O Hospital da Horta vai ter, pela primeira vez, um equipamento de Ressonância Magnética Nuclear (RMN).
Segundo a Secretária Regional da Saúde e Segurança Social, Mónica Seidi, “o novo equipamento permitirá a realização de exames até então inexistentes naquela unidade hospitalar e que obrigavam à deslocação dos utentes para outra ilha”.
“Além disso, passa a ter também a possibilidade da realização de exames com recurso a técnicas inovadoras. Paralelamente, o Hospital da Horta será ainda este ano equipado com um novo aparelho de TAC (Tomografia Axial Computadorizada)”, anuncia a governante.
“Do ponto de vista do investimento em equipamentos, com os governos de coligação, passámos de 1,74 milhões, entre 2017 e 2020, para cerca de 5,5 milhões, entre 2021 e a presente data, ou seja, um crescimento muito expressivo”, salienta ainda.
Naquele hospital, a partir de 17 de março, irá iniciar-se a empreitada de intervenção no Bloco Operatório e Unidade de Cuidados Pós-Anestésicos (Recobro), intervenção esta que implicará a deslocalização da Unidade de Cuidados Pós-Anestésicos.
“A atividade do Bloco Operatório ficará condicionada, uma situação que, apesar do inconveniente e transtorno causados, significa que estamos a fazer progressos e a verdade é que a obra está a cumprir os prazos e isso deixa-nos muito satisfeitos”, assinala Mónica Seidi.
Por outro lado, acrescenta, “a intervenção feita no primeiro internamento encontra-se já na sua fase final e a zona da Consulta Externa, que também foi alvo de melhorias, já reabriu na sua totalidade no passado dia 25 de fevereiro. Também em fase final, está a intervenção na casa mortuária, uma obra de enorme importância social”.
Segundo Mónica Seidi, os investimentos e as obras que decorrem atualmente no Hospital da Horta vêm corrigir situações que se arrastavam há mais de uma década e que condicionavam a prestação de cuidados de saúde aos utentes da sua área de abrangência.
“Em termos de infraestruturas, a obra que decorre neste momento no Hospital da Horta terá como resultado a melhoria da eficiência energética com a troca de caixilharia e colocação de ar condicionado. Trará, também, mais segurança e qualidade com a substituição de toda a rede de água, rede elétrica e de quadros elétricos bem como a substituição da caldeira, que tem 20 anos”, conclui a governante.
A estrutura modular do Hospital do Divino Espírito Santo (HDES) prepara-se para receber os utentes do Serviço Regional de Saúde que, neste momento, estão internados na CUF Açores. A transferência vai decorrer na próxima quarta-feira, 5 de fevereiro.
Este domingo, 2 de fevereiro, decorreu uma visita à estrutura modular do HDES em que marcaram presença o presidente do Governo regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, e a secretária regional da Saúde e Segurança Social, Mónica Seidi.
Em declarações prestadas durante a visita, a ministra da Saúde considerou que o que visitou é “do mais moderno” que se encontra na Europa e no mundo, e do mais sofisticado que se encontra em Portugal.
Ana Paula Martins acrescentou que esta “é a tecnologia do futuro”, e que dará o mote “para o programa funcional do HDES”.
Mónica Seidi, por seu turno, revelou uma enorme satisfação com o regresso dos utentes ao perímetro do Hospital de Ponta Delgada, e destacou a presença de tantos profissionais e das ordens dos médicos e dos enfermeiros.
O Governo regional, em comunicado, explicou hoje que a saída do Hospital CUF Açores será feita num único dia, de forma faseada e será articulada entre os serviços, a Proteção Civil e a Equipa de Gestão de Vagas.
A estrutura modular está pronta a receber 24 por cento do total das vagas existentes neste momento, ou seja, 92 vagas, entre as quais nove em obstetrícia, dez em neonatologia, seis em cuidados intensivos, sete em cuidados continuados, além das vagas em internamento. Inclui-se também nesta disponibilidade o Bloco de Partos (com uma sala de operatório, quatro de indução, uma partos e quatro recobros).
Entre os novos equipamentos que foram hoje dados a conhecer encontra-se o Sistema de Terapia Infusão Integrada da Bbraun; as soluções completas de Videolaringoscopia Philips, de Ecografia Siemens e de Pendentes Drager; um parque completo de camas diferenciadas Baxter-Hillrom, além de equipamentos de Ressonância Magnética, TAC e RX.
Em termos de espaço, a estrutura modular ocupa 1.400m2 para Serviços de Urgência Crítica e Não Crítica.
A secretária regional da Saúde e Segurança Social, Mónica Seidi, anunciou esta segunda-feira, 13 de janeiro, que o Hospital Modular foi apetrechado com novos equipamentos.
“Neste momento já estão no HDES diversos equipamentos que servirão os utentes do Serviço Regional de Saúde. O Hospital Modular passa a dispor de equipamento de neuro-estimulação, nove vídeo-laringoscópios, seis ventiladores não invasivos e oito invasivos, 11 ecógrafos e 130 camas articuladas que permitirão a substituição de obsoletas, seis camas de bloco de partos avançadas e 13 camas de UCI avançadas”, salientou.
De acordo com Mónica Seidi, “tudo isto traz também aos Açores soluções de monitorização e ventilação muito mais avançadas, ao nível do melhor que, neste momento, os hospitais da Europa têm vindo a adquirir, colocando o Serviço Regional de Saúde num patamar superior em termos da qualidade dos cuidados de saúde”.
A secretária regional da Saúde e Segurança Social revelou que, na próxima semana, chegarão mais equipamentos destinados ao Hospital Modular, nomeadamente novos ventiladores e incubadoras para a neonatologia, bem como novos equipamentos de Imagiologia e equipamentos para o Bloco Operatório do Hospital Modular.
Para Mónica Seidi, “este é um passo muito significativo nos cuidados de saúde à população e que não servirá apenas para suprir as necessidades deste momento difícil, mas também põe a Região no caminho do futuro”.
“Ficaremos com um Serviço Regional de Saúde cada vez mais robusto, graças ao investimento do Governo dos Açores. Os compromissos por nós assumidos estão a ser cumpridos”, assegurou a Secretária Regional da Saúde e Segurança Social.
Está concluída a ampliação da sala de espera da urgência do Hospital Modular do Hospital Divino Espírito Santo (HDES), em Ponta Delgada, o que irá proporcionar um “maior conforto dos utentes”, anunicou a secretária regional da Saúde, Mónica Seidi.
“Na preparação para o período do inverno e em antecipação do pico de afluência às urgências, o Governo dos Açores, em colaboração com o Conselho de Administração do HDES, procedeu à ampliação da sala de espera da urgência do Hospital Modular. Assegura-se, assim, um maior conforto dos utentes, evitando que os mesmos tenham de aguardar no exterior”, considera a governante.
Segundo Mónica Seidi, “esta ampliação reflete-se num aumento de capacidade de 16 para 80 utentes que podem aguardar confortavelmente nas instalações”.
“De 30 m2 passamos para 110 m2 da sala de espera da urgência do Hospital Modular. Além disso, se no edifício do HDES tínhamos uma área de urgência abaixo dos 1.000 m2, estamos, no Hospital Modular, com 1.415 m2 e o apoio de 13 camas em vez das anteriores 11”, destaca Mónica Seidi.
A secretária regional da Saúde revelou igualmente que a empresa Draguer “iniciou esta segunda-feira a preparação para montagem dos equipamentos pendentes, que serão colocados nos tetos do Bloco Operatório, Imagiologia, Cuidados Intensivos e Sala de Cesarianas”.
De acordo com a governante, “nas próximas semanas esta ação estará concluída depois de os referidos equipamentos serem testados e certificados”.
“Desde 4 de maio do ano passado que o Governo dos Açores tem seguido à risca um plano de atuação que prioriza a segurança quer dos utentes, quer dos profissionais de saúde”, sustenta.
A secretária regional da Saúde e Segurança Social informou ainda que, na próxima semana, o Conselho de Administração do HDES comunicará à população o procedimento previsto para a saída de todos os serviços do HDES do Hospital CUF Açores o regresso ao Campus Hospitalar do HDES e a abertura completa do Hospital Modular.
Segundo Mónica Seidi, “a manobra de saída do Hospital CUF Açores prevê-se complexa, mas está a ser a preparada minuciosamente para acautelar a segurança de todos os utentes e técnicos”.
“Apesar de todas as contrariedades resultantes de um acontecimento inédito no nosso país, o processo de recuperação do HDES está no caminho certo, a bem da população da ilha de São Miguel e dos Açores”, concluiu.
A Norte Crescente foi reconhecida com o primeiro lugar nos Prémios CUF Inspira, pelo seu desempenho na quarta edição do MILES, programa de capacitação em gestão promovido pela Fundação Manuel Violante em parceria com a CUF, segundo comunicado da mesma.
A Norte Crescente é uma associação dedicada ao desenvolvimento nas freguesias da costa norte do concelho de Ponta Delgada, nas áreas social, cultural, desportiva, económica, juvenil, artesanal e educativa,
A cerimónia de entrega dos Prémios CUF Inspira, inseridos no Programa de Cidadania Empresarial da CUF, distinguiu a Norte Crescente, que atua diretamente com famílias e a comunidade local, beneficiando atualmente 1300 pessoas na região. A instituição recebeu o prémio, através de um donativo de 6.000 euros, para apoiar a implementação de projetos em 2025, com “foco numa necessidade identificada durante a formação e em parceria com a CUF”, lê-se ainda.
Segundo o mesmo comunicado, Miguel Brás, diretor executivo da associação afirmou que “é um grande orgulho ver o nosso trabalho reconhecido, pois refletiu o nosso envolvimento e dedicação. Para nós, o objetivo nunca foi o prémio, mas sim a oportunidade de conhecer outras realidades na economia social, conhecer novas ferramentas e partilhar as nossas dificuldades. O programa MILES permitiu-nos consolidar as nossas capacidades e repensar o que estamos a fazer, sempre com o foco em melhorar e crescer”.
Além da Norte Crescente, outras três instituições sociais da região dos Açores participaram nesta edição do programa e “destacaram-se pelo seu empenho e dedicação”: Casa do Povo de Água de Pau, Mãe de Deus – Associação de Solidariedade Social e Kairós Cooperativa de Incubação de Iniciativas de Economia Solidária, lê-se.
O MILES, teve como objetivo ajudar as instituições a adquirirem competências para otimizar recursos, “atuando de forma mais sustentável e aumentando o seu impacto na comunidade”. O programa abrange áreas como finanças, recursos humanos, comunicação, angariação de fundos, qualidade e avaliação, apoiando no desenvolvimento de planos estratégicos eficientes, adaptados às suas realidades, explica a CUF, na mesma nota.
Mariana Ribeiro Ferreira, diretora de Cidadania Empresarial da CUF afirmou, citada na mesma nota: “A CUF tem como objetivo estratégico estar próxima das comunidades onde está presente e ser um agente ativo do desenvolvimento local. Ao apoiar a capacitação de entidades sociais em gestão estamos a conceder-lhes ferramentas que as tornarão mais eficazes na sua missão social”.
Esta iniciativa “integra a política de responsabilidade social da CUF, que se compromete a contribuir para o desenvolvimento social dos territórios onde está presente, focando-se nas reais necessidades das entidades do setor social, com o objetivo de criar impactos positivos e duradouros”, conclui a mesma nota.
A nova presidente do conselho de administração do Hospital do Divino Espírito Santo (HDES), Paula Macedo, foi questionada pela deputada do Chega, Hélia Cardoso a propósito das obras da reabilitação do edifício após o incêndio em maio deste ano.
De acordo com nota de imprensa enviada às redações pelo Chega, durante a Comissão de Assuntos Sociais, a parlamentar quis saber quando vão avançar as obras e se o plano funcional sempre irá cumprir os prazos estabelecidos.
Na resposta, Paula Macedo indicou que há duas empresas a realizar dois planos funcionais distintos – um deles mais abrangente e garantindo outros perfis assistenciais, que só deverá estar concluído em finais de dezembro.
Quanto às obras no HDES, a nova presidente indicou que deverão iniciar-se em 2025, não avançando com uma data concreta para o início da requalificação após o incêndio.
Hélia Cardoso questionou também Paula Macedo acerca da nova equipa do conselho de administração. Paula Macedo indicou que irá acumular o cargo de presidente do conselho de administração e de diretora Clínica até final do ano, embora sem avançar nomes.
A parlamentar questionou ainda sobre o espaço exíguo no serviço de urgência do hospital modular, em comparação com a urgência do HDES, ao que Paula Macedo indicou que o espaço útil da Urgência do Hospital é inferior a 1.000 m2 enquanto a dos módulos já ultrapassa essa área.
As obras de requalificação do edifício do HDES terão sempre de ser alvo de um concurso público, indicou Paula Macedo, dado o avultado investimento necessário, mas as obras de valor mais baixo, a acontecer de acordo com o plano funcional, irão avançando mais cedo.
A deputada do Chega questionou, por fim, a presidente do conselho de administração face ao investimento que será necessário realizar para equipar o hospital modular. A responsável pelo HDES esclareceu que os equipamentos existentes no edifício do hospital serão para se manter, mas que é necessário apetrechar a nova unidade modular com novos equipamentos dimensionados para aquele espaço.
O projeto do hospital modular foi apresentado esta quarta-feira, 17 de julho, aos partidos políticos com representação parlamentar, tendo sido anunciado que o investimento na estrutura vai ter um custo superior a 12 milhões de euros, valor que ainda não contempla a contratualização de novos equipamentos para equipar o hospital.
A apresentação foi feita pelo presidente do Governo regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, juntamente com a secretária regional da Saúde e Segurança Social, Mónica Seidi. A sessão contou com a presença da direção clínica, direção de enfermagem e conselho de administração do Hospital Divino Espírito Santo (HDES).
José Manuel Bolieiro disse que “há um planeamento estratégico de longo prazo e uma opção de, na transitoriedade, termos excelência enquanto decorre um plano de funcionalidades para o HDES”.
Apesar de não ser um novo hospital, o “hospital modular terá caraterísticas de uma nova estrutura nos Açores”, sendo o hospital mais importante da região e de enorme importância e relevância no contexto nacional.
A estrutura será composta por diversas valências, incluindo urgência geral com capacidade para 12 ‘boxes’ de atendimento, duas salas de emergência, urgência pediátrica com seis camas de observação e um quarto de isolamento, duas enfermarias com capacidade mínima para 80 doentes, um serviço de imagiologia com equipamentos adequados, duas salas de bloco operatório com seis camas de recobro, uma unidade de cuidados intensivos e intermédios com capacidade para 12 doentes, incluindo um quarto de isolamento, e um bloco de partos, neonatologia e até nove camas para grávidas.
A secretária da Saúde e Segurança Social, Mónica Seidi, apresentou o projeto da unidade, após a reunião com os partidos políticos, aos jornalistas.
A governante informou ainda estar previsto a conclusão de toda a estrutura do hospital modular até final de outubro, havendo o funcionamento da Urgência Geral já no final de agosto.
Atualmente, já estão nas imediações do HDES os painéis da estrutura modular da urgência geral e pediátrica (40 módulos), bem como da zona das enfermarias (mais 55 módulos).
O hospital modular servirá como estrutura de retaguarda, permitindo um reforço de capacidade durante as obras de reparação, redimensionamento e reorganização funcional da atual estrutura do HDES.
O projeto foi elaborado com a contribuição de ordens profissionais, peritos nacionais e o conselho de administração do HDES, mantendo o “foco nos objetivos e decisões responsáveis”.
“Foi, ontem, publicado no Jornal de que V.Exa. é diretor uma notícia, de âmbito Regional, com o título “Presidente do Conselho de Administração do HDES desmentida por Bombeiros”.
Antes de mais, cumpre referir a V. Exa. que o Conselho de Administração deste Hospital repudia veementemente o título e o destaque dado à notícia, porquanto ser patente que tal informação foi descontextualizada de toda a informação que foi prestada aos órgãos de comunicação social na conferência de imprensa realizada no HDES no passado dia 15 de maio.
Com efeito, o objeto da referida conferência de imprensa foi o incêndio que ocorreu nas instalações hospitalares no dia 4 de maio, cuja gravidade e extensão, originaram a declaração de Calamidade Pública Regional, o que foi feito através da Resolução do Conselho do Governo nº 39, de 10 de maio de 2024, publicada na I Série do Jornal Oficial da RAA, nº 39, de 10 de maio.
Neste âmbito, quando o V. profissional de comunicação questionou o C.A sobre a existência de um novo foco de incêndio ocorrido na tarde do dia 10 de maio, a questão foi naturalmente interpretada, por todos os elementos do Conselho de Administração, de que se estaria a falar de um reacendimento ou recidiva do incêndio ocorrido no dia 4 de maio. Daí que a resposta por parte da Presidente do C.A tenha sido que, de facto, não houve nenhum novo foco de incêndio.
Com isso, pretendia-se afirmar que o sinistro ocorrido no dia 4 de maio nas instalações hospitalares foi totalmente debelado, encontrando-se o C.A, juntamente com a tutela, autoridade de proteção civil e demais entidades envolvidas, a trabalhar não só com vista a aferir a dimensão dos danos provocados como, acima de tudo, em encontrar soluções que não ponham em causa a continuidade da prestação dos Serviços de Saúde à população em geral.
Questão diversa e que indubitavelmente não teve a ver com nenhum reacendimento e (ou) recidiva do incêndio ocorrido a 4 de maio, foi um pequeno fogo, devidamente localizado e circunscrito, que ocorreu na tarde do dia 10 de maio, quando se trabalhava nas limpezas de remoção dos detritos do incêndio, onde foi usado um equipamento usual nesses tipos de trabalhos (maçarico) e que, internamente, foi prontamente resolvido pelos funcionários do HDES no âmbito do exercício das suas funções. Não obstante, o Agente da PSP que se encontrava no exterior do local onde decorriam os trabalhos de limpeza e remoção, entendeu, por sua iniciativa, solicitar a intervenção dos bombeiros, o que, como refere a peça, não foi necessário, porquanto, a situação foi controlada e extinta pelos próprios operários que estavam a desempenhar as tarefas de desmontagem e remoção. Tratou-se, assim, de trabalhos programados para uma área técnica do hospital, pelo que não existiu um novo foco de incêndio, mas sim uma consequência normal dos trabalhos que estavam a ser realizados e que deram origem a uma interpelação da Corporação de Bombeiros, por parte de Agente da PSP, que no local constataram que efetivamente não havia qualquer fogo que justificasse a sua intervenção.
Em conformidade com o exposto, realçando-se a justeza da resposta dada ao V. jornalista, bem como a comprovada desadequação do título da peça em causa, objetivamente difamatório e alarmista, vem o Conselho de Administração do Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada, EPER, ao abrigo do disposto no artigo 25º da Lei nº 2/99, de 13 de janeiro (Lei de imprensa) exercer o seu direito de RESPOSTA E RECTIFICAÇÃO, o que deverá seguir os termos e requisitos constantes do artigo 26º do diploma em causa.
Mais se requer que a presente resposta e retificação seja publicada com o mesmo destaque dado à notícia em causa, quer a nível de paginação quer ainda a nível de imagem utilizada na V. peça jornalística.”
Manuela Gomes de Menezes
A Presidente do Conselho de Administração
O jornal Diário da Lagoa (DL) marcou presença na segunda conferência de imprensa do Hospital do Divino Espírito Santo (HDES), no passado dia 15 de maio, depois de na primeira conferência, que aconteceu no dia oito, ter recusado participar perante a informação recebida no próprio dia de que não haveria direito a questões.
Nesta segunda conferência, agora com direito a perguntas, perante uma denúncia feita ao nosso jornal de que tinha existido um segundo foco de incêndio no final de tarde do dia 10 de maio, questionou-se a presidente do Conselho de Administração do Hospital do Divino Espírito Santo (HDES), Manuela Gomes de Menezes.
“É verdade que foi necessário chamar os bombeiros na semana passada porque houve um novo foco de incêndio que não foi conhecido?”, questionou o Diário da Lagoa.
“Não, não houve nenhum foco de incêndio. Não houve”, respondeu Manuela Menezes perante os jornalistas presentes e respetiva comunicação social.
O DL, perante a resposta que negava a denúncia, questionou por e-mail ainda os Bombeiros Voluntários de Ponta Delgada no passado dia 17 de maio. A corporação viria a dar resposta também por e-mail no dia 20 de maio.
“No dia 10 de maio, pelas 18h35, houve contacto para o nosso Centro de Comunicações e Operações para incêndio na área técnica dos grupos geradores do Hospital do Divino Espírito Santo”, começa por afirmar o comandante do corpo de Bombeiros de Ponta Delgada, Nuno Barbosa.
“A saída dos meios do nosso quartel sede ocorreu pelas 18h37, num total de duas viaturas e quatro bombeiros”, prossegue o comandante.
“À chegada ao local os bombeiros foram informados acerca de um pequeno foco de incêndio que havia sido prontamente extinto por operários que desenvolviam trabalhos de corte para desmontagem dos grupos geradores danificados durante o incêndio do passado dia 04 de maio”, conclui o responsável.
A presidente do Conselho de Administração do HDES, Manuela Gomes de Menezes, terá assim negado aos jornalistas a existência de um foco de incêndio, que terá ocorrido no dia 10 de maio depois do incêndio que deflagrou nas instalações do hospital de Ponta Delgada na primeira semana de maio.
A Cruz Vermelha Portuguesa vai criar um posto médico avançado em São Miguel com o objetivo de atenuar os efeitos causados pelo incêndio do fim de semana passado no Hospital Divino Espírito Santo (HDES).
O anúncio foi feito pelo presidente do Governo regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, na quarta-feira, 8 de maio, à margem da visita ao Centro de Saúde da Lagoa durante a abertura da unidade de urgência que vai apoiar doentes com situações de menor emergência.
O posto da Cruz Vermelha será instalado no Pavilhão da Escola da Mãe de Deus, na freguesia de São Pedro, em Ponta Delgada, com o objetivo de libertar lugares no Centro de Saúde da maior cidade do arquipélago dos Açores.
“Assim o Centro de Saúde de Ponta Delgada, fica a partir de segunda-feira, totalmente disponível para a normalidade assistencial”, realçou José Manuel Bolieiro.
A delegada regional da Cruz Vermelha, Manuela Filipe, também presente na ocasião, em declarações aos jornalistas, disse que foi articulado com a congénere de São Miguel a criação de um gabinete para dar apoio local e mostrou a disponibilidade da instituição em contribuir para “ajudar São Miguel”.
“O que tenho visto é uma vontade férrea de resolver a situação”, começou por avançar a delegada regional.
“Não é fácil, pois tenho quase 40 anos de Cruz Vermelha e sei bem que de facto em situação de calamidade não é possível responder a tantas perguntas e dar uma solução imediata. Mas a estrutura da Cruz Vermelha juntou-se de imediato e aqui está, e já de seguida vem o nosso coordenador nacional, pois todos estão disponíveis quer no continente quer aqui para ajudar São Miguel neste momento de calamidade”, assegurou Manuela Filipe.
“Será a estrutura suficiente para podermos dar respostas àquilo que são as necessidades imediatas e que poderá ser complementada sempre que necessário”, conclui o coordenador regional de emergência, Armando Almeida, também presente no momento.