A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Ribeira Grande celebrou este sábado, 19 de abril, 150 anos, sendo a mais antiga dos Açores e uma das mais antigas do país, com uma cerimónia que coincidiu com o Dia Municipal do Bombeiro.
A celebração contou com a presença do presidente do Governo regional dos Açores, José Manuel Bolieiro e também com a presença do secretário regional do Ambiente e Ação Climática, Alonso Miguel, tendo sido marcada por um profundo reconhecimento à missão desempenhada ao longo de um século e meio por homens e mulheres ao serviço da comunidade.
Durante a sessão foram entregues diplomas de reconhecimento, condecorações e promoções, num gesto simbólico que valorizou o mérito, a dedicação e o empenho daqueles que integram a corporação. A própria Associação foi distinguida com o “Colar de Mérito” pela Liga dos Bombeiros Portugueses, uma das mais elevadas condecorações atribuídas no setor, sublinhando o prestígio e o trabalho desenvolvido ao longo de gerações.
O líder do executivo açoriano fez questão de enaltecer o papel dos bombeiros como parceiros essenciais do bem-estar das comunidades, e referiu que todos os que vestem a farda o fazem com um espírito de entrega e sacrifício, muitas vezes maior do que qualquer retorno, sem nunca deixarem de dar o seu melhor contributo.
“Todos os homens e mulheres que vestem esta farda dão o melhor de si por esta causa, onde o sacrifício, muitas vezes, é maior do que o benefício. Ainda assim, continuam a servir com coragem e dedicação”, afirmou.
José Manuel Bolieiro destacou ainda o simbolismo da data e da instituição, referindo que a longevidade da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Ribeira Grande revela não só a sua importância histórica, mas sobretudo o brio, a solidariedade e o espírito de entreajuda que a têm mantido viva até aos dias de hoje.
“Esta associação é símbolo de brio e dedicação, revelando a nobreza de quem, geração após geração, serviu e serve os Açores com um profundo sentido de missão”, sublinhou.
O presidente do Governo dos Açores aproveitou igualmente para alertar para os desafios futuros, lembrando a necessidade crescente de capacitação, mas sobretudo de prevenção, num tempo marcado por fenómenos naturais cada vez mais frequentes e intensos. Elogiou, nesse sentido, o trabalho desenvolvido pelo Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores, em articulação com todas as corporações da região.
Além do reconhecimento, a cerimónia serviu para reafirmar o compromisso do governo com a valorização dos bombeiros voluntários e o reforço da sustentabilidade das suas associações.
José Manuel Bolieiro recordou medidas já implementadas, como a revisão salarial e do estatuto social, a comparticipação de 50 por cento das despesas de ATL para voluntários em serviço regular, e a bonificação do tempo de serviço para efeitos de reforma.
O governante referiu ainda que o seu executivo pretende continuar a trabalhar “em progresso”, num modelo de financiamento mais justo e numa valorização efetiva de quem cumpre esta missão de forma abnegada.
A sessão contou também com a presença do presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande, Alexandre Gaudêncio, do vice-presidente da Liga de Bombeiros Portugueses, Eduardo Correia, e do presidente da direção dos Bombeiros Voluntários da Ribeira Grande, Norberto Gaudêncio.
O presidente da Comissão Política Concelhia (CPC) do PSD Lagoa, Rúben Cabral, repudia a “falta de respeito da Autarquia para com a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários e mantém firme a necessidade de criar um corpo próprio para o Município”, pode ler-se em nota enviada às redações pelo partido.
O social-democrata considera que o atual autarca “está a tratar esta delicada matéria como uma caça à popularidade e com várias contradições”, a qual condena, entendendo que “está a usar o assunto como propaganda própria e do Partido Socialista”.
Rúben Cabral elenca assim o que diz serem “contradições com que o atual autarca da Lagoa tem encarado o processo”, dando como exemplo a “intenção de alterar a denominação da Associação de Bombeiros Voluntários de Ponta Delgada, adicionando a Lagoa”, enquanto recorda a entrevista ao Diário da Lagoa, dada pelo presidente da autarquia, em “não coloca de parte a hipótese de se fundar uma Associação de Bombeiros da Lagoa”.
Rúben Cabral entende assim que “permitir que os sócios da AHBVPD tenham em discussão e votação a anexação da Lagoa na sua denominação, ao mesmo tempo que evidência a vontade de criar a própria associação de bombeiros da Lagoa é uma verdadeira e infeliz falta de respeito por esta centenária e valiosa instituição que tem vindo a servir e a socorrer os lagoenses com o mesmo empenho e profissionalismo que serve os habitantes do seu próprio concelho”.
O social-democrata, reforça ainda que a Câmara Municipal da Lagoa “já comunicou a aquisição de dois terrenos na zona do parque de máquinas para a construção de um centro de formação de bombeiros, algo que não irá resolver a questão de fundo: o prejuízo de 7 a 10 minutos que os lagoenses têm pelo seu socorro urgente partir de Ponta Delgada”.
Por outro lado, diz ainda que “o presidente da Câmara reforça a vontade de criar um posto avançado dos Bombeiros Voluntários de Ponta Delgada, o que representaria um custo significativo para a AHBVP, o que não é, de todo, justo”.
O presidente do PSD Lagoa acrescenta que “o atual presidente da Câmara Municipal da Lagoa, além de ser mais um presidente socialista por sucessão, sem ir a votos, recebeu também a máquina de propaganda do partido socialista e com o mesmo propósito: caça à popularidade”.
Em suma, o PSD Lagoa realça que “o PS não tem uma ideia definida para a Lagoa e não espera ser eleito para governar, ao invés, governa para ser eleito”.
O social-democrata defende que a “haver investimento na Lagoa, não deve ser somente para formação de bombeiros e transporte não urgente, mas sim na criação da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Lagoa, com as suas próprias instalações e recursos e assim melhorar o socorro dos lagoenses e corrigir as lacunas existentes”, concluiu.
O presidente da Câmara Municipal de Lagoa, Frederico Sousa, reforçou esta sexta-feira, 7 de março, “a necessidade de mais meios de socorro na Lagoa”, nomeadamente com uma ambulância e que seja aprovada a alocação de meios de transporte de doentes urgentes e não urgentes na cidade de Lagoa.
A reinvidicação aconteceu na Praça de Nossa Senhora da Graça, na cidade da Lagoa, durante a celebração do Dia Internacional da Proteção Civil, que é assinalado anualmente a 1 de março.
No local, esteve patente a exposição de Agentes e Meios da Proteção Civil, promovida pelo Clube de Proteção Civil da Escola Básica Integrada de Lagoa, em parceria com a autarquia lagoense.
Frederico Sousa disse, igualmente, que “a Lagoa em 2024, reforçou os meios atribuídos à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ponta Delgada, num valor superior a 200 mil euros”.
“Já disponibilizamos as instalações e o terreno para a alocação desses meios”, relembrou o autarca lagoense. Frederico Sousa, comprometeu-se, também, este ano, em continuar a reforçar os meios do serviço municipal de proteção civil, por ser um serviço indispensável em caso de emergência ou catástrofe e que proporciona assistência e proteção à população.
A autarquia refere, ainda, em comunicado, que “esse investimento este ano acontece, não obstante a não aprovação por parte do Governo Regional dos Açores das candidaturas do município no âmbito da proteção civil”.
A exposição organizada contou com a participação de várias instituições, tais como o Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores, a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários, a Polícia de Segurança Pública, a Autoridade Marítima, o Exército e a Unidade de Saúde da Ilha de São Miguel.
O principal objetivo foi dar a conhecer à comunidade escolar e à população lagoense, os agentes e os meios que mobilizam, em caso de emergência e/ou catástrofe, bem como a forma como se articulam, e também apelar à sensibilização da temática da Proteção Civil.
Num encontro entre o executivo da Câmara da Lagoa e o presidente de direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ponta Delgada, a autarquia lagoense “relembrou a importância da integração do nome Lagoa nesta associação”.
Em nota de imprensa enviada às redações, a autarquia diz ainda que “reforçou a ideia da necessidade efetiva da alocação de meios, na Lagoa”.
O presidente da Câmara Municipal de Lagoa, Frederico Sousa, acompanhado pelo executivo camarário, reuniu com o presidente de direção dos Bombeiros Voluntários de Ponta Delgada, João Paulo Medeiros, com o propósito de articularem e programarem ações de reforço da capacidade de resposta.
O encontro surge, assim, na sequência do recente incêndio que se sucedeu no hotel Sul Villas & Spa, na freguesia de Santa Cruz, que o autarca acompanhou de perto e onde estiveram empenhados vários meios de combate ao incêndio.
Frederico Sousa, em comunicado, reitera igualmente “toda a disponibilidade institucional para continuar a colaborar com essa Associação Humanitária”. E, acrescenta, que esta “se carateriza pela sua missão, altruísmo e espírito de entrega ao serviço da comunidade lagoense, numa relação entre instituições que é histórica e efetiva, pela existência de apoios logísticos, financeiros e de fornecimento de equipamentos”.
A autarquia da Lagoa salienta, por fim, que o concelho “tem vindo a aumentar a sua população, tanto residente como de quem nos visita e isso, sem descurar a crescente procura das zonas balneares lagoenses, sendo todos estes fatores os principais motivos para esta reivindicação”.
Um incêndio deflagrou ao final da tarde de quarta-feira, 15 de janeiro, pelas 17h00, no empreendimento turístico Sul Villas, na freguesia de Santa Cruz, na Lagoa. A unidade hoteleira encontrava-se desocupada por motivos de obras.
Os bombeiros de Ponta Delgada tomaram conta da ocorrência e estiveram no local várias horas a tentar controlar o incêndio, mas devido à intensidade e persistência do fogo os bombeiros da Ribeira Grande e Vila Franca do Campo também foram chamados a intervir.
Segundo nota enviada pela Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA), o alerta chegou através do 112 pelas 17h27, sendo que o incêndio foi dado como dominado pelas 21h04, lê-se.
No local estiveram envolvidos no combate ao fogo 25 bombeiros, sendo que um elemento teve que receber assistência hospitalar. Polícias da Esquadra da PSP de Lagoa também colaboraram.
No total, nove viaturas estiveram a apoiar no combate ao incêndio, que se manteve circunscrito àquela área, ainda segundo comunicado do SRPCBA.
O presidente da Câmara Municipal de Lagoa, Frederico Sousa, em declarações ao nosso jornal, explicou que o fogo terá tido origem na zona comum da unidade hoteleira, “ou seja, na zona de cozinha e na zona técnica”.
Segundo o autarca, os bombeiros de Ponta Delgada chegaram ao local minutos depois de ter sido dado o alerta, começando o combate ao incêndio. Passado algum tempo, “houve a decisão de acionar também os bombeiros de Ribeira Grande e, posteriormente, os de Vila Franca, porque, entretanto, no entardecer, o vento aumentou de intensidade e o incêndio tomou proporções diferentes”.
Duas casas tiveram também de ser evacuadas. “No decorrer desse combate, houve a necessidade, primeiro por precaução, mas também por efeito prático das operações, de fazer a evacuação de duas moradias adjacentes”, clarificou, ainda, Frederico Sousa.
Os moradores foram realojados temporariamente, sendo que uma das famílias pernoitou em casa de familiares, voltando hoje, dia 16, à sua moradia. Segundo o presidente da Lagoa, nenhuma das casas terá sofrido danos.
Neste momento, estão a decorrer as avaliações por parte dos bombeiros e da Polícia de Segurança Pública, juntamente com a seguradora, conta ainda Frederico Sousa, acrescentando que a Câmara Municipal da Lagoa também já providenciou uma avaliação dos danos.
Até à data, não foi possível obter declarações do comandante dos bombeiros voluntários de Ponta Delgada.
De acordo com o autarca lagoense, Frederico Sousa, que congratula os bombeiros, “a Lagoa felizmente acaba por ser uma cidade segura, porque a poucos minutos de distância, os bombeiros de Ponta delgada, Ribeira Grande e Vila Franca socorreram a cidade”.
No entanto, considera que a situação também reforça a intenção da autarquia de criar uma relação mais próxima com a coorperação do concelho vizinho.
Neste âmbito, refere a reivindicação de uma secção destacada no concelho da Lagoa. “Essa é a nossa intenção, já formalizada junto da Associação dos Bombeiros, nesse caso de Ponta Delgada e Lagoa. A nossa intenção é termos também o nome Lagoa na Associação dos Bombeiros, formalmente. Essa aprovação já está agendada para a Assembleia Geral da associação. Segundo, queremos a criação de uma secção destacada com meios aqui na nossa cidade”, explica ainda o governante lagoense.
Frederico Sousa diz ainda que a autarquia já adquiriu, “conforme acordado com a direção dos bombeiros, um terreno para juntar o outro que nós já tínhamos, para criarmos o espaço, juntar as nossas infraestruturas, para que se possa ter essa secção destacada no concelho de Lagoa, nesse caso na cidade”.
A Secretaria Regional do Ambiente e Ação Climática, através do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA), lançou um concurso público para a aquisição de 150 aparelhos respiratórios (ARICA) e 100 cilindros de ar comprimido de reserva.
Este é um investimento superior a 500 mil euros, destinado a fortalecer a capacidade operacional dos corpos de bombeiros do arquipélago, segundo comunicado do Governo dos Açores.
Segundo Alonso Miguel, secretário regional com a tutela da Proteção Civil, esta aquisição vai permiti “prosseguir com o apetrechamento e a substituição deste tipo de equipamento de proteção individual, assim como garantir uma melhor proteção para os bombeiros que atuam neste tipo de operações de socorro”, lê-se.
O governante afirmou que este investimento visa modernizar, expandir e reforçar os equipamentos ao serviço dos diversos corpos de bombeiros, promovendo uma intervenção mais célere e segura no socorro à população açoriana”.
Os ARICAs (aparelhos respiratórios isolantes de circuito aberto) são equipamentos de respiração autónoma que permitem aos bombeiros intervir em atmosferas contaminadas ou com deficiente concentração de oxigénio, garantindo a proteção das vias aéreas e da face do operador. Estes aparelhos serão distribuídos com base nas necessidades de cada corpo de bombeiros, contribuindo para reforçar a capacidade de intervenção em incêndios de natureza urbana e industrial, bem como em outros ambientes hostis, pode ler-se, na mesma nota.
Alonso Miguel lembrou, ainda, as importantes conquistas alcançadas em 2024, nomeadamente “a valorização salarial dos bombeiros, regulamentada em sede de Portaria para as Condições de Trabalho, que permitiu aumentar os vencimentos dos bombeiros em 102 euros, na base da tabela salarial, a aprovação do novo Estatuto Social do Bombeiro Voluntário, bem como o Modelo de Financiamento das Associações Humanitárias, um instrumento essencial para assegurar a estabilidade financeira destas instituições, que a breve trecho será implementado”.
O governante destacou também “os investimentos já realizados na renovação da frota vermelha, com a adjudicação de nove novas viaturas, no valor de 3,3 milhões de euros, e de nove ambulâncias de socorro”, num investimento de um milhão de euros. Em breve, prevê-se ainda o lançamento de um novo concurso para a aquisição de mais cinco viaturas de combate a incêndios e de outras nove ambulâncias de socorro, segundo o Governo regional.
Alonso Miguel sublinhou que “para 2025, a área da Proteção Civil e Bombeiros contará com o maior Plano de Investimentos de sempre, no valor de cerca de 14 milhões de euros.
Partiu ontem, 18 de agosto, um contingente de 14 bombeiros, das cinco corporações de bombeiros de São Miguel, com destino à ilha da Madeira, para apoiar o combate ao incêndio, partilhou a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Ponta Delgada (AHBVPD) na sua página de facebook.
“São os nossos soldados da paz, alguns dos quais já experientes neste mesmo cenário de operações”, explica a associação, no mesmo comunicado.
Seguiu igualmente para a Madeira o inspetor do Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores.
Na sequência do incêndio que assola a ilha da Madeira, o secretário regional do Ambiente e Ação Climática, Alonso Miguel, com a tutela da Proteção Civil nos Açores, tinha contactado no sábado, 17 de agosto, o secretário regional de Saúde e Proteção Civil da Madeira, Pedro Ramos, demonstrando total disponibilidade e prontidão do Governo dos Açores para enviar meios operacionais humanos para reforçar o atual dispositivo, segundo nota de imprensa do executivo açoriano.
O incêndio, que teve início na passada quarta-feira, 14 de agosto, e que já obrigou a retirada de população das suas casas, tem neste momento duas frentes ativas.
O Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA) organizou então uma equipa, em caso de necessidade, para ajudar no combate ao incêndio, composta por elementos dos corpos de bombeiros e um operacional do SRPCBA.
O vice-presidente da Câmara Municipal de Lagoa, Frederico Sousa, marcou presença, no passado domingo, 11 de agosto, nas comemorações do 145.º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ponta Delgada (AHBVPD), onde relembrou a necessidade de uma secção destacada dos bombeiros na cidade da Lagoa, bem como a atualização da denominação e imagem, de forma a incluir o nome da Lagoa na Associação, segundo nota de imprensa da autarquia lagoense.
Frederico Sousa relembrou a importância do apoio e cooperação institucional que existe entre o município de Lagoa e a associação. “Esta é uma parceria que estimamos e valorizamos e, por isso, reforçamos, recentemente, com a assinatura do protocolo financeiro no valor de 65 mil euros e entrega de viaturas e equipamentos de socorro, nomeadamente uma carrinha 4×4, com transformação em veículo ligeiro de combate a incêndios e uma mota de água, equipada com atrelado e prancha de salvamento aquático, num investimento que ascendeu aos 150 mil euros”, lê-se, na mesma nota.
O vice-presidente da câmara da Lagoa reiterou o compromisso “com o manifesto interesse de ter um posto avançado de bombeiros voluntários no concelho de Lagoa, e, consequência de uma estreita articulação com a atual direção, e que já conta por parte do município de um terreno com cerca de 8.500 metros quadrados e umas instalações físicas para alocação de meios, que pela visibilidade, centralidade e proximidade trará benefícios diretos à Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários”.
Frederico Sousa alertou, ainda, para a necessidade a curto prazo de uma resposta diferenciada no concelho de Lagoa para o transporte de doentes urgentes, em horário diurno, através da alocação de uma ambulância. Para tal, “reiteramos a intenção de disponibilizar um espaço municipal com condições para acolher uma viatura de transporte de doentes e a respetiva tripulação, sempre que a mesma não esteja ao serviço”, afirmou o autarca.
Por outro lado, o vice-presidente apelou à implementação de uma resposta de socorro marítimo junto do Portinho de S. Pedro, onde se localiza o Clube Náutico de Lagoa.
“Foi, ontem, publicado no Jornal de que V.Exa. é diretor uma notícia, de âmbito Regional, com o título “Presidente do Conselho de Administração do HDES desmentida por Bombeiros”.
Antes de mais, cumpre referir a V. Exa. que o Conselho de Administração deste Hospital repudia veementemente o título e o destaque dado à notícia, porquanto ser patente que tal informação foi descontextualizada de toda a informação que foi prestada aos órgãos de comunicação social na conferência de imprensa realizada no HDES no passado dia 15 de maio.
Com efeito, o objeto da referida conferência de imprensa foi o incêndio que ocorreu nas instalações hospitalares no dia 4 de maio, cuja gravidade e extensão, originaram a declaração de Calamidade Pública Regional, o que foi feito através da Resolução do Conselho do Governo nº 39, de 10 de maio de 2024, publicada na I Série do Jornal Oficial da RAA, nº 39, de 10 de maio.
Neste âmbito, quando o V. profissional de comunicação questionou o C.A sobre a existência de um novo foco de incêndio ocorrido na tarde do dia 10 de maio, a questão foi naturalmente interpretada, por todos os elementos do Conselho de Administração, de que se estaria a falar de um reacendimento ou recidiva do incêndio ocorrido no dia 4 de maio. Daí que a resposta por parte da Presidente do C.A tenha sido que, de facto, não houve nenhum novo foco de incêndio.
Com isso, pretendia-se afirmar que o sinistro ocorrido no dia 4 de maio nas instalações hospitalares foi totalmente debelado, encontrando-se o C.A, juntamente com a tutela, autoridade de proteção civil e demais entidades envolvidas, a trabalhar não só com vista a aferir a dimensão dos danos provocados como, acima de tudo, em encontrar soluções que não ponham em causa a continuidade da prestação dos Serviços de Saúde à população em geral.
Questão diversa e que indubitavelmente não teve a ver com nenhum reacendimento e (ou) recidiva do incêndio ocorrido a 4 de maio, foi um pequeno fogo, devidamente localizado e circunscrito, que ocorreu na tarde do dia 10 de maio, quando se trabalhava nas limpezas de remoção dos detritos do incêndio, onde foi usado um equipamento usual nesses tipos de trabalhos (maçarico) e que, internamente, foi prontamente resolvido pelos funcionários do HDES no âmbito do exercício das suas funções. Não obstante, o Agente da PSP que se encontrava no exterior do local onde decorriam os trabalhos de limpeza e remoção, entendeu, por sua iniciativa, solicitar a intervenção dos bombeiros, o que, como refere a peça, não foi necessário, porquanto, a situação foi controlada e extinta pelos próprios operários que estavam a desempenhar as tarefas de desmontagem e remoção. Tratou-se, assim, de trabalhos programados para uma área técnica do hospital, pelo que não existiu um novo foco de incêndio, mas sim uma consequência normal dos trabalhos que estavam a ser realizados e que deram origem a uma interpelação da Corporação de Bombeiros, por parte de Agente da PSP, que no local constataram que efetivamente não havia qualquer fogo que justificasse a sua intervenção.
Em conformidade com o exposto, realçando-se a justeza da resposta dada ao V. jornalista, bem como a comprovada desadequação do título da peça em causa, objetivamente difamatório e alarmista, vem o Conselho de Administração do Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada, EPER, ao abrigo do disposto no artigo 25º da Lei nº 2/99, de 13 de janeiro (Lei de imprensa) exercer o seu direito de RESPOSTA E RECTIFICAÇÃO, o que deverá seguir os termos e requisitos constantes do artigo 26º do diploma em causa.
Mais se requer que a presente resposta e retificação seja publicada com o mesmo destaque dado à notícia em causa, quer a nível de paginação quer ainda a nível de imagem utilizada na V. peça jornalística.”
Manuela Gomes de Menezes
A Presidente do Conselho de Administração