Na última semana, têm aumentado os avistamentos de caravela-portuguesa, tanto nos Açores, como em Portugal continental, de acordo com os dados comunicados ao programa de monitorização de organismos gelatinosos na costa portuguesa (GelAvista), do IPMA – Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
O GelAvista é o programa de ciência cidadã, responsável pela monitorização dos organismos gelatinosos em toda a costa portuguesa, incluindo Açores e Madeira. Reúne informação acerca destes animais, recorrendo à participação dos cidadãos que frequentam as zonas costeiras, desafiando-os a contribuir para o desenvolvimento da ciência através da comunicação de avistamentos das espécies que ocorrem no país.
O IPMA informa no mesmo comunicado, que no caso de deteção de uma caravela-portuguesa no areal ou no mar, “não lhe toque e informe as pessoas que se encontram nas imediações. Localizadas nos tentáculos, as suas células urticantes são capazes de causar queimaduras severas, mesmo após a morte do animal”.
No caso de contacto acidental, deve adotar-se os seguintes cuidados: lavar a zona afetada cuidadosamente com água do mar sem esfregar; remover possíveis vestígios da pele com uma pinça; aplicar compressas quentes (40º C) durante 20 minutos ou vinagre sem diluir; procurar sempre um profissional de saúde.