A décima primeira edição do Montanha Pico Festival continua até ao dia 30 de janeiro, às terças-feiras no Auditório do Museu dos Baleeiros e às quintas-feiras no Auditório Municipal das Lajes do Pico, segundo nota enviada pela organização, MiratecArts.
A próxima sessão em língua portuguesa acontece esta quinta, 9 de janeiro. Obras de Bruno Ferreira, Paulo Fajardo, Rafael Duarte, Karina Oliani, Juliette Menthonnex, Leila Sobral e o primeiro filme de Rafael Fonseca chegam ao ecrã municipal das Lajes do Pico às 21hhh.
Num pequeno monte à saída da Vila do Gerês, chamado Penedo da Freira, existe uma lápide que aparenta sinalizar um local de paixão entre uma freira portuguesa e um soldado castelhano nos finais do século XVIII. A lenda descrita nessa pedra torna-se o foco de obsessão de um jovem encenador que nela irá fazer mergulhar um casal de actores, explica a mesma nota.
Natural de Faro, Rafael Fonseca é licenciado pela Universidade Nova de Lisboa. Estagiou na Cinemateca Portuguesa e trabalhou em vários projetos de televisão, teatro e cinema.
“Quorum” é o primeiro filme de Rafael Fonseca e estreia no Montanha Pico Festival com o realizador presente.
A Secretaria dos Assuntos Parlamentares e Comunidades promove a segunda edição de Cinema Sem Fronteiras – Mostra Regional de Cinema Sobre Migrações, durante as próximas semanas em todos os concelhos dos Açores, através da Direção Regional das Comunidades e em parceria com o Cine-Clube da Ilha Terceira, segundo comunicado do Governo regional.
Com um novo formato em relação à primeira edição, realizada no ano passado, a iniciativa decorre de 18 de novembro a 18 de dezembro, envolvendo um total de 19 exibições públicas, sendo uma em cada um dos concelhos das nove ilhas dos Açores, lê-se.
Todas as sessões da II Mostra Regional de Cinema Sobre Migrações são de entrada livre e visam sensibilizar a população açoriana para a temática da interculturalidade com a exibição de seis filmes relacionados com histórias migratórias.
As películas selecionadas incluem “Flee”, um documentário em forma de animação, realizado por Jonas Poher Rasmussen, que retrata a experiência de um refugiado na Dinamarca, e “The Merger”, de Mark Grentell, uma comédia dramática sobre o declínio de um clube australiano que recruta refugiados para continuar em atividade.
“Great Yarmouth: Provisional Figures”, do realizador português Marco Martins, sobre o drama dos emigrantes portugueses no Reino Unido com o Brexit como pano de fundo, e “Eu Capitão”, um drama comovente realizado por Matteo Garrone, que acompanha o percurso de dois primos senegaleses que decidem deixar a família para tentar a sua sorte na Europa, são outros dos filmes desta mostra regional.
O II Cinema Sem Fronteiras apresenta também “Tory e Lokita”, o filme dos irmãos Jean-Pierre e Luc Dardenne, premiado nos 75 anos do Festival de Cannes, sobre as duras condições de exílio em que se encontram dois jovens africanos na Bélgica, e “Mediterráneo”, do espanhol Marcel Barrena, um drama sobre dois homens que viajam para a Grécia onde criam uma equipa que resgata pessoas no mar mediterrâneo.
A ilha do Corvo recebe a abertura desta mostra regional no dia 18 de novembro, com a exibição do filme “The Merger”, no Pavilhão Multiusos do Ecomuseu do Corvo, pelas 15h00.
No dia 22 de novembro, o Teatro Ribeiragrandense, na ilha de São Miguel, exibe o filme “Flee”, pelas 20h30, enquanto “Eu Capitão” é projetado no Centro Cultural de Santa Cruz da Graciosa.
No dia seguinte, a II Mostra Regional de Cinema sobre Migrações chega à ilha das Flores, numa sessão com “The Merger”, marcada para as 20h30, no Museu das Lajes das Flores.
Seis dias depois, a 29 de novembro, o mesmo filme é exibido no Auditório Municipal da Povoação, na ilha de São Miguel, pelas 19h30.
Novembro fecha com duas exibições nas ilhas de São Miguel e Terceira. No dia 30, o Cineteatro Lagoense, na Lagoa, mostra “Great Yarmouth: Provisional Figures”, pelas 17h00, e o Auditório do Ramo Grande, na Praia da Vitória, apresenta “The Merger”.
No dia 6 de dezembro, “Eu Capitão” estará na Escola Secundária do Nordeste, em São Miguel, pelas 12h00, e “The Merger” passa às 08h45 na Escola Básica e Secundária de São Roque do Pico. Também na ilha montanha, no dia seguinte, é exibido o filme “Mediterráneo”, às 21h00, no Auditório do Museu dos Baleeiros, nas Lajes do Pico.
No dia 13, o “Cinema Sem Fronteiras” vai estar em três ilhas do arquipélago. “Flee” será exibido no Centro Cultural de Santa Cruz das Flores (20h00) e no Museu Francisco Lacerda, na Calheta de São Jorge (20h30), enquanto “Tora e Lokita” estreia-se na mostra no Centro Cultural de Vila Franca Campo, em São Miguel, às 20h00.
No sábado, 14 de dezembro, o Auditório Municipal da Madalena, na ilha do Pico, exibe “Great Yarmouth: Provisional Figures” (21h00), o Cinema do Aeroporto, na ilha de Santa Maria, mostra “Flee” (21h00) e o Auditório Municipal de Velas, em São Jorge, apresenta “The Merger” (21h30).
No último dia da mostra, a 18 de dezembro, que coincide com o Dia Internacional dos Migrantes, “Flee” chega ao Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo, na ilha Terceira (18h00), e “Tora e Lokita” à Biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça, na ilha do Faial (21h00). A mostra encerra com a exibição de “Mediterráneo” no Centro Cívico de Santa Clara, em Ponta Delgada, pelas 21h30.
A partir de outubro, o Parque Atlântico terá um complexo totalmente renovado com os Cinemas
NOS. É a primeira vez que a marca chega a Ponta Delgada e o objetivo passa por oferecer aos
habitantes da ilha de São Miguel uma experiência audiovisual atualizada.
O espaço vai contar com todas as salas equipadas com projeção digital 2K e um sistema de som
Dolby 7.1, para uma qualidade de imagem e som superior e mais imersiva, que coloca os
espetadores no centro da ação. Juntam-se ainda novas cadeiras, em todas as salas, para
garantir o maior conforto, enquanto se assiste a grandes filmes.
Com uma área total de 1.151 metros quadrados, que mantém a sua localização próxima da zona
de restauração para maior comodidade dos visitantes, os Cinemas NOS do Parque Atlântico
serão compostos por quatro salas, com uma lotação total de 554 lugares – distribuídos por salas
com 193, 132, 122 e 107 lugares.
A par destas melhorias, também o serviço de bar será modernizado e alargado, com uma
diversificada oferta de produtos. Além dos pontos de venda no local, os bilhetes e
menus poderão ser adquiridos através dos três quiosques self-service instalados no Parque
Atlântico, ou ainda por via da app ou do site Cinemas NOS a partir de casa.
“É com grande entusiasmo que olhamos para a chegada dos Cinemas NOS ao Parque Atlântico.
Esta novidade está plenamente alinhada com aquele que é o nosso posicionamento: somos um
espaço multifacetado, que aposta numa oferta atrativa e numa experiência completa, na qual se
destaca a Cultura. Queremos continuar a proporcionar momentos de lazer a todos os que nos
visitam e é nesse sentido que continuamos a caminhar e a evoluir”, afirma João Pedro Mota,
diretor do Parque Atlântico.
O anfiteatro da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (ALRAA) recebe sexta-feira, dia 23 de agosto, pelas 21h30, a exibição do filme “Past Lives”, no âmbito da iniciativa “Festa do Cinema ao Ar Livre”, organizada pela Junta de Freguesia da Matriz em parceria com o Cineclube do Faial, anunciou a assembleia.
Este ciclo de cinema é aberto à população em geral, com sessões agendadas de junho até ao final de setembro, com o objetivo de dinamizar os espaços públicos da freguesia da Matriz, entre os quais se encontra o anfiteatro da ALRAA, e assim estimular o gosto pelo cinema.
“Promovendo a abertura do Parlamento aos cidadãos, a ALRAA associa-se a este projeto cultural, disponibilizando o seu anfiteatro para a exibição do filme “Past Lives”, realizado por Celine Song” explica a mesma nota.
A longa-metragem retrata a história de Nora e Hae Sung (interpretados por Greta Lee e Teo Yoo, respetivamente), dois amigos de infância, que acabam por se separar quando a família de Nora decide abandonar a Coreia do Sul e viver na cidade de Toronto. Passadas duas décadas, reencontram-se em Nova York, onde irão, durante uma semana, refletir sobre as noções de destino, amor e repensar nas escolhas para as suas vidas.
O trilho “Janela do Inferno”, no concelho de Lagoa, vai acolher no próximo dia 8 de agosto, pelas 20h30, uma sessão de cinema noturno na floresta.
Esta iniciativa nasce da articulação entre os planos de atividades do Expolab – Centro de Ciência Viva e a Câmara Municipal de Lagoa, através do Centro de Educação e Formação Ambiental de Lagoa (CEFAL), alavancado nos projetos LEVERS e Translighthouses, segundo comunicado da autarquia lagoense.
De acordo com a organização, uma sessão de cinema ao ar livre “é uma experiência única, mas uma sessão de cinema no meio da floresta, à noite, é sem dúvida uma experiência mágica”.
O filme a exibir será de temática ambiental, com especial enfoque na temática da água. Decorre de uma parceria com o CineEco- Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela. Esta atividade insere-se na dinamização de atividades de sensibilização ambiental no município de Lagoa.
O filme-documentário intitula-se “Esta é uma história sobre a água”, de Kathleen Harris e Samuel Viana, e foi vencedor da edição 2023 do prémio curta-metragem do Cine’Eco, que explora os impactos da agricultura industrial e de um clima em mudança numa comunidade rural no sudoeste de Portugal, onde multinacionais cultivam bagas destinadas a supermercados no Reino Unido e na Europa.
O ponto de encontro vai ser pelas 20h00, na Casa da Água Trail Point, no lugar dos Remédios, freguesia de Santa Cruz, sendo que vai haver transporte até junto do local onde será exibido o filme, durante a qual serão transmitidas algumas particularidades da “Rota da Água”, rede de percursos pedestres do concelho de Lagoa.
Apesar de ser gratuito, os interessados podem realizar a sua inscrição através do QR Code no cartaz ou do site Ciência Viva. Os participantes devem levar lanterna e esteira/colchão “tipo yoga” para se sentarem durante a exibição do filme. Para mais informações, os interessados devem contactar o Expolab – Centro de Ciência Viva
De referir, ainda, que a ação integra, também, a iniciativa nacional Ciência Viva no Verão em Rede, que traz a Ciência à rua desde 1996, na qual todos os anos são dinamizadas centenas de atividades pela Rede de Centros Ciência Viva, guiadas por investigadores e especialistas de instituições e associações científicas, museus, autarquias e empresas, num ambiente informal e descontraído.
No âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de abril no concelho de Lagoa, cineteatro lagoense Francisco d’Amaral Almeida recebe a exibição do filme “Clandestina”, da realizadora Maria Mire, no dia 6 de abril, pelas 21h00.
Segundo nota da Câmara Municipal da Lagoa (CML), o filme, produzido pela Terratreme, é baseado no livro “Memórias de uma falsificadora – A Luta na Clandestinidade pela Liberdade em Portugal” de Margarida Tengarrinha, e constitui um documento que permite dar a conhecer melhor a estrutura de resistência ao regime fascista do Estado Novo em Portugal, a partir da experiência narrada de uma jovem artista que mergulha na rede clandestina do Partido Comunista Português. O filme estreou no festival Doclisboa, Festival Internacional de Cinema, 2023.
Para além da projeção do filme, todos os que marcarem presença neste evento na Lagoa poderão conhecer a realizadora do filme que falará após a exibição, permitindo uma conversa com os presentes. O filme é dirigido a maiores de 12 anos e a sua exibição é de entrada livre e gratuita, refere ainda a CML.
No dia 12 de abril, haverá a projeção do filme “Clandestina” numa sessão dirigida a alunos das escolas do concelho, no cineteatro lagoense Francisco d’Amaral Almeida, com o objetivo de dar a conhecer aos mais jovens a realidade do que foram os movimentos de resistência ao regime fascista e todo o ambiente que se viveu na altura do Estado Novo. Nesta sessão, marcará presença Maria Emanuel Albergaria do Plano Nacional das Artes.
Maria Mire nasceu em Maputo, em 1979. Neste momento, vive e trabalha em Lisboa. O trabalho artístico e de investigação que desenvolve é sobretudo centrado nas questões da perceção da imagem em movimento. Em 2016, terminou o Doutoramento em Arte e Design, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, com a tese “Fantasmagorias: a imagem em movimento no campo das Artes Plásticas”.
É professora e corresponsável do Departamento de Cinema/ Imagem em Movimento do Ar.Co. Colabora, igualmente, no PhD em Arte dos Media e Comunicação da Universidade Lusófona, assim como no Mestrado de Artes do Som e da Imagem da Escola Superior Artes e Design de Caldas da Rainha. Integrou diversos projetos artísticos colaborativos, dos quais se destacam o Coletivo Embankment, Plataforma Ma ou Patê Filmes. Tem desenvolvido diversos projetos colaborativos de crítica e especulação artística com Aida Castro. Realizou o filme “Parto sem dor”, que integrou a seleção oficial do INDIELISBOA 2020, e do Festival Caminhos do Cinema Português, Seleção Outros Olhares 2020, assim como a edição do PORTO FEMME – International Film Festival, onde recebeu o Prémio de Melhor Documentário da Competição Nacional.
A exibição do filme é uma iniciativa da Câmara Municipal de Lagoa (CML), através do Serviço de Educação e Cultura, em parceria com o Plano Nacional das Artes.