Log in

Festival Violas do Atlântico a 14 de setembro na Ribeira Quente

© D.R.

O Festival Violas do Atlântico, da Associação de Juventude Viola da Terra, chega à sua 14.ª edição com concerto entre guitarra portuguesa e viola da terra. Tiago Lima, na guitarra e Rafael Carvalho, na viola da terra, vão apresentar os instrumentos a solo, quer com modas tradicionais quer originais, promovendo depois algumas modas tocadas em conjunto, segundo nota enviada pela entidade promotora.

O concerto decorre a 14 de setembro, pelas 21h00, no Centro Social e Paroquial da Ribeira Quente e é de entrada livre.

Tiago Lima começou na viola de fado com 11 anos e na guitarra portuguesa aos 17 anos. Cresceu a ouvir fado cantado por sua mãe, avó, tias e primas, tocado por seu avô, que lhe ensinou os primeiros acordes. É um autodidata. Já fez espetáculos nas 9 ilhas dos Açores, Portugal continental, França, Estados Unidos da América, Canadá, Cabo Verde e Bermudas.

Em abril de 2019 lançou seu primeiro trabalho discográfico intitulado “Taberna” com o fadista Fábio Ourique. Em outubro de 2023 apresenta o seu segundo trabalho discográfico, primeiro a solo, intitulado “ESCONENA”, em homenagem ao seu avô.

O Violas do Atlântico, desde 2011, já trouxe aos Açores a viola de arame madeirense com Vítor Sardinha, a viola caipira do Brasil com Chico Lobo, a viola braguesa com José Barros, a toeira com Amadeu Magalhães, a campaniça com Pedro Mestre, a beiroa e amarantina com Ricardo Fonseca, lê-se, no comunicado.

Houve ainda duas edições dedicadas às violas dos Açores, com a viola da terra e toque rasgado da ilha do Pico, com Orlando Martins, e a ciola de 15 cordas da ilha Terceira com Bruno Bettencourt. Vítor Sardinha trouxe numa das edições o rajão e a viola de arame madeirense, e Amadeu Magalhães trouxe o cavaquinho juntamente com a toeira.

Em 2023, Roberto Moritz veio da Madeira e trouxe o braguinha, em mais uma conjugação de duetos inédita que o festival tem promovido. O festival tem trazido à Ilha de São Miguel as violas de arame e os principais cordofones ligados à cultura popular de Portugal e até do Brasil.

Rafael Carvalho, músico açoriano que iniciou a aprendizagem da viola da terra aos 13 anos com o Mestre Carlos Quental, tem um percurso ligado ao ensino e promoção da viola da terra há quase três décadas, com 9 álbuns a solo editados, dois álbuns em trio e dois em duo. Tem ainda três manuais editados do seu “Método para Viola da Terra”. De 2008 a 2022 lecionou no Conservatório Regional de Ponta Delgada onde estruturou o curso curricular de Viola da Terra.

Desde 2011 que Rafael Carvalho acumula as funções de produção e direcção artística do Violas do Atlântico com a responsabilidade de receber, com a viola da terra, todos os convidados.

O Festival Violas do Atlântico é uma produção da Associação de Juventude Viola da Terra, com apoio do Governo dos Açores e tendo como parceiros a Câmara Municipal da Povoação, Junta de Freguesia da Ribeira Quente e o Centro Social e Paroquial da Ribeira Quente.

Rafael Carvalho lança álbum “Ao Toque do Polegar”

© D.R.

O músico Açoriano Rafael Carvalho, natural da Ribeira Quente, tem um novo álbum de viola da terra, desta vez dedicado ao Cancioneiro Português e intitulado “Ao Toque do Polegar”, de acordo com nota de imprensa remetida pela Associação Viola da Terra.

Com o novo álbum, Rafael Carvalho pretende homenagear a música tradicional dos Açores, Madeira e Portugal continental, “dedilhada pelas cordas de uma Viola e ao toque do polegar”, lê-se, na mesma nota.

Com o polegar, por ser a técnica de execução tradicional da Viola da Terra nas Ilhas de Santa Maria e São Miguel e porque, mais do que achar a mesma limitativa, o músico e professor açoriano encara-a como um desafio diário de superação.

A uma dezena de modas tradicionais, com arranjos próprios, juntam-se dois originais, compostos para integrar o álbum e na temática do mesmo. Desde um “medley de modas Alentejanas, passando pela “Chula”, “Vira”, “Pezinho”, “O Charamba”, “Baile Furado”, entre tantos outros, ao mesmo tempo que a “Branca Flor” da Ilha Terceira cola-se à “Toutinegra do Moinho”, de Coimbra. Os dois originais são a “Polca Açoriana – Ao Toque do Polegar” e “Atlântida”.

Rafael Carvalho espera que este seja mais um contributo para uma maior valorização da música tradicional, dos seus intervenientes e da Viola de Arame, “com a disponibilização de mais repertório, rico, diversificado e algum de elevado grau de execução, para quem se dedica ao ensino e estudo da nossa Viola”.

“Ao Toque do Polegar” é o 9.º álbum a solo do músico Açoriano. Será apresentado nas próximas semanas na Ribeira Quente, terra natal do músico, em data a anunciar brevemente, explica ainda a nota.

Sarau Musical na Fajã de Baixo junta Banjo e Viola da Terra

© ASSOCIAÇÃO VIOLA DA TERRA

O Salão Nobre da Junta de Freguesia da Fajã de Baixo recebeu o “Sarau Musical – Viola da Terra e Banjo”, no passado dia 30 de Abril. O Serão iniciou-se com a apresentação da Escola de Violas da Fajã de Baixo, com a participação de 12 alunos, divididos por 4 turmas, tendo começado os mais novos, Alice e Rodrigo, de 11 anos, e finalizado com a “turma sénior”, segundo nota remetida pela Associação Viola da Terra

O convidado da noite foi Matt Morelock, músico profissional, compositor, produtor de eventos, natural do Tennessee, que apresentou o Banjo, tocou e cantou algumas músicas tradicionais e originais e falou das técnicas de execução. Para além disso, tocou uma peça com o “jaw harp” (berimbau de boca), refere ainda o comunicado.

A fechar o serão, o músico juntou-se ao professor Rafael Carvalho, responsável pela Escola de Violas da Fajã de Baixo, para tocarem algumas peças em duo. Desde o nosso “Pezinho Velho” e “Fado Corrido”, passando por “Rocky Top”, uma das músicas mais conhecidas do estado de Tennessee, e ainda um original.

Segundo a Associação Viola da Terra, “esse duo, quase improvisado, de Viola da Terra e Banjo, terá sido, provavelmente, a primeira vez que aconteceu numa apresentação em palco, com a nossa Viola a continuar o seu percurso de abraçar outros instrumentos que nos visitam como tem acontecido, especialmente, na última década e meia. Neste caso, aproveitando a visita à Ilha, por parte do músico dos Estados Unidos e a sua disponibilidade para fazer uma apresentação para alunos e público em geral”.

Para a associação, “estes eventos têm essa importância fundamental de motivar os alunos a se empenharem na sua apresentação musical e a trazerem outros músicos e outras sonoridades que os ajudem a crescer no seu percurso musical. Tem sido esse o propósito e missão da Associação de Juventude Viola da Terra desde a sua fundação e que contou, mais uma vez, com a importante colaboração da Junta de Freguesia da Fajã de Baixo”.

A Escola de Violas da Fajã de Baixo vai agora preparar a sua apresentação de final de ano lectivo que deve decorrer no início de Junho, revela a associação. A par da Escola de Violas da Ribeira Quente, são estas as duas escolas de São Miguel direcionadas para o ensino da Viola da Terra, conclui a mesma nota.

Músico açoriano Rafael Carvalho lança novo tema “Atlântida”

© D.R.

“Atlântida” é o mais recente original para Viola da Terra do músico Açoriano Rafael Carvalho. O tema vai integrar o próximo álbum do músico, “Ao Toque do Polegar”, a ser lançado neste verão de 2024, segundo nota de imprensa da Associação Viola da Terra.

“Atlântida, com uma sonoridade leve e fresca, é inspirada nas nossas Ilhas, na sua Natureza, e na nossa vivência Arquipelágica quase mística”, comunica ainda a mesma nota.

A estreia de “Atlântida”, a 20 de Abril de 2024, um ano após a aprovação, por unanimidade, na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, do “Plano de Valorização da Viola da Terra na Região Autónoma dos Açores”, pretende sensibilizar e alertar para o cumprimento do mesmo Plano e para a importância da sua implementação integral, explica o comunicado.

O single foi lançado na página de Facebook do artista, bem como no Bandcamp e no Youtube e “estará brevemente, nas restantes plataformas digitais”.

Rafael Carvalho já editou 8 álbuns de Viola da terra, a solo, contando, ainda, com edições musicais em outros trabalhos em duo e trio, bem como colaborações em álbuns de outros artistas e antologias. 

O seu próximo álbum será uma homenagem à música tradicional Portuguesa.