão a ter disponível bolsas de estudo no valor de mil euros anuais; os idosos, com as senhas de saúde; as famílias carenciadas e os programas ocupacionais de emprego serão novamente abrangidos por apoios disponíveis.

Segundo a autarquia da Povoação, o Plano e Orçamento vai contemplar, para além de um leque de atividades culturais, desportivas, recreativas e de promoção turística, um aumento do subsídio às várias instituições e clubes desportivos do concelho. As Filarmónicas passarão a ter 6.250 euros de apoio anual mais 10 mil euros para aquisição de fardamento e os grupos Folclóricos 3.125 euros, respetivamente. A Fundação Maria Isabel do Carmo Medeiros receberá 36 mil euros.

Na Assembleia Municipal, que decorreu no salão nobre dos Paços do Concelho da Povoação contou ainda que a cooperação das Juntas de Freguesia que continuarão com o apoio às delegações de competências, que ultrapassará os 300 mil euros.

Expo Açores Artesanato decorre até domingo nas Portas do Mar

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A Expo Açores Artesanato – Natal 2024, promovida pela Secretaria Regional da Juventude, Habitação e Emprego, através do Centro de Artesanato e Design dos Açores (CADA), decorre até ao próximo domingo, dia 8 de dezembro, no Pavilhão do Mar, em Ponta Delgada.

Vão estar em exposição produções artesanais de mais de 80 empresas artesanais da região, “numa ocasião de excelência para os artesãos e unidades produtivas artesanais poderem divulgar e comercializar os seus produtos e criações, muitas da quais certificadas pela marca coletiva ‘Artesanato dos Açores'”, segundo comunicado do Governo regional.

A Expo Açores Artesanato pode ser visitada das 18h00 às 23h00 nos dias úteis, e das 14h00 às 23h00 no sábado e no domingo. A entrada é gratuita.

A sessão oficial de abertura da Expo Açores Artesanato, presidida pela Secretária Regional da Juventude, Habitação e Emprego, Maria João Carreiro, vai decorrer na sexta-feira, 6 de dezembro, pelas 18h30, durante a qual será apresentada a nova plataforma online do Artesanato dos Açores, lê-se ainda.

Esta edição da Expo Açores Artesanato volta a contar com momentos musicais e culturais, designadamente com a atuação do Grupo de Castanholas “Os Companheiros”, no dia 4, pelas 20h00; com a atuação da Escola da Violas da Terra da Fajã de Baixo, na sexta-feira, pelas 18h30; com a atuação do Duo Toadas, na sexta-feira, pelas 20h00; com a atuação de Evandro Meneses, no sábado, pelas 20h00; e com a atuação do Grupo de Cantares Tradicionais de Santa Cruz, no domingo, pelas 20h00.

Durante este mercado de Natal do Artesanato dos Açores estão a decorrer, ainda, vários workshops sobre diferentes artes e ofícios, sendo que as inscrições devem ser efetuadas através do email cada@azores.gov.pt.

Na quinta-feira, 5 de dezembro, decorrem, pelas 18h30, o workshop “Pintura de Presépio sobre Azulejo”, com a artesã Inês Ribeiro e o workshop “Presépio de Lapinha”, com a artesã Gabriela Motta Faria.

No sábado, 7 de dezembro, pelas 14h30 decorrem o workshop “Presépio em Patchwork”, com a artesã Sónia Bárbara e o workshop infantil “Presépio em Barro”, com a artesã Isabel Silva Melo.

Às 17h00, iniciam-se os workshops “Presépio de Lapinha, com a artesã Maria Luísa Benevides e “Presépio em Folha de Milho”, com a artesã Maria João Silveira.

No último dia da exposição, domingo, 8 de dezembro, pelas 14h30 vão ser dinamizados os workshops “Presépio em Patchwork”, com a artesã Sónia Bárbara, e o workshop infantil “Presépio em Barro”, com a artesã Isabel Silva Melo.

Por fim, pelas 17h00, vão acontecer os workshops “Pintura de Presépio sobre Azulejo”, com a artesã Inês Ribeiro e “Presépio em Folha de Milho”, com a artesã Maria João Silveira.